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Exército vai “fichar” quantas pessoas?

A intervenção militar no Rio já caiu no ridículo. A última patacoada é o flagra de soldados interrompendo o ir e vir de moradores de favelas da zona oeste, o que é evidentemente inconstitucional, e, qual num estado de sítio, fichando-os um a um. Ora, milhões de cariocas e fluminenses vivem em comunidades e periferias […]

9 comentários
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A intervenção militar no Rio já caiu no ridículo. A última patacoada é o flagra de soldados interrompendo o ir e vir de moradores de favelas da zona oeste, o que é evidentemente inconstitucional, e, qual num estado de sítio, fichando-os um a um.

Ora, milhões de cariocas e fluminenses vivem em comunidades e periferias consideradas violentas. O exército vai demorar mais de 20 anos se for fichar cada um.

É o uso de um tecnologia relativamente moderna (celular) para um método da idade da pedra. Olhem os soldados tentando comparar os moradores com algumas fotos impressas, como se fossem guardas de fronteira analisando o passaporte: com uma diferença, polícia de fronteira há muito tempo usa rastreamento automático para convalidar passaportes junto a um banco de dados, num processo obviamente informatizado.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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robertoAP

24/02/2018 - 13h06

Os milicos brazucas, fascitas,atrasados,burros e pobres, estão fichando a população com smartphones, hahaha….
Alta tecnologia no seu setor de Desinteligência.

James Stewart

24/02/2018 - 12h30

O mais curioso é a roupinha camuflada usada pelo soldado para ele se confundir com a vegetação :)

James Stewart

24/02/2018 - 12h20

O EBB-Exército Brasileiro de Bolsonaro et al deve fichar, pelo menos, 6.320.000 pessoas, que é a população da cidade do Rio de Janeiro.

Peraí!

A intervenção é no estado do Rio de Janeiro???

Então o EBB deve fichar todos os 16.718.956 cidadãos do estado do Rio de Janeiro.

Vai ter soldadinho fazendo serão pra cumprir a meta :)

Professor Mauro

23/02/2018 - 21h34

Durante a ocupação militar do Rio Eco 92 as tropas permaneceram no Rio de Janeiro em 1992 e 1993.
O Brizola fez duras críticas na entrevista com jo Soares confiram: Brizola acusou a REDE a REDE GLOBO nos arrastões planejados e remunerados pela emissora.
Nessa ocupação ocorreu o massacre de crianças que dormiam na calçada na Candelaria

Maria Thereza

23/02/2018 - 20h53

Como disse um comentarista, em outro site: os bandidos vão mesmo entrar na fila pra tirar foto. Piada pronta. Mas é fácil humilhar as pessoas que não tem quem as defenda. Se esses mesmos soldados tentassem entrar num dos locais onde estão os verdadeiros mandantes dos crimes, seria barrados por um leão de chácara. Não passariam nem na guarita.

Jorge

23/02/2018 - 19h44

Ótimo trabalho, o que o Cafezinho quer é o crescimento do estado crítico para o sistema falir e oferecer o socialismo como solução

    Layla

    24/02/2018 - 07h06

    Contra-Insurgência Centrada na População {Population Centric COIN} Understand Decide Detect Deliver Access {UD3A} Coleta de dados. Biometria {Biometric Exploitation}. Base de dados brasileira?

    Denyse

    24/02/2018 - 09h37

    O sistema já está falido!

ari

23/02/2018 - 18h45

Julgamento nos tribunais militares, licença para matar, revista em bolsas de crianças, hc coletivo, identificação de moradores…
Tenho lido dezenas de comentários na internet. Sobre a revista em crianças, um fala “eu diria a minha filha para mostrar a bolsa para o moço”. Outro não vê nenhum inconveniente no fato de a polícia entrar em sua casa sem qualquer motivo. A frase “quem não deve não teme” foi repetida à saciedade
Curioso: pelas fotos pode-se que todos são brancos, aparentemente com condição financeira razoavel e não moram em favelas.


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