Em mais um brilhante artigo publicado no blog Segunda Opinião, o professor Wanderley Guilherme dos Santos critica a narrativa de parcela da esquerda brasileira de que uma eleição sem Lula seria uma fraude.
Como Lula não poderá ser candidato na eleição de outubro, Wanderley defende que o ex-presidente aponte logo quem será seu candidato ou sua candidata presidencial.
De acordo com Wanderley Guilherme, “a vitória de um candidato ou uma candidata indicado/a por Lula, tendo abortado a festa conservadora ao exclui-lo das eleições, reduziria a estrume cavalar os votos fúteis de juízes boquirrotos”.
Entre os nomes que surgem como possíveis candidatos de Lula, figuram Manuela D´Ávila (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).
Leia abaixo o texto na íntegra.
Opiniões de um pequeno burguês
Por Wanderley Guilherme dos Santos
Lula não será candidato. Apesar da cristalina excepcionalidade de interpretações da lei e evidentes arranhões em sua aplicação discricionária, só há fraude eleitoral quando o eleitor é coagido, as urnas violadas ou o resultado adulterado. São mais de cento e quarenta milhões de eleitores já registrados. A ausência de Lula castra a liberdade de escolha de cerca de um terço deles, havendo sólido fundamento para a passionalidade com que reagem ao estupro. Fraude eleitoral, porém, não será.
Quanto mais cedo as legendas populares perceberem a extensão da materialidade do que elas próprias denunciam – comportamento seletivo de instâncias do Judiciário – mais clara se tornará a ineficácia de pressões externas para alterar decisões recentes. Os últimos fracassos se repetirão, com o risco nada desprezível de que a militância tenda a crescente desânimo. As tempestades bíblicas têm faltado ao compromisso de inundar as instituições coatoras e seria penoso, além de fatal, assistir ao raquítico desenlace de manifestações brancaleônicas.
Um líder da estatura de Lula, indestrutível encarnação da livre escolha de milhões de brasileiros, não deve permitir a figuras subalternas expropriarem-no de autonomia para decidir. Sair da disputa por acachapante submissão à sentença que o expulsa, seria desastroso. Rebelar-se, tolo e infrutífero. O fantástico cabedal de confiança de que dispõe acabaria abalado, pois não existe derrota vencedora senão na esfarrapada desculpa de perdedores crônicos. Não é próprio de líderes populares transferirem ao empenho dos liderados a responsabilidade pelo sucesso de uma causa; no caso, garantia legal da candidatura Lula à presidência. Especialmente quando se tem por certo que a derrota jurídica é inevitável. O desbloqueio das candidaturas populares ocorrerá, quer por decisão antecipada de Lula, quer por insuperável imposição legal: Lula não será candidato. O amargo de uma causa perdida arrisca atropelar o entusiasmo dos responsabilizados, abandonando aos adversários a arena que mais temem: a competição por votos. E o infeliz refrão de que eleição sem Lula é fraude acompanharia o féretro de uma campanha esquizofrênica, intrinsecamente contraditória.
Ao contrário, a vitória de um candidato ou uma candidata indicado/a por Lula, tendo abortado a festa conservadora ao exclui-lo das eleições, reduziria a estrume cavalar os votos fúteis de juízes boquirrotos. O jogo pede uma intervenção decisiva na estratégia: superar o cerco de bispos dogmáticos e submeter um rei faz-de-conta, quase tísico, a constante ameaça de cheque mate. Preso ou solto, vivo ou morto, Lula, sua rouquidão e surpreendentes analogias, apavoram os grandes.
Embora conquistando degraus na escala de renda e prestígio, Lula manteve-se atado ao fio terra que o conecta ao insubornável faro político dos desvalidos. Não se justifica reduzi-lo a intérprete de um dos segmentos do seu eleitorado. Mais do que os conselhos de uma classe média ilustrada e brava, a arriscar apenas o voto, é a expectativa de emprego, comida, saúde, educação, segurança e habitação que orienta a escolha dos grupos vulneráveis. Se os benefícios da vitória são imponderáveis, o custo da derrota é certo e bruto. Não há conciliação digna com o adversário nem é conveniente alimentar um radicalismo encurralado pela legislação.
Interromper a catástrofe social impondo indiscutível derrota eleitoral à reação aponta para objetivo constitucional e razoável. Contudo, é indispensável inaugurar, sem tergiversação, persistente propaganda em favor de eleições conforme a legislação em vigor, sem casuísmos urgidos pela oscilação das pesquisas. Nem antes e nem, definitivamente, depois da votação. A lei está a favor das expectativas dos desvalidos. Opor-se a ela, difamando as eleições, não passa de grosseria contra a totalidade do eleitorado brasileiro.
Casé
05/05/2018 - 11h00
O mal desse país é o populismo! Tremenda prosopopéia pra defender quem todos já sabem que é criminoso?
Eleição na Alemanha nazista sem Hitler era fraude!
carlos felipe requião
16/02/2018 - 14h24
Tenho a maior admiração pelos defensores do Lula, que o identificam como um lider nato, um brasileiro interessado no seu país, enfim, as qualidades positivas são divulgadas e propagadas, no sentido de formar opinião a respeito desse ex-presidente; Digo apenas que o menino que vendia laranjas em Santos, que viajou em péssimas condições de Pernambuco para o sudeste, que recebeu pouca proteína na infância, que conseguiu terminar um curso no Senai e trabalhar como torneiro mecânico, que percebeu vantagens na vida sindical, que se tornou porta-voz dos metalúrgicos, que participou na fundação de um partido, oPT, com a fina flor das esquerdas brasileiras e simpatizantes, alcança a presidência do Brasil e faz fiasco, permite que transformem o PT numa quadrilha de malfeitores, ombreando-se a eles, e……para concluir…..chega _a humilhação de ser condenado em duas instâncias por malfeitos é, fundamentalmente, um idiota
Eduardo
16/02/2018 - 11h49
Lula é um dos maiores líderes benfeitores populares do mundo pós-Cristo! Mesmo com culpas não pode ser lançado, entregue aos famigerados leōes da política e da suposta justiça brasileira!
Alexandre Souza
16/02/2018 - 13h55
Então você não acredita no Estado Democrático de Direito, ao menos quando trata de “líderes benfeitores populares”??
Eduardo
16/02/2018 - 11h27
Caro Professor, Brilhante é o senhor , assim o vejo! Mas penso que não devemos menosprezar estratégias. O momento é de embate com uma justiça que se mostra interesseira, parcial, elitizada, corporativa e corajosa em sua defesa. Contra esse monstro valem todos os argumentos quando se trata de enfrentá-los. É triste a afirmação, caro professor, mas jà não temos justiça. Quem deve e muito ao povo é nossa suposta justiça e não o contrário. O momento deve preocupar a suposta justiça e não so provável candidato do do povo! Se um candidato certo é impedido por uma suposta justiça eleitoral, sem provas previstas na constituição, caro professor é ”Fraude Sim”.É fraude no processo, não nas urnas. A estratégia daqui a 2 meses mais, ou até menos, pode sim,caro professor, ser a indicação e uniāo pelo andidato do povo, mas, neste momento o monstro é a suposta justiça! É o que penso.
Célia Aly
16/02/2018 - 09h16
Muito estranho, este artigo! Não gostei!
Ele ajuda a enfraquecer a força da esquerda, na resistência contra o estado de coisas em que nos encontramos.
João de Paiva,
16/02/2018 - 05h54
E ‘O Cafezinho’ embarca na onda desses ditos “acadêmicos esquerdistas”, os quais usam a chamada ‘blogosfera progressista’ como escada, para pavimentar e manter transitáveis as largas avenidas que os unem aos veículos do PIG/PPV onde são ‘arroz-de -festa’, sempre solícitos aos convites para entrevistas, as quais eles aproveitam para divulgar artigos e livros.
Wanderley Guilherme dos Santos, Aldo Fornazieri e smilares são as Lucianas Genro e PSÓIS da Academia. Doloroso é ver O Cafezinho, o GGN e o Brasil 247 entubarem a manipulação desses ditos “intelectuais esquerdistas”; nem falo do Conversa Afiada, que sempre leio com desconfiança justificada.
WGS – assim com AF e outros – sabem muito bem dos crimes e fraudes perpetrados pela ORCRIM Fraude a Jato para impedir o Ex-presidente Lula de se candidatar. E mesmo assim de forma hipócrita e vil, WGS ainda tem o descaramento de afirmar que uma eleição sem Lula não é/será fraudulenta. A vergonhosa contradição mostra exatamente o caráter (ou afalta dele) que é marca registrada desse “cientista político”. Nota ZERO para o autor e para os blogueiros que se deixam manipular por esse tipo de pseudo-intelectual-acadêmico-cientista.
Ajsbuarque@ig.com
16/02/2018 - 05h42
Respeitosamente, eleições sem Lula é fraude SIM!
Como aceitar a usurpação da vontade popular no retorno de Lula ao Planalto de uma forma democrática e vir afirmar que não se trata de uma fraude?
É hora de defender o DIREITO de Lula ser candidato. Unir discursos e narrativas. Chega de invencionices e arbitrariedades jurídicas sucessivas cometidas contra Lula!
A Soberania Nacional está em jogo!
É preciso ter estratégia e sermos firmes com nossos propósitos. Defender a candidatura de Lula é denunciar o Golpe Jurídico Midiático.
Não estamos precisando de artigos e teses políticas bem escritas nesse momento. Estamos precisando é mobilizar a população.
assim falou golbery
15/02/2018 - 23h35
a esquerda brasileira se finge de besta. Se Lula não for candidato 99% dos lulistas irão votar em Bolsonaro com um simples objetivo: com menos de 3 anos de governo o povo irá derrubá-lo e eleger Lula o REi do Brasil
Jose carlos lima
15/02/2018 - 23h32
Difamando uma eleiçāo em que os eleitores de Lula estao tendo o cadastramento biometrico recusados
Em que a Dodge carro velho nao quer o papelzinho do Brizola pq os golpistas querem fraudar o pleito
Em que o Judiciario monta uma farsa pra impedir Lula assim como essa mesma elite do atraso fez o mesmo com JK
Sera que o Wanderley ta com Alzheimer e alguem escreveu no lugar dele
Desobediencia civil ja e a luta por Lula
Alias eh perda de tempo a esquerda se iludir com essa eleicao …os golpistas nao vao soltar a rapadura tao cedo…no minimo 20 anos de taca no povo e Wanderley sabe disso
John Player
15/02/2018 - 23h24
Os líderes da esquerda vão convocar a massa num movimento organizado e ir pra rua defender a candidatura do Lula? A esplanada estará cheia pra retirar um a um dos golpistas do legislativo e judiciário? Fizeram isto pra salvar o golpe contra Dilma? A resposta nua é crua é: NÃO. Protestar no teclado continuará empreendendo derrotas e mais derrotas pra esquerda.
Tendo em vista isto, e que o golpe aplicado é e sempre foi para eliminar Lula, ele sendo culpado ou não, chegou a hora de decidir. Ou ca** ou sai da moita! Se os líderes da esquerda não comandar pra rua organizadamente, então que deixe o caminho livre para que outro candidato da esquerda possa concorrer e tentar tirar o poder da mão destes facínoras neoliberais. Pq o Lula já está fora do pareo na atual conjuntura.
Fernando
15/02/2018 - 19h22
Lula elege um “poste”. Elegeu Dilma. Lula precisa manter-se como candidato até as últimas consequências, pois isto expõe o golpe jurídico e midiático. Indicar um “poste” agora é capitular diante de uma flagrante injustiça. A injustiça contra Lula deve ser exposta até o final da campanha. O que é necessário é uma frente nacionalista e de esquerda unida por um programa de governo comum que restitua a entrega do patrimônio nacional, exclua a indevida influência dos EUA no governo brasileiro e busque a retomada do crescimento nacional através de uma política de redistribuição de renda. Lula como grande líder está voluntariamente indo para o sacrifício em nome do Brasil e dos brasileiros.
Clayton
15/02/2018 - 16h08
Lula / Requião e não sendo, Requião / Haddad!
E no mais;
Cardoso foi o “Pau de sebo” da Dilma e do PT!
Haddad é o “pau de sebo” do Lula/PT!
Mercadante, o sebo do PT!
Clayton
15/02/2018 - 16h02
Manuela, eleita presidenta? ?
Haddad, eleito, ele que teve 14% em SP ?
Ciro, os eleitores do todo do PT votariam no CIRO, e esse recomporiam com o todo do PT…??
Alexandre Souza
15/02/2018 - 15h22
Os comentários aqui quase todos variam entre a histeria e o delírio. Pensando bem, o segundo artigo, o do Padilha, vai mais ao caso.
Ah, se toda a esquerda no Brasil fosse como o Fernando Gabeira e o Cristovam Buarque…
Alexandre Souza
15/02/2018 - 15h16
Uma pérola de cinismo, isso sim. As pessoas sabem que Lula é culpado do que foi acusado, e que novas condenações (por outros juízes) virão. Chega de relevar tudo em nome da Causa!
Sugiro aleitura do artigo intitulado “Meu caro amigo”, do Ricardo Rangel, e também o do “Dorothy, Palocci, Lula e o planeta Clarion”, do José Padilha, ambos publicados em O Globo.
P.S. O que não falta por aí é “democrata” chamando os outros de “golpistas” enquanto apoia a ditadura na Venezuela e em Cuba.
Erico Martins
15/02/2018 - 18h41
Cínico é você alexandre. Todos sabem que Lula é culpado!? Você quer dizer todos o calhordas, como você, que apoiam a corruptocracia do PSDB/PMDB ficam repetindo que Lula é culpado na esperança de que alguém acredite. Não tive estomago para ler os artigos até o final. Os procuradores corruptos e canalhas da farsa a jato não foram capazes de apresentar nem uma evidência em suas acusações, muitas delas tão ridículas que são atestados de cretinismo. Se tivesse um mínimo de decência você admitiria que sabe que os promotores e juízes são apenas um bando de depravados e corruptos que integram a organização criminosa PSDB, que eles estão deturpando estuprando o sistema judiciário para perseguir pessoas inocente e assim beneficiar a gangue da qual fazem parte e que você aprova toda essa calhordice por seu um mau-caráter.
Alexandre Souza
15/02/2018 - 20h37
Todos incluindo você, Erico. Você ainda vai ter que xingar muitos juízes nos próximos meses. Seria uma grande, imensa conspiração? Ora, a Dorothy é tão convincente assim??
E quem votou no PMDB foi você, não eu. Não tenho partidos que me representem no país de 2013/2014. Quem sabe agora…?
ari
15/02/2018 - 19h41
“As pessoas sabem que Lula é culpado do que foi acusado”
As pessoas, menos a elite do direito brasileiro e milhões de outras pessoas que se deram ao trabalho de ler a sentença do circo de Curitiba e acompanhar os votos dos 3 Patetas
Ricardo Cebalho
15/02/2018 - 15h13
Qualquer que seja o candidato vai trazer divisão da esquerda, e nenhum conseguirá agregar eleitores como LULA. Estamos em um momento crucial para o futuro do Brasil e nunca tivemos tanta união das esquerdas quanto agora. O PT e todos os outros partidos que apoiam LULA devem apoiá-lo enquanto tiver possibilidade, Neste ínterim elaborar um plano de governo pautados por todos os partidos inclusive pelos movimentos de apoio, caso seja realmente impedido, antes de indicar alguém fazer um referendo para ver qual o candidato mais viável e comprometido com o plano elaborado, e todos apoiá-los, e não dar chance para a direita
Porque eles vão conseguir outro Cóllor para usá-lo como marionete teleguiado, e vão trabalhar sujo para elêge-lo. Todos têm que entender que temos uma oportunidade de ouro de fazer uma derrota fulminante da direita
El Bartho
15/02/2018 - 15h06
Creio que o pres. LULA deveria manter sua candidatura até o limite, porém deveria desde já definir um VICE (Boulos, Stedile ou Rui Costa Pimenta) para radicalizar (a esquerda é muito previsível) A situação dos golpistas está muito cômoda, está na hora de dar-lhes uma real preocupação, se é ruim com LULA pode piorar…..O que a esquerda deveria fazer era usar os melhores nomes para conseguir a câmara federal. Em tempo aposto que o verdadeiro candidato da direita será álvaro dias, estou errado?
João Ostral
15/02/2018 - 14h15
Em suma, o que o Wanderley prega é que a esquerda não pode dizer que as eleições de 2018 serão uma fraude sem Lula e ao mesmo tempo disputa-la. O problema é que se tiver uma chance das esquerdas vencerem elas não se realizarão. O golpe não veio para perder. Na verdade a “democracia” em que vivemos é que é uma fraude.
Alexandre Souza
15/02/2018 - 16h01
Nossa democracia é imperfeita, e isso nada tem a ver com a condenação de Lula; fraude mesmo é a da Venezuela, que, vale destacar, é apoiada por muitos “democratas” daqui e de lá.
Carlos Dias
15/02/2018 - 14h03
O professor Wanderley esquece uma premissa básica (e que, não sendo alteradas as correlações de forças permanecerá válida): o sistema judiciário corrompido não desistirá de atacar os petistas. Barrando Lula, seguirá no encalço de todo aquele que poderá herdar o grande legado.
Não. Decisivamente, não!
Dilma foi perseguida implacavelmente enquanto estava no governo, e a juristocracia já tem engatilhado suas armas pra cima de Haddad, Gleisi, Lindiberg.. Não há escapatória.. estamos num momento em que qualquer recúo, por menor que seja, significará a derrota.
Por outro lado o professor também parece não ter notícia ou desconsiderar que os setores golpistas (me refiro ao time de curitiba) está num momento de fragilidade com as “provas” que diziam ter sob forte descrédito (seria o momento de toda esquerda e blogosfera atacar por esse flanco)
Alan Souza
15/02/2018 - 14h33
“Qualquer recuo significará a derrota” – meu amigo, isso se a derrota dependesse de nossos movimentos (nós=apoiadores do Lula). Barrar a candidatura de Lula ocorrerá quer a gente queira e consinta ou não. Ninguém perguntou nossa opinião antes de condená-lo, e nunca se preocuparam com qualquer coisa que vier se ele for impedido de concorrer. Se houver uma guerra civil, os donos do golpe aceitarão sem titubear, como um efeito colateral necessário pra se livrar do Lula.
Carlos Dias
15/02/2018 - 14h41
Há fatores que não controlamos (a grande maioria), mas há fatores que ainda controlamos.
Recur da candidatura Lula sera coroar de êxito (e mesmo fortalecer) o consórcio juridico golpista.
Não se faz concessão quando não se tem nada a ganhar nem o que conceder.
Alexandre Souza
15/02/2018 - 17h20
“consórcio juridico golpista”… Meu Deus…
E quem faria parte de tal organização demoníaca, Carlos? Todos os juízes que já condenaram e ainda devem condenar Lula? Os procuradores e policiais federais? Os delatores, entre os quais Palocci?
Carlos Dias
15/02/2018 - 18h48
Quer os nomes?
JOÃO CARLOS
15/02/2018 - 13h54
DEFENDO LULA PELA SUA LUTA FRUTÍFERA . É UM MARCO, UM FAROL LUMINOSO QUE CONDUZ OS PERDIDOS À TERRA SEGURA. NO ENTANTO, ACHEI A MATÉRIA A MAIS EXEMPLAR PARA O MOMENTO POLÍTICO DO PAÍS. BRILHANTE COLOCAÇÃO . É PRECISO ACEITAR QUE GANHAREMOS TEMPO SE CONSTRUIRMOS UM CANDIDATO QUE SIGA A LINHA DAS PRINCIPAL IDEAIS SOCIOECONÔMICAS QUE O GRANDE LULA SEMPRE TEVE. ELE NÃO VAI SER O CANDIDATO . DE UM JEITO OU DE OUTRO CASTRARÃO NOSSOS SONHOS. VAMOS OCUPAR OS ESPAÇOS VAZIOS ANTES QUE O INIMIGO OS OCUPEM. VAMOS NOS REORGANIZAR .
jesuitasousa
15/02/2018 - 13h03
A bomba relógio…..As “provas” falsas de Sérgio Moro contra LULA INOCENTE
“O Drousys é o programa que eles falsificaram. O que eles não deixam de jeito nenhum a defesa de Lula acessar é o MyWebDay. O Drousys era um programa de troca de mensagens, como o Outlook. O MyWebDay – um tipo de Excel – é que era usado para os lançamentos contábeis (e exigiam senha para acessar). Escondem esse programa pq (i) provaria a incocencia de Lula; e (ii) entregaria a roubalheira de juízes, procuradores e tucanos”, detalhou Romulus Maya.
https://www.esmaelmorais.com.br/2018/02/provas-falsas-contra-lula/
Pedrão Paulada
15/02/2018 - 13h39
Romulus e Calazans dois heróis sob ameaças internas e externas, aconselhados por agente da PF a não virem à colônia sob risco de morte.
JULIO CEZAR DE OLIVEIRA
15/02/2018 - 12h57
Fico analisando as falas de vocês e percebo que não estão levando uma coisa em consideração,o grande problema de lula apoiar esse ou aquele candidato é que o partido desses candidatos também vão querer se perpetuar no poder,vaidade que lula não demonstrou ter quando permitiu que a dilma fosse a candidata do pt na última eleição.
Não adianta o lula apoiar um candidato que depois va deixar o rabo dele fritando na geladeira para terem chance de se reeleger?
É preciso que o candidato tenha compromisso de desmascarar essa farsa e tenha também coragem de fazer um plebiscito para que o povo anule também essas vendas deste governo corrupto do temer
Ricardo Cebalho
15/02/2018 - 12h38
Lula pode até não ser candidato, mas não é o momento certo para desistir da candidatura, O nome de Lula e o principal chamamento para eleitores aderirem a chapas esquerdistas, devemos continuar apoiando-o até o momento que não tiver mais alternativa, após isso a esquerda deve fazer um referendo para saber o candidato mais viável e todos apoiarem um só candidato.
beth
15/02/2018 - 13h12
De acordo. No momento, o chamamento de Wanderley soa artificial e ingênuo demais, para dizer o mínimo. Diz ele que a castração da vontade de um terço dos eleitores não é uma fraude eleitoral, aferrando-se ao conceito padrão de fraude eleitoral. Pois eu digo que é fraude, sim, já que o candidato preferido desse terço do eleitorado está sendo alijado da disputa na base de fraude jurídica.
Esperar que os candidatos citados tenham alguma chance de vitória, recebendo uma gigantesca transferência de votos apenas por terem a benção de Lula, contra as forças golpistas encasteladas no Judiciário, no MPF e na mídia, é chamar os leitores e militantes progressistas de tolos, prof Maringoni. É óbvio que nenhum desses nomes, isoladamente, terá o poder de atrair a maioria dos votos destinados a Lula e, muito menos, o poder para vencer o golpismo cavalar que assola as nossas instituições.
Derrubar qualquer um deles, no meio da campanha, será facílimo para quem já tiver a seu favor as derrotas de uma presidente democraticamente eleita e do líder Lula. Como resultado, teríamos um cenário de total derrota das forças progressistas: vitória da direita em eleições validadas por nossos votos de otários.
beth
15/02/2018 - 14h08
correção: prof. Wanderley e não prof. Maringoni
Alan
15/02/2018 - 12h26
“superar o cerco de bispos dogmáticos e submeter um rei faz-de-conta, quase tísico, a constante ameaça de cheque mate”
Modelos acadêmicos de ‘golpe de estado” pertencem mesmo à academia, vítima, coitada, há 70 anos, de operações psicológicas. Nossa Universidade, um sonho de Bolonha, transformado em sonho de bolor. Expressões de eventos como “terrorismo”, “crise humanitária” ou “golpe de estado” há muito não passam de meras etiquetas para military deception (MILDEC). O que aparece como um “golpe de estado” tolda a verdade de uma hierarquia de logros militares. Sob todo “golpe de estado” tem curso uma efetiva, importante e consequente derrota geopolítica e estratégica nacional. Procura na História uma exceção, vê se infirma a regra.
Ruy Mauricio de Lima e Silva Neto
15/02/2018 - 12h18
Tudo bem, mestre. Quem sou eu para desdizê-lo?Faltou porém dizer que se o estupro é inevitável, e parece que é mesmo, ou seja, o absurdo de Lula preso e inelegível, este anúncio que ele com certeza fará de um sucessor, de alguém afinado com idéias idênticas ou semelhantes aos da candidatura que ele representa, deve ser o mais postergado possível.Deixa lá para o prazo em que as candidaturas têm que estar definidas que, se não me engano, é 15 de agosto. Anunciar agora este nome será forçosamente assistirmos a 8 meses consecutivos, diuturnos, de difamações, calúnias, arbitrariedades, manipulações jurídicas e midiáticas que mais uma vez tentarão levar parcela ponderável do eleitorado ao repúdio e ao desprezo deste “herdeiro de Lula” ou do “lulopetismo”.Não tenham a menor dúvida. Se este nome vier a ser imediatamente do conhecimento da opinião pública, em questão de horas serão conhecidas, nas chamadas “redes sociais” fotos (foto-montagens, é claro) de sua esposa sendo enrabada pelo motorista de sua fazenda, em Goiás, cópias autenticadas por “peritos” de grandes negociatas que fez, em 2015, com a BR-Distribuidora, listas “manuscritas” de propinas que recebeu do Banco do Brasil em 2008, e por aí vai. O poder deles na confecção de “provas”, como sabemos, é ilimitado. E além disso, como se já não bastasse, tem a tal “convicção” dartagnolesca e a “teoria do domínio do fato” joaquinista.Pobre diabo de País. Pobre diabos da classe média.
Guilherme
15/02/2018 - 12h52
Clap! Clap! Clap!
beth
15/02/2018 - 14h11
Aplausos! O infeliz herdeiro será bombardeado de tal maneira que é capaz até de ter sua prisão decretada pela Raquelita Dodge, tão ávida carcereira quando se trata de gente contrária ao seu vampiresco chefe.
Jaciara Siqueira Coelho
15/02/2018 - 12h08
José Ricardo escreveu o que eu penso. É desalentador a postura dos lulistas, ressalvando que o PT não se reduz ao lulismo. Acreditar que Lula é a única liderança é apostar no populismo que não liberta. Lula nunca se colocou no campo da esquerda, deu várias entrevistas negando, apesar de possuir uma grande sensibilidade social, de uma inteligência singular na política, mas não é a única alternativa que temos. Temos sim, outras lideranças importantes no campo progressista, Ciro Gomes é uma delas. Por que o candidato para presidente tem que ser da legenda do PT?
A escola de samba Paraiso do Tuiuti deu o recado: a liberdade se conquista com a luta de muitos. Não precisamos de líder carismático. Precisamos nos unir para derrotar o candidato da elite desse país, seja ele quem for…
Ruy Mauricio de Lima e Silva Neto
15/02/2018 - 12h22
Não, não tem que ser do PT. Mas ao que parece só me restam dois nomes de expressão nacional capazes de levar o país a seu rumo anterior de progresso e inclusão – Ciro e Requião. Os outros demais, ótimos, também, que existem, por ora são ainda um tanto “verdes” e desconhecidos desta nação de 150 milhões de eleitores.
beth
15/02/2018 - 14h22
É claro que não tem que ser do PT. Mas é bom lembrar que o PT levou quase três décadas de muita luta e ferrenho combate para chegar ao poder, driblando a mídia hegemônica e as arapucas da classe dominante. Isso porque contava com Lula, uma liderança como poucas que já surgiram no Brasil e talvez no mundo (independente de todos os eventuais “desvios” políticos que possamos apontar em sua postura). Ninguém pode negar que precisamos hoje, mais do que nunca, de uma liderança forte, que conte com o respaldo de dois mandatos cumpridos, dos quais saiu com 89% de aprovação popular.
Eu adoraria não precisar pedir a um homem da idade de Lula que siga a enfrentar os leões e faça mais esse sacrifício. Mas não vejo alternativa válida.
Nesse ambiente pós golpe, os candidatos de outras legendas me parecem ter a força política de crianças de pré-escola, colocadas diante das pressões de um estado em que a Constituição nada mais vale e um simples delegado de polícia ou juiz de segunda instância pode derrubar políticos como numa brincadeira. Vamos jogar tudo o que foi conquistado no lixo e começar novo ciclo de 30 ou 40 anos para retomar o estado das mãos da máfia que o domina? nada sobrará para ser governado nas próximas gerações, apenas o caos de um país dominado pelos mercados. Deixemos a birra da esquerda antipetista para quando o jogo democrático estiver de volta, por favor.
claudio
15/02/2018 - 12h05
De jeito algum Sr. Vanderley. Afinal qual é seu jogo
Primeiramente quero dizer que isso é tudo que eles querem, LULA fora já.
Imagine um rocha de gelo no freezer, e você desliga algumas horas antes do seu uso. Então ela terá sua serventia ainda que tenha resfriado um pouco. Mas se você desligar o freezer antes, o que você encontrará será apenas uma poça de agua, caso o mesmo não tenha um furo.
Se o Lula indica alguém agora, então ele sairá do foco, cairá no ostracismo político da grande mídia golpista, longe das manchetes, holofotes, restando apenas resíduo das mídias do bem, que como o gelo irá se derreter. E caso ele indique alguém agora, esse possível candidato, até que poderá sobreviver por algum tempo, até que, sem o respaldo politico do Lula, o mesmo também irá se derreter qual a pedra de gelo, pois o freezer será desligado, e a derrota será inevitável. Portanto, LULA até o final, e só e somente lá é que ele deve indicara o candidato. Claro é, que ele já saiba com antecedência o nome dos prováveis sucessores e realize diversas gravações a respeito com os possíveis candidatos, pois na prisão eles não deixarão. Agora uma coisa: Lula, é pra você: Cuidado com aquele que embora de boa índole, se acovarda em não apoiá-lo, esperando ser o herdeiro de seu eleitorado, e já tenha seu nome lançado. Tenho certeza que o senhor sabe de quem estou falando. Do resto, penso que não seja obrigatório que o candidato seja do PT, mas que o vice seja, e que tenhamos o apoio de toda a esquerda e de todos os homens e mulheres de bem deste Brasil que vibrou com a vitória da “Paraiso da Tuiutí”.
Izaías Almada
15/02/2018 - 12h18
Bem pensado Cláudio. A grande pedra no sapato da direita ainda é o ex-presidente Lula e ele deve seguir em frente. Os possíveis candidatos indicados pelo professor, se bem entendi, embora não sejam citados no seu texto propriamente dito,
não vingam: Manuela, inexperiente; Haddad, mesmo com a experiência de ministro e de prefeito, ainda não empolga boa parte do país. E Ciro Gomes, fora de questão: oportunista e boquirroto
Ruy Mauricio de Lima e Silva Neto
15/02/2018 - 12h30
Certamente, Claudio. É absolutamente essencial que Lula esteja gravando JÁ, IMEDIATAMENTE, uma série de videos, não apenas relacionados com sua eventual (e improvável) campanha, como espertamente detalhando o apoio a seu sucessor por ele escolhido (por ele e sua “entourrage”, é claro), aspectos principais e relevantes do passado político deste escolhido, suas idéias que contam com o seu apoio, por aí vai. É absolutamente indispensável que estes videos estejam sendo gravados A PARTIR DE HOJE (uns 20 ou 30 deles), porque depois da Papuda, meu caro, ou de Curitiba, ou de Bangu-8,no máximo o João Dória levando-lhe chocolates e cigarros, como prometeu. Se bem que promessa de João Dória, não é?…
Reginaldo Gomes
15/02/2018 - 11h48
Vou mandar uma fake news pra direita se desesperar e ter um infarte.
” LULA VAI APOIAR DOIS CANDIDATOS DA ESQUERDA , ELE QUER BARBA E CABELO , SEGUNDO TURNO CANHOTO, SÓ PROGRESSISTAS. ”
(pelo andar da carruagem, ele consegue)
Norberto Chemin
15/02/2018 - 11h42
São dois aspectos desta situação que precisam ser considerados. Primeiro, a perseguição a uma grande liderança, que representa um projeto voltado à maioria dos explorados e excluídos deste país.
Segundo, o processo eleitoral em si. Se nosso foco for meramente eleitoral, temos candidatos do partido cumprindo este papel, no pleito municipal, estadual e federal. Isso poderia contemplar nossa ânsia de mudança? Nesta lógica, a eleição presidencial também nos satisfaria. Mas, creio que a briga é maior do que isto. O avanço da consciência se dará no embate político e não na colocação de um voto na urna.
Alberto Felippi
15/02/2018 - 11h39
Bom, primeiro o Wanderley gosta de andar na contra mão das opiniões. Sempre foi seu estilo. Não sei se faz isso para criar uma opinião diferente da maioria ou chamar atenção sobre ele. Segundo, O que Wanderley entende de estratégia ou tática política, comparando com minha vó, ela entende muito mais do que ele. O professor nunca entendeu de estratégia e escreve o que lhe vem à cabeça. E em terceiro lugar, Wanderley está superado em suas opiniões por outros intelectuais. Ele deveria ir para casa e ler o Globo ou a Folha em sua cadeira de balanço, talvez ganhe mais…
Ivone Chagas
15/02/2018 - 11h32
Senti_me ignorante, na leitura de seu texto . Seja por sê_lo na área política, seja pelo elevado nível de seu português. O fato é que_ escritor para os mais cultos _ meu comentário só pode atingir minha ignorância. ..
José Ricardo Romero
15/02/2018 - 11h28
A direita, os fascistas, mídia e judiciário estão dando um banho nas esquerdas e nos progressistas. Estão claramente empurrando com a barriga a “questão” Lula para desarticular a organização das forças democráticas em torno de um nome que poderá ter o apoio de Lula (se é que sua vaidade vai permitir; ele se acha deus e continuará lá do fundo do calabouço a gritar: vocês me devem um pedido de desculpas… ridículo). As forças populares, políticas, anti golpe estão quase inteiramente tomadas por esta ideia fixa da candidatura do Lula, como que se ele sendo eleito, iria conseguir resolver os problemas trazidos pelo golpe. E a direita deita e rola dando gargalhadas na ingenuidade dos corretos “democratas”. De fato, como foi dito pelo Wanderley, não há conciliação possível com a direita e não será a graça e o charme da doce presidenta do pt que colocará um presidente e um governo capaz de enfrentar esta escumalha fascista. Enganados todos pelas manobras direitistas, havendo eleições e eleito um dos deles, restará quem ou o que para protestar?
Carlos Dias
15/02/2018 - 13h43
Ahh demorou pra escrever tanta idiotice?
José Ricardo Romero
15/02/2018 - 15h12
Porque você não contesta minhas ideias? Poderá ter uma resposta civilizada, concordando ou não com você. O que vou ter que fazer, esperar a roda da história para mostrar a você que eu tenho razão ou você poderá iluminar-me com argumentos inteligentes?
twoprong
15/02/2018 - 11h26
Não é “imposição legal” é imposição judicial.
Pedrão Paulada
15/02/2018 - 11h20
Os brasilianistas ianques podem conhecer melhor o Brasil do que nós mesmos, mas tem uma coisa que eles temem e desconhecem. O povo.
Pedrão Paulada
15/02/2018 - 11h12
Tem gente subestimado a força popular de Lula. É desconhecimento do que está hibernando na periferia. As faixas das favelas são um aviso. Duvido que a juristocracia tenha coragem de prender Lula. São covardes por natureza. No máximo Fux cumprirá seu papel de Caifas, tirando de Lula seu direito constitucional de concorrer e do povo de escolher seu representante. Trocar de candidato agora, sem mais, é negar o lawfare que Lula, e por quê não dizer, seus advogados estão sofrendo. Lula elege um poste uma semana antes do pleito. Vai ser uma chuva de votos igual aos da escola de samba campeã do povo, Paraíso da Tuiuti. Substituir Lula como candidato, é o que mais desejam os seus algozes.
Por fim, o que o povo fez por Chaves em Caracas, será uma parcela do que o oprimido, esfolado e subjugado brasileiro fará por Lula.
Weber
15/02/2018 - 09h54
Acho que a razão é segurar ao máximo uma alternativa para que não seja está alternativa bombardeada pela mídia com fake news diariamente. Próximo às eleições terão pouco tempo para fazer algo.
Pedrão Paulada
15/02/2018 - 11h46
Exato. O inimigo está preparando-se há muito tempo, para todos os tipos de cenários. Então, a maior arma do exército em desvantagem, será a imprevisibilidade e a surpresa de última hora. Ou já esqueceram da Paraíso da Tuiuti e a não reação dos comentaristas globais? Isso que deve ser levado em conta para vencer o inimigo. A não reação frente ao desconhecido. Hitler, foi surpreendido pelos russos por ter subestimado o clima e os cães de Pavlov.