Segue mais um registro para as historiadoras do futuro. João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, homem inocente, preso sem nenhuma prova, está encarcerado há quase 3 anos em prisão cautelar.
O texto do “blog do Fausto”, que se notabilizou como um dos porta-vozes oficiais da Lava Jato, num lapso freudiano, chama o TRF4 de Porto Alegre, de “tribunal da Lava Jato”.
Pois bem, o “tribunal da Lava Jato” mais que dobrou uma das condenações em primeira instância de Vaccari. Esse é o regime de exceção implementado pela Lava Jato. O tribunal de recursos, ao invés de oferecer uma oportunidade para o cidadão reverter uma sentença injusta em primeira instância, aprofunda o arbítrio desta.
É um tanto triste ainda que Vaccari seja obrigado a ter como advogado Flavio D’Urso, um ultra-direitista cujo entorno de amigos deve festejar a prisão de seu cliente. D’Urso não frequenta, certamente, nenhum dos eventos organizados pela rede de advogados que cerca Cristiano Zanin e, portanto, faz uma defesa técnica absolutamente fria, o que é útil somente para a Lava Jato, que despreza o direito e a Constituição.
É mais triste ainda olhar a atuação do ministro Luis Fachin, do STF. Ele não quis prender Aécio, soltou o capanga de Michel Temer, Rodrigo Loures, preso com uma mala de 500 mil reais, soltou a irmã e o primo de Aécio (este também preso com 500 mil reais)…
Vai manter Vaccari em prisão cautelar?
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Preso preventivamente desde abril de 2015, Vaccari recorre ao Supremo
O ex-tesoureiro do PT, condenado a 24 anos pelo Tribunal da Lava Jato sem trânsito julgado, está encarcerado por medida cautelar
Luiz Vassallo
12 Fevereiro 2018 | 17h20
Chegou às mãos do relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, no dia 8 de fevereiro, um habeas corpus da defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso quer que a prisão preventiva do petista, que já dura dois anos e 10 meses, seja revogada. Vaccari foi absolvido duas vezes e e teve sua pena de 10 anos mais do que dobrada, para 24, pelo Tribunal da Lava Jato. Ainda restam à defesa embargos no âmbito do TRF-4 antes que os desembargadores determinem a execução da pena.
“Primeiro, essa prisão é injusta, por conta da desnecessidade da prisão preventiva, e também a ausência do trânsito em julgado, cuja execução provisória é inconstitucional. A defesa do Sr Vaccari continua a lutar contra essa grande injustiça que ele ainda suporta.”, ressalta o defensor do petista.
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Rosane
24/07/2018 - 08h31
Essa Justiça é corrupta epartidária. Para Aécio, Temer, Richa, Alckmin, Serra e outros há provas, mas estão todos soltos!
Eifa
12/06/2018 - 22h57
Já vi ladrão ter vítima, mas fã-clube é a primeira vez.
Eduardo
15/02/2018 - 17h27
Idiota! Imbecil! A OAB não está aí para defender corruptos ou corruptores! Meu cão de estima sabe disso! A OAB está aí para organizar e orientar as atividades e os direitos e obrigaçōes de seus advogados membros, alêm de cumprir funçōes relevantes para a organização da sociedade e do estado. É estranho sim que ela não se manifeste diante de tamanhas violaçōes de direitos humanos, e agressōes criminosas dos ditames da constituição, praticados por aqueles que o povo indicou para defendê-la. A continuar assim, a OAB irá para o limbo dos covardes. A história não a perdoará por não se insurgir contra a violência e os violentadores dos direitos dos cidadãos, mesmo que corruptos ou corruptores! Tomé entrou para história citado todos os dias porque pediu a Cristo uma prova e tocar em suas Chagas! A justiça brasileira não precisa de provas! Ela crê em si mesma,no seu próprio advindo de sua miserável imunidade.
Leon Dalaedovick
14/02/2018 - 15h13
Primeiramente Fora Temer e sobre a prisão ilegal e injusta de Vaccari. O que causa espécie nessa arbitrariedade é o silencio sepulcral da OAB. Não consigo entender como uma entidade de classe, autorizada constitucional, e historicamente também, para de defesa e permanência da democracia e da liberdade não se manifestar veementemente contra os ataques orquestrados pela Lava Jato e seus cúmplices ao Estado democrático de direito. E ficam em silêncio de duas maneiras. Uma, quando esses ataques são cirurgicamente dirigidos contra o direito de liberdade e do devido processo legal à determinadas pessoas e de um único partido político. Outra forma de silêncio é quando a mesma justiça que encarcera ilegalmente seus desafetos políticos, como se a justiça pudesse se dar o luxo de ter “desafetos políticos” não se manifesta para acusar, julgar e prender os sabidamente corruptos ( pois tem provas suficientes, documentadas, filmadas e legalmente gravadas). A OAB não tem cumprido o papel que a sociedade dela espera legitimamente.
Em segundo lugar, sobre a Tuiuti e o professor Jessé Souza. Ambos estão de parabéns por não se omitirem em momentos cruciais da vida social brasileira. O intelectual Jessé Souza, como pesquisador e homem da polis, transmitiu o seu conhecimento para além dos muros de onde ele é produzido, a universidade, e o fez chegar até nós, a arraia-miúda, como instrumento de ação política; à Tuiuti, através de seus carnavalescos, seus pesquisadores e pessoas de frente, soube transformar o conhecimento técnico do professor Jessé e de outros pesquisadores, em crítica social e política acompanhada de alegria e samba no pé. Todos ganhamos: o professor Jessé e os outros pesquisadores, que tiveram a satisfação de terem cumprido seu papel social de intelectuais que divulga e expande o conhecimento; a Tuiuti que empolgou a Marques de Sapucaí e o povo na rua e nas favelas, principalmente no Morro do Tuiuti; e nós outros, militantes partidários ativos, que ganhamos uma renovação espiritual e um refrão para gritarmos a plenos pulmões:
“Senhor eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor
Tenho sangue avermelhado
O mesmo que escorre da ferida
Mostra que a vida se lamenta por nós dois
Mas falta em seu peito um coração
Ao me dar escravidão e um prato de feijão com arroz”. E/OU esse outro:
“Não sou escravo de nenhum senhor
Meu Paraíso é meu bastião
Meu Tuiuti o quilombo da favela
É sentinela da libertação”.
Parabéns ao professor Jessé, aos outros pesquisadores e à Tuiuti e o povo do Morro!
Cláudio
14/02/2018 - 21h41
A OAB não está aí para defender nem corruptos nem a corrupção !
jose carlos lima
14/02/2018 - 14h31
pra ser justo, todos os tesoureiros dos demais partidos que receberam financiamento privado, deveriam estar presos. e olha lá que o do PSDB, por exemplo, nem usou a grana prá campanha, pelo contrário, foi desviada pra enriquecimento ilicito dos bacanas que não vem ao caso