No site do Repórteres sem Fronteiras (com participação do Intervozes)
A hegemonia da concentração sem limites
É impossível ter uma democracia efetiva sem pluralidade e diversidade de vozes em circulação. Infelizmente, os indicadores de riscos à pluralidade na mídia no Brasil apontam para um cenário preocupante: a elevadíssima concentração de audiência e a propriedade cruzada de meios de comunicação são os temas mais destacados dos riscos ao pluralismo midiático no país.
Apesar de toda a diversidade regional existente no país e das dimensões continentais de seu território, os quatro principais grupos de mídia concentram uma audiência nacional exorbitante – que ultrapassa 70% no caso da televisão aberta, meio de comunicação mais consumido no país.
As estratégias e a adaptação de alguns dos grupos brasileiros ao cenário de múltiplos dispositivos de comunicação, com a chamada convergência tecnológica, permitiu que ampliassem sua fatia de mercado. Muitos desses grupos estão reorganizando suas estruturas de produção de informações, reduzindo a quantidade de profissionais contratados e ampliando as responsabilidades de seus jornalistas para atuarem em múltiplos meios.
A propriedade cruzada de meios de comunicação de diferentes tipos como televisão, impresso, rádio e online é uma dimensão central da concentração na mídia brasileira.
Esse cruzamento ocorre, por exemplo, com o Grupo Record, que possui canais importantes na TV aberta (RecordTV e RecordNews), veículos na mídia impressa (jornal Correio do Povo) e na internet (portal R7), além de ser do mesmo controlador da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui a Rede Aleluia de rádio e produz o jornal gratuito de maior tiragem no Brasil, a Folha Universal. Outro exemplo seria o grupo regional RBS, que conta com uma afiliada da Globo na TV aberta, o portal de notícias ClicRBS, dois jornais entre os de maior circulação – Zero Hora e Diário Gaúcho – além de outros títulos impressos e duas importantes redes de rádio, a nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida.
Mas quem ganha maior destaque na propriedade cruzada é o grupo de mídia dominante no país: o Grupo Globo.
O domínio da Globo
O Grupo Globo possui veículos ou redes centrais a todos os mercados de mídia. Na TV aberta, comanda a rede Globo, líder disparada de audiência; na TV paga, é proprietária da programadora Globosat, que produz conteúdos que incluem o canal de notícias 24 horas GloboNews e mais de trinta outros – além de parcerias internacionais com importantes estúdios; na Internet, possui o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com; na rádio, tem duas de suas redes figurando entre as dez principais do país: Globo AM/FM e CBN; na mídia impressa, possui jornais de grande relevância como O Globo, Extra, Valor Econômico e Expresso da Informação e revistas como a Época, Crescer, Galileu, Marie Claire e tantas outras. Possui, ainda, uma das principais agências de notícias do país, a Agência O Globo (AOG). O Grupo Globo atua, ainda, em mercados como o fonográfico, cinematográfico e editorial.
Com o domínio de tantos mercados, o grupo alcança sozinho uma audiência maior do que as audiências somadas do 2º, 3º, 4º e 5º maiores grupos brasileiros. Esse fato é tão significativo que o grupo Globo anunciou em campanha recente que atinge 100 milhões de brasileiros todos os dias, cerca de metade da população nacional. O que para o grupo é propaganda de seu alcance, para a pluralidade na mídia pode ser visto como um cenário muito preocupante.
Ao comparar nossos indicadores de riscos à pluralidade na mídia com os de outros dez países analisados pelo Media Ownership Monitor, o Brasil apresenta o cenário mais grave de riscos ao pluralismo. A ausência de um marco legal eficiente que combata a monopolização e promova a pluralidade de vozes na comunicação brasileira é uma lacuna que traz graves consequências à circulação de ideias, à diversidade e à democracia.
Reginaldo Gomes
05/02/2018 - 22h55
A globo dá pra matar de fome em 15 dias .
É só o satélite brasileiro liberar banda larga gratuita pro povo assistir o cafezinho.
Professor Mauro
05/02/2018 - 19h35
LEONEL BRIZOLA TINHA RAZÃO O CONTRATO SECRETO GLOBO TIME LIFE TEM QUE SER ANULADO PARA O BEM DO BRASIL.
Assinado pelo sinistro “jornaleiro” Roberto Marinho em New York em 18.06.1963 o contrato secreto GLOBO TIME LIFE (TIME LIFE BRAZIL INCORPORTION) implantou um poderoso esquema de manipulação e de corrupção no Brasil. Roberto Marinho recebeu 61 milhões de dólares do grupo TIME e dos banqueiros americanos também donos da TIME que criaram esses “testas de ferro” de banqueiros corruptos americanos aqui no Brasil.
A CPI GLOBO TIME LIFE foi aberta em 27 de maio de 1964 a pedido da ABERT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RÁDIO E TELEVISÃO e do ministro das comunicações do marechal Castelo Branco coronel Quandt devOlveria. A CPI GLOBO TIME foi a mais polêmica da República e foi blindada e arquivada no congresso nacional em janeiro de 1966 sem emitir uma página sequer como na CPI BANESTADO que foi o maior crime de corrupção da história do Brasil essa mega corrupção ocorreu no governo FHC e foi BLINDADO pelo judiciário do Paraná Sérgio Moro e Carlos Fernandes Santos Lima.
A CRIAÇÃO DA REDE GLOBO É UM DOS SEGREDOS MAIS BEM GUARDADOS DA HISTÓRIA DO BRASIL
ROBERTO MARINHO RECEBEU UM IMÓVEL MILIONÁRIO NA ZONA SUL DO RIO DE JANEIRO NO BAIRRO JARDIM BOTÂNICO NA RUA JARDIM BOTÂNICO NÚMERO 266 QUE ERA UM PRÉDIO PÚBLICO QUE PERTENCIA AO GOVERNO FEDERAL (SUMOC SUPERINTENDÊNCIA DA MOEDA E CRÉDITO) E TAMBÉM A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
A CPI FOI ARQUIVADA NI ARQUIVO CONFIDENCIAL DO CONGRESSO NACIONAL
evaldo cunha Ciríaco
05/02/2018 - 18h59
Nenhuma novidade, tenho dito e repetido, ou se toma uma posição de enfrentamento físico contra as organizações criminosa globo ou não haverá estado democrático e de direito.
Pedro Cândido Aguarrara
05/02/2018 - 18h55
Globo e Cia fazem de conta que não sabem que TODOS os codinomes já foram esclarecidos.
Reitor (Cristovam Buarque), Mordomo (Temer), Carangueijo (Cunha), Almofadinha (Imbassahi), Chato (Aécio), etc, está tudo esclarecido e o pessoal da Globo e Cia não sabe porque não quer saber.
Mas não TOCAM NOS PRINCIPAIS CRIMINOSOS por serem eles os PATROCINADORES da Operação LavaJato. Quais sejam:
Os Marinhos, da Globo. Os Civitas, do Grupo Abril. Os Mesquitas, do Estadão. Os Saads, da BANDidos. Os Frias, da Folha. O Bispo Edir Macedo. O Silvio Santos. Os jornalistas “presstitutes” desses veículos. Os Juízes de primeira e segunda instâncias envolvidos com política partidária. Os Ministros do STF envolvidos com política partidária. Os Policiais Federais envolvidos com política partidária. Os Procuradores envolvidos com política partidária. O Paulo Skaf e os empresários da Fiesp envolvidos com ele, etc, etc, etc….
Como também nunca quiseram saber da Lista de Furnas, ou de Dimas Toledo, por ser roubalheira tucana, apesar dos tucanos terem desviado de Furnas mais do que foi levado da Petrobrás desde o governo FHC em 1997.
A gente se pergunta quanto de tudo que os políticos do PSDB roubam do país vai parar na mão dos acobertadores das roubalheiras deles nos tribunais, nas procuradorias, no STF, na PGR, na Fiesp, nas redes de televisão dos Marinhos e dos Saads e nos jornais e revistas dos Frias, Civitas e outras merdas que tais??
Quando as roubalheiras do PSDB vão ser investigadas e os políticos ladrões do PSDB irão para a cadeia?