O judiciário brasileiro é o pior do mundo.
O pior, o mais caro, o mais corrupto.
É também a pior de todas as instituições: a mais antidemocrática, a mais fechada, a mais reacionária e a mais, de longe, corrupta de todas!
Chancela golpes, condena sem provas, interfere indevidamente no processo democrático (e sempre em favor da elite do dinheiro).
Agora ficamos sabendo que é um judiciário de marajás, de delinquentes milionários, que ganham acima do teto do funcionalismo público estabelecido pela Constituição.
Um internauta atento, @turicas, acessou o banco de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e compilou num só arquivo os dados salariais que encontrou por lá.
O original do @turicas está aqui:
O Cafezinho baixou a tabela, editou-a um pouco para torná-la mais apresentável, indexou pelos maiores salários e disponibiliza aqui o link para os leitores verem com seus próprios olhos.
É uma coisa de louco. Teve juiz que ganhou, em dezembro último, até R$ 7 milhões!
Outro ganhou quase R$ 3 milhões.
Mais de 700 juízes ganham mais de R$ 100 mil por mês.
A quantidade de juízes ganhando acima do teto é assombrosa!
Sergio Moro puxou o freio das regalias em dezembro último, talvez para se preservar. A tabela completa mostra que ele ganhou “só” R$ 30 mil em dezembro. Em meses anteriores, porém, Moro já ganhou mais de R$ 100 mil.
O mercenário da Globo, todavia, não precisa mais nem de salário de juiz, em função dos cachês milionários que recebe por suas palestras para executivos do mercado financeiro.
Aliás, valeria a pena reunir, numa reportagem, todas as palestras de Sergio Moro (e de seu coleguinha de golpe Dallagnol), e investigar o cachê de cada uma delas.
Pela Constituição, juízes não podem ter outra fonte de renda que não os seus (nababescos) salários, mas eles deram um “jeitinho”. Usando a brecha que permite ao juiz ganhar salário como professor, eles se aproveitam e ganham como “palestrante”.
Marianna Fux, a filha de Luiz Fux, que se tornou desembargadora no Rio de Janeiro, através de um intenso lobby de seu pai, ganhou R$ 54.913 em dezembro último. Isso enquanto funcionários no Rio ficam sem receber e o iluminista do Projac, Luis Roberto Barroso, publica artigos no Globo defendendo a privatização da UERJ.
O Ministério Público não fica atrás do judiciário em termos de incompetência, corrupção e agressão à lei.
Notícia de última hora: