Por Wellington Calasans e Romulus Maya, para O Cafezinho
O Duplo Expresso de hoje teve o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães e a jornalista Niobe Cunha como comentaristas.
Niobe, comentou as duas faces da comunicação. Enquanto uma luta contra a democracia com o apoio do capital financeiro, nos restou lutar ideologicamente também como comunicadores para evitar que a narrativa do golpe seja vitoriosa.
O Embaixador Samuel deu destaque à tentativa do poder judiciário interferir no processo político e excluir o povo da construção da democracia.
Por questões estéticas, veja aqui na página do programa o vídeo e maiores detalhes sobre o programa. O Facebook inadvertidamente interrompeu a transmissão e o programa teve que ser reaberto em outra chamada.
Emb. Samuel: 4 juízes querem cassar direitos políticos – ao voto – de milhões
Professor Mauro
18/01/2018 - 23h28
A por falar em ancestrais cruéis é bom lembrar massacres da revolta da balaiada e da confederação do Equador nos tempos da regência.
O bisavô de FHC foi interventor da província de Grão Pará foi o militar que massacrou milhares nesse período da regência.
O avô de FHC coronel Solon também é lembrando na história da crise militar do segundo Império e no golpe militar contra o imperador DPedroII Sólon planejou fuzilar toda a família Imperial mas o marechal Deodoro desfez a ordem e as vidas da família Imperial foram preservadas.
O pai de FHC SR LEÔNIDAS CARDOSO foi o chefe do Conselho de petróleo que recebia agrados da petrolífera americana ESSO e ele prendeu Monteiro Lobato em 1937 após Lobato fazer denúncias de corrupção da ESSO com políticos corruptos remunerados pela ESSO e os jornalões e emissoras de rádio patrocinadas pela ESSO (FSP, REDE TUPI, JORNAL O GLOBO, etc) mencionado no livro O ESCÂNDALO DO PETRÓLEO editado por Monteiro Lobato em 1936 colocou petrolífera ESSO atual EXXON MOBIL no centro das propinas para 82 políticos e o TAL LEÔNIDAS CARDOSO PAI DE FHC como beneficiados para ajudar massacrar a campanha do petróleo liderada por Monteiro Lobato. Lobato foi PRESO e torturado à mando de LEÔNIDAS
Professor Mauro
18/01/2018 - 23h13
O massacre de canudos foi o maior genocídio da triste história do Brasil. Quarenta mil pessoas nordestinas pobres formaram uma gleba de minifundios incluindo crianças, mulheres e idosos foram mortos covarde e impiedosamente por cinco expedições militares num contingente mobilizado de 150 mil soldados fortemente armados com poderosas metralhadoras alemãs e inglesas.
Esses militares comandados pelos generais Savaget e Thompson Flores (avo do desembargador Eduardo Flores) e o coronel DEGOLADOR MOREIRA CÉSAR em seis meses de ferozes batalhas, enviados do Rio e São Paulo e Rio Grande do Sul para a BAHIA tinham a missão de matar Antonio Conselheiro (síndico da gleba de Canudos), eles foram cruéis a serviço dos latifundiários da Bahia eles cometeram atrocidades, degolaram e decapitaram 30 mil pessoas, explodiram barracos mataram milhares de idosos, crianças e mulheres e colocaram fogo nos corpos, queimarem
casebres com querosene.
A revolta da gleba de Canudos ocorreu logo no início do Brasil republicano por causa de um conflito agrário entre os grandes latifundiários liderados pelo então governador da Bahia Luís Vianna e o ex Conde de Canabrava uma figura sinistra do império que ganhou terras na Bahia naquelas doações feitas pelo imperador D Pedro II pela LEI DAS SESMARIAS. O tal Conde de Canabrava era também um ancestral do senhor Antonio Carlos Magalhães o ACM.
Esse conflito surgiu no primeiro ano da República e estendeu-se por mais de um ano.
A gleba de canudos recusou se a pagar impostos ao novo governo republicano e declarou desobediência ao governador Luiz Vianna e liderando reuniões com os latifundiários da Bahia e o conde de Canabrava eles convenceram o governo federal a iniciar o massacre.
As mortes por degola já eram uma prática do exército e marca registrada do coronel Moreira César já praticadas na guerra do Paraguai. O coronel Moreira César e o general Thompson Flores apreciavam assistir as mortes por aventramento (corte do abdome com peixeira) e por “gravata vermelha” (corte por degola do pescoço com peixeira no MESMO jeito que faz o ESTADO ISLÂMICO). PORTANTO essa gente era muito cruel. Nem o padre da igreja foi poupado sanguinário Moreira César e Thompson Flores degolaram em praça pública amarrado em árvores, o padre, o síndico Antonio Conselheiro e mais de 30 mil pessoas foram mortas uma a uma e elas assistiram ao suplício dos seus familiares. De canudos o governo federal orientou que militares deixassem escapar apenas 200 pessoas para que a história fosse propagada pelos rincões do sertão nordestino e semear o terror do Novo governo.
Passados 70 anos sangrenta guerra de canudos o presidente JUSCELINO KUBITSCHECK implantou uma gigantesca usina hidrelétrica no mesmo local que inundou canudos em 1957 apagando para sempre essa vergonhosa passagem sangrenta e cruel da nossa história promovida pelos cruéis latifundiários e políticos corruptos contra o sofrido povo nordestino.
Canudos, as atrocidades e a crueldade de homens sanguinários serão sempre lembrados como uma página suja nos livros de história e exortar os lucros e a exploração dos povos pobres sofridos do país marcado pelas injustiças sociais