Mês passado, eu já havia alertado para as bizarrices da pesquisa conduzida pelo blog Poder 360. Uma delas: Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e presidenciável pelo PSDB, tinha mais votos no Nordeste (13%) do que no Sudeste (6%). Outra: no Sul, Lula tinha 7%, e Ciro Gomes, 12%.
A pesquisa deste mês continua apresentando o que poderíamos chamar, no mínimo, de inconsistências.
Eu separei algumas tabelas para mostrar. Repare nos votos por faixa etária. Não vou nem focar no evidente erro no campo da faixa entre 25 a 44 anos, para Marina Silva. Pulemos para a coluna da faixa entre 45 e 59 anos: nela, Marina tem 29%, dez pontos acima de Lula. Entre jovens de 16 a 24 anos, Marina, por sua vez, tem 5%.
Na tabela por região, Lula tem mais votos no Sudeste (33%) do que no Nordeste (32%), o que é, evidentemente, um erro primário. Ciro Gomes tem mais votos no Sul (7%) do que no Nordeste (6%).
No total, a pesquisa mostra uma firme consolidação de Lula, que teria agora 30% dos votos, quatro pontos a mais que em pesquisa anterior. Bolsonaro, por sua vez, perde três pontos, e vai para 22%. Alckmin permanece estacionado abaixo dos 10%.
Eu não entendo porque o Datapoder 360 não veio à público, até o momento, explicar essas bizarrices.
Rovilson Castro
20/12/2017 - 00h15
360º atingindo o rabo dos fraudadores
Rovilson Castro
20/12/2017 - 00h11
Alguma empresa contrataria essa bosta para uma pesquisa de mercado para identificar oportunidades de investimentos?
Rovilson Castro
20/12/2017 - 00h09
Não troco por um cocô de rato
jose carlos vieira filho
19/12/2017 - 21h25
Ora Miguel, não tem nada de estranho nisso. Você sabe quem são os caras, e quem paga.
WALDOMIRO PEREIRA DA SILVA
19/12/2017 - 12h29
O 360 não se enganou, apenas adulterou a pés quisa.
Reginaldo Gomes
19/12/2017 - 11h27
Fake news?
(Os resultados das pesquisas são retratos. Retratos da cara de quem encomenda e da cara de quem as faz.)
Tati
19/12/2017 - 10h21
Todas as pesquisas nao importa a fonte apresenta inscosistencia e bizarrice. Tem uma delas que diz que 50% dos evangelicos irao votar no Lula. Quem e da comunidade evangelica sabe da aversao que esse povo tem do Lula. Na comunidade evangelica ele nao tem nem 10%. A unica pesquisasa que vale sera no dia da eleicao
Mar
19/12/2017 - 09h54
Enquanto estas bizarrices estivem na pesquisa de um blog sem credibilidade alguma, menos mal. O problema é eles transferirem estas bizarrices para as urnas fraudadas. Fiquemos de olho.
Ana Salvador
19/12/2017 - 09h53
Estou sentindo falta do expresso da manhã. Até agora não foi publicado no blog.
Obrigada e bom dia!
otaviano
19/12/2017 - 09h48
Imagine o leitor um réu que, sabendo-se inocente, tenha sido condenado em primeira instância a uma pena de 9 anos e 6 meses de prisão pela prática de graves crimes, como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em um país constituído sob a égide do Estado Democrático de Direito, como é o Brasil, é de esperar que o réu recorra da decisão de primeiro grau que o condenou injustamente e conte com a celeridade do tribunal no julgamento de seu recurso, esperando que o reexame dos autos faça o colegiado corrigir uma sentença manifestamente arbitrária.
A célere tramitação do recurso seria ainda mais vital se o réu do caso em tela fosse um ex-presidente da República com a manifesta intenção de voltar a concorrer ao cargo máximo do Poder Executivo nacional nas próximas eleições, porque “só quem salvou o Brasil uma vez pode salvar o Brasil de novo”. Portanto, a indefinição jurídica quanto à sua candidatura em nada ajudaria, tanto o país que precisa de “salvação” como o próprio candidato que teria sido vítima de uma “injustiça”.
Evidente que esta seria a conduta de alguém verdadeiramente contagiado pela indignação dos inocentes e motivado pelas mais nobres intenções em relação ao destino de seu país. Mas como se trata do sr. Lula da Silva, como já percebeu o leitor, que já deu mostras mais do que suficientes de que tudo e todos que se interpõem entre ele e seus objetivos particulares não passam de obstáculos a serem transpostos a qualquer preço, não é esse o caso.
Assim, não chega a surpreender a manifestação do advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente e, por óbvio, deveria ser um dos maiores interessados em ver seu recurso julgado rapidamente. Por meio de nota, Zanin Martins afirmou que irá solicitar ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) esclarecimentos sobre as razões pelas quais o recurso interposto em favor de seu cliente “está tramitando nessa velocidade, fora do prazo médio observado em outros casos”. Ele e seu cliente devem ser os únicos adeptos de uma justiça tardia e falha no Brasil, um raro caso em que a celeridade da Corte de apelação não é do interesse da parte recorrente.
A esta altura já está claro que a estratégia do sr. Lula da Silva é postergar o máximo que puder uma decisão judicial colegiada que, caso confirme a condenação em primeira instância, pode torná-lo inelegível pela Lei da Ficha Limpa, frustrando a sua candidatura.
O jus sperneandi, portanto, serve a dois propósitos: constranger o Poder Judiciário a ouvir a chamada “voz das ruas”, que a dez meses das eleições dá ao sr. Lula da Silva uma liderança meramente ilusória na corrida presidencial (ver editorial A utilidade das pesquisas, publicado em 5/12/2017); e manter acesa a chama da militância petista, cuja mobilização será fundamental no caso de o demiurgo de Garanhuns ver-se realmente impedido de se candidatar, transferindo o apoio que recebe de sua base cativa para outro nome, seja do PT ou de outro partido.
A celeridade do julgamento do sr. Lula da Silva no TRF-4, marcado para o dia 24 de janeiro – antes, portanto, do prazo legal para o início da campanha eleitoral –, já é explorada politicamente pelo ex-presidente e por seus defensores como um “instrumento de perseguição política”, o chamado lawfare, ainda que o voto do relator do caso na 8.ª Turma do tribunal de Porto Alegre, o desembargador João Pedro Gebran Neto, seja desconhecido.
A marcação da data do julgamento do recurso interposto pelo ex-presidente apenas antecipou uma anunciada lenga-lenga jurídica que, a julgar pelo comportamento do réu e de seus defensores, se presta a um desígnio político-eleitoral – manter o petista em condições de influenciar o debate eleitoral –, e não ao fim a que se destina, a defesa jurídica do ex-presidente.
A realidade fática não é favorável ao ex-presidente Lula da Silva. Não lhe resta alternativa para manter-se vivo como figura política influente no cenário eleitoral a não ser construindo o mundo paralelo onde sua “inocência” se sustenta por crenças, não por provas.
UM POUCO DE COERENCIA E LUCIDEZ P ESSA GENTE ESTUPIDA
Miguel do Rosário
19/12/2017 - 11h40
Otávio. Não existe prova contra Lula. O seu “textão” prova isso. Num país sério, Sergio Moro e procuradores estariam presos.
alessandro lopes
19/12/2017 - 12h19
INDÍCIOS SÃO PROVAS.
TEM FOTO DELE NO APARTAMENTO .
OS FILHOS A MULHER FRENQUENTAVAM O TRIPLEX.
O CARA QUE CONSTRUIU FALOU QUE ERA P PAGAR PROPINA PRO LULA.
FIM.CONDENAÇÃO EM SEGUNDO. XAU.
VOLTE PRA APOSENTADORIA LULA SO QUE SEM O DINEHIRO ROUBADO.
Miguel do Rosário
19/12/2017 - 13h12
Ninguém vira dono de apartamento por causa de foto. Assim seria fácil. Eu invadia uma cobertura na avenida atlantica, tirava uma foto minha lá e pronto, entrava com uma petição exigindo a propriedade do imóvel.
jose carlos vieira filho
19/12/2017 - 21h27
Miguel, gastando pólvora com chimango.