– Pr@s recalcad@s…
Por Wellington Calasans & Romulus Maya
Sobre certos recalques de “progressistas” (sic) dirigidos a “esses tais dois blogueiros que vivem na Europa e querem falar de Brasil pra gente que mora aqui”, muito bem diz o (irmão!) Wellington Calasans o que vai mais abaixo. Mas ao que ele diz ainda acrescento que:
– Justamente por vivermos os 2 em Estados de direito – Suécia e Suíça, ambos com longa tradição democrática, de neutralidade, de acolhida de asilados, de defesa dos direitos e garantias fundamentais e do jornalismo livre – é que temos a PLENA liberdade de INFORMAR, para além da liberdade de expressão.
– E é exatamente por isso que as (melhores!) fontes têm nos procurado, uai! Sabem perfeitamente que, em procedendo a informação após a nossa checagem, será publicada! E, assim, furará o bloqueio do PIG, bem como as ameaças da meganhagem!, chegando, finalmente, a toda a cidadania brasileira!
– Chega a ser risível a “crítica” (sic) de NÃO declinarmos, em hipótese alguma!, o sigilo de fonte! Parece que quem fala tamanho disparate, em vez de nós 2, é que não vive no Brasil atual! Sabe quem tampouco tolera sigilo de fonte? O SÉRGIO MORO!! Pergunta ao Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania!
Meu recado pr@s recalcad@s é dado pela sensacional Valesca Popozuda: beijinho no ombro!
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Valesca, aliás, que é fãzona do Lula! Fez até funk pra ele em 2010!
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Diz Wellington Calasans na sua página no Face:
“O problema não é morar fora do Brasil. O problema é achar que mora no Brasil e continuar a assistir a Globo e se informar pelo PIG – Partido da Imprensa Golpista.
O acesso às fontes é de fundamental importância para o êxito de um trabalho jornalístico.
Morar fora do Brasil neste momento em que há um visível “Estado de Exceção” é uma das vantagens que eu e Romulus Maya temos.
Muitas fontes importantes têm nos oferecido material de qualidade para fundamentarmos as nossas denúncias, comentários e reportagens.
Há quem questione a “omissão da fonte”. Já pensou se o anonimato da fonte não fosse preservado? Temos feito denúncias graves contra figuras perversas que ocupam o poder no Brasil.
Por isso, preservamos as fontes e assumimos o material publicado, assinando-o. O “Sigilo da Fonte”, neste caso, significa a preservação de uma vida.
Se depois desta explicação ainda há dúvida, recomendo uma visita a uma introdução sobre o assunto em uma fonte colegial, bastante apropriada para quem questiona o papel da fonte no jornalismo:
Ou um jurídico para quem já entendia o que eu e Romulus temos feito”.
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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como “uma esquerdista que sabe fazer conta”. Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.