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Os Argentinos enfrentam a repressão de Macri garantida pelo Judiciário

Talvez hoje, quando perdemos mais um título para “los hermanos”, seja o momento certo para constatar o quanto temos de aprender com seu poder de luta, que impeça deteriorar ainda mais nossa condição de vida. Na Argentina , os movimentos sociais e de trabalhadores levaram 200.000 pessoas a avenida 9 de Julio, a mais larga […]

42 comentários
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Talvez hoje, quando perdemos mais um título para “los hermanos”, seja o momento certo para constatar o quanto temos de aprender com seu poder de luta, que impeça deteriorar ainda mais nossa condição de vida.

Na Argentina , os movimentos sociais e de trabalhadores levaram 200.000 pessoas a avenida 9 de Julio, a mais larga do mundo, fazendo esta encolher com a multidão cheia de garra ,força e luta. A “CTEP, Barrios de Pie, La Corriente Clasista y Combativa e a Frente Popular Darío Santillan” foram para porta do congresso, mesmo com a violenta “Gendemaria” que já levou Santiago Maldonado e agora serve a Macri para retirar de muitas vidas sua condição de se manter.

” Queríamos dar um abraço no Congresso, mas jogaram os cachorros em cima de nós. Não podemos por em risco a integridade física dos companheiros, não faz mal, amanhã vamos voltar!”

Declarava Leonardo Gross , deputado do” Movimiento Evita”. Já Daniel Menéndez coordenador dos “Barrios de Pie” constatava com firmeza e lamento:

” Os últimos números divulgados são tristes e contundentes , um terço do nosso país vive abaixo da linha de pobreza. necessitamos que o governo deixe de apertar os que menos tem. Uns 48% das pessoas tem se socorrido aos comedores de bairro. muitas famílias vão passar mal neste fim de ano (…) Virão jornadas de lutas frente as propostas de reforma do governo que afetam severamente os mais humildes.”

Caso lancemos olhar para América Latina, a análise que se apresenta é que assim como no Chile, onde a Frente Ampla luta para manter um educação pública e o retorno de pensões que garantam dignidade a seu povo, a Argentina sente sua qualidade se esvair. Dentro deste novo paradigma forçado, estão as exigências da União Europeia e os Estados Unidos que demandam custos aviltados antes de inundar os países parceiros com capital provido do maior poder de compra possível. Antes de, sorrateiramente, sair levando grande margem de lucro e solapar economias que abandonaram um projeto de desenvolvimento por uma bolha de investimentos especulativos. O que nos oferecem, é reviver em pleno século XXI uma paridade de troca colonial.

No outro lado do rio Paraná, cabe perceber que não é apenas Lula, Manu ou Boulos; mas garantir que Josés e Marias cheguem ao dia de amanhã, portanto surgindo a hora que não pode mais tardar. Afinal, onde está nossa 9 de Julio?

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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Valdemar fAZANO

15/12/2017 - 13h39

Já pensou uma partida entre Brasil e Argentina e os hermanos gritandoque os brasileiros somos um pato amarelo.

Márcia Vilarinho

15/12/2017 - 04h11

Aprender muito!!!

Kyryno Euzebio

15/12/2017 - 04h10

Tem que botar pra quebrar, rachar esses golpistas ao meio.

João Paulo Cardoso Gómez

14/12/2017 - 21h20

Os argentinos nos mostram o caminho para lutar contra a repressão.

Tania Bandeira de Souza

14/12/2017 - 20h25

Precisamos ir as ruas

marco,

14/12/2017 - 18h22

Lendo-se alguns comentários ,percebe-se que existem muitos BÓSTA-NARISTAS,que postam suas mensagens aqui e ali também.Não tem cura e nem NARIZES.

Maria Fernanda Silva Montes

14/12/2017 - 18h48

Sangue castelhano correndo nas veias , é outro departamento…

Eugênio Viola

14/12/2017 - 16h31

Em dezembro de 2001 o povo argentino dava um basta ao genocídio provocado pelo neoliberalismo na década de 90. O número de vítimas sociais, emigrados e mortos foi maior do que do que no período do terrorismo de Estado e da guerra das Malvinas. Depois de longa apatia, o povo saiu às ruas, em manifestações que o aparelho repressivo não mais conseguiu conter.
A mesma estratégia do Consenso de Washington está de volta. Mas a resistência também !
Num impressionante paralelo com os dias atuais, Fernando Solanas registrou aquele período no documentário “Memórias do Saque”. Imperdível.
https://www.youtube.com/watch?v=uSE-EkshbbQ
Outro mundo é possível.
Abraços

Luiz Pareto

14/12/2017 - 15h17

Everaldo Chaves

14/12/2017 - 15h13

Segundo a PM, a Globo e Ricardo Boechat, só tinha umas 300 pessoas nesse movimento…

Alexandre Villela

14/12/2017 - 14h34

infelizmente , vai demorar muito tempo ate a argentina se recuperar das politicas desastrosas do kircherismo e do peronismo…

    Nelson

    15/12/2017 - 18h28

    Como é que tu vens aqui postar uma bobagem dessas, Villela.

    A Argentina foi parar no fundo do poço, em 2001, justamente por causa das políticas neoliberais extremadas impostas pela ditadura militar, de 1976 a 1982, e continuadas pelos governos seguintes, de Carlos Menem e outros.

    Coube a Nestor Kirchner e sua mulher, Cristina, ainda que com muitos erros e mesmo corrupção em seus governos, colocarem o país em um outro caminho, um caminho de soberania, que foi crucial para iniciar a recuperação da Argentina.

    Soberania dos nossos países e povos, meu chapa. Condição que, historicamente, nunca foi aceita pelo Sistema de Poder que domina os Estados Unidos. Então, o kirchnerismo tinha que ser apeado do poder.

    Por conta disso, investiram um caminhão de dinheiro na campanha de Macri, para elegê-lo e devolver a Argentina ao rebanho das ovelhinhas cordatas deste Sistema. Macri, como bom pau-mandado, assim como Michel Temer faz com o Brasil, está transformando o país vizinho em mera colônia dos EUA.

Mariah Sillva

14/12/2017 - 14h05

Ñ diferente de cá.

MarcosBrasília

14/12/2017 - 11h26

Não sei como ainda existem brasileiros que ainda abrem a boca pra falar mal dos argentinos. Não existem argentino onde agua de mar corre nas veias no lugar do sangue. Eles não tem medo, Eles lutam! Onde, na ditadura brasileira se viu resistência igual as “Locas de La Plaza de Mayo”?. VIVA A ARGENTINA!!!

Cristiane

14/12/2017 - 10h34

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Avenida_9_de_Julho_(Buenos_Aires)

A 9 de Julio é avenida mais larga do mundo, com 140 metros

    MarcosBrasília

    14/12/2017 - 11h26

    E é também a mais bonita do mundo, sem dúvida!

José Jorge Jacuri

14/12/2017 - 12h32

VENCER PELO ESGOTO DA JUSTIÇA,

Margot Nunes

14/12/2017 - 12h24

E hoje tem mais manifestação!e amanha:Greve Geral!povo sem medo de lutar!

Lourdes Neves Vieira

14/12/2017 - 12h03

Povo com cultura pode atrapalhar o trânsito sem problemas, porque todos estão unidos e não divididos pela mídia como ocorre no nosso país.Não é so argentina, qualquer país que não tem uma mídia manipuladora as pessoas saem as ruas sem dia e hora marcada.Olha a foto,cade camisa da seleção argentina?

    Marta Couto Franco de Oliveira

    14/12/2017 - 16h07

    Aqui ja uma separação brutal da sociedade e uma manipulação terrível midiática.porém a história os leva a seguir lutando apesar de tudo. Ao dia e hoje as avós da Praça de mayo vão as marchas.

Eduardo Sere

14/12/2017 - 11h49

Os argentinos são povo, lutam porque tem convicção, tem ideologia, são politizados já nós brasileiros somos o publico que assiste a TV globo e só fazemos revoluções com o teclado do computador

Marco Antônio Barros

14/12/2017 - 09h32

A 9 de julio não é a avenida mais larga do mundo e sim o Eixo Monumental em Brasília (também conhecida como esplanada dos ministérios).
A última pergunta do testo então seria: onde está o povo para ocupá-la?

Álvaro Armando Abreu Mendes

14/12/2017 - 11h26

Pois é , não é ?

albert Fanon

14/12/2017 - 09h13

Talvez agora Lula ou outro progressista que ganhe as eleições aqui aprenda a governar sem desmobilizar os movimentos sociais. O golpe na Venezuela ainda não deu certo porque espertamente Chávez governou s com esses movimentos e ainda os armou, criando as milícias populares, com treinamento militar e 100 mil Kalashnikov.

    hilario muylaert

    14/12/2017 - 09h56

    Exato, Albert.
    O acordo Fidel X Chavez fortaleceu muito a Venezuela.
    Fidel avisou a Chavez que, mais cedo ou mais tarde, o império assassino atacaria a Venezuela….. Chavez entendeu, e trocou petróleo por educação, médicos, treinamento militar, preparação de grande parte da população para enfrentamento futuro — que inevitavelmente ocorreria. A motivação do ataque seria o petróleo, claro….

    O Brasil do PT, Lula e Dilma cresceu muito ( 13º para 7º PIB do mundo ( na verdade 5º )). Pagou FMI, Amealhou USD 370 BI em reservas cambias, descobriu o pré-sal, criou a Celac, fortaleceu o Mercosul, Unasul, juntou ao BRICS ( China e Rússia….), enfim, LEVANTOU UM BRASIL SOBERANO.

    Aí, faltou ao PT a estratégia de criar uma proteção ao iminente e certo ataque do império assassino dos US. Ou seja, o Brasil alçou vôos muitos, entrou em briga de “cachorro grande”, mas sem criar contingências para sua defesa e proteção.
    Ou, em outras palavras: acreditou na democracia formal ocidental —- o que é uma falácia.

    Bravos à Venezuela !!!

    E bravos, também, ao eixo da resistência ( Rússia, China, Irã ) —- que não permitem aos US-Israel e Arábia Saudita desestabilizarem suas sociedades. Até o Erdogan na Turquia, ao que tudo indica, está querendo entrar no clube da resistência….

Sérgio Nunes Fragoso

14/12/2017 - 11h13

A diferença que na Argentina os movimentos socias e os Sindicatos ainda possuem credibilidade junto ao povo, não se venderam, não se calara nem se associaram ao Poder do Momento por conveniência, troca de favorez etc.. por isso conseguem levar ainda uma multidão as ruas, aqui a opinião pública dividida entre apoiar o Occupto ladrão A, B ou C ou não apoiar ninguém, descrente nos sindicatos e associações que só representam interesses próprios não consegue uma união verdadeira em torno de um projeto de Nação

    Yvette Teixeira

    14/12/2017 - 16h44

    a diferença é que o povo lá é politizado.

Roberto Deboer

14/12/2017 - 11h12

Lá ele foi eleito,aqui o golpista roubou o poder.

Mirian Clemen

14/12/2017 - 11h11

Só pode ter dedo sujo do MiSHELL nisso. Ele tem ido muito la!!!!

Tatiane Reis Vianna

14/12/2017 - 11h00

Rosa Lauri

14/12/2017 - 10h58

Povo gado.

Nereide Galvão

14/12/2017 - 10h49

Mais do mesmo.

Neuza Anselmo

14/12/2017 - 10h31

Eita invejosa dos Argentinos estes vão a luta, não são covardes iguais aos brasileiros .

    Lourdes Neves Vieira

    14/12/2017 - 12h04

    infelizmente pais que tem 100milhoes euns manipulados pela mídia é assim mesmo.Olha que foto maravilhosa, o povo na rua,sem camisa da seleção argentina.

Graça Schardong

14/12/2017 - 10h24

Exemplo de não aceitar o cabresto, que infelizmente o povo Brasileiro não tem. Prefere voltar ao século XIX..

Mar

14/12/2017 - 08h04

Quanta inveja estou sentindo neste momento dos argentinos. Gostaria também de dar um “abraço” do amigo urso no congresso nacional. O Povo brasileiro é uma vergonha no cenário atual da AL. Quanta inércia! Aff!

Margareth Zanella

14/12/2017 - 10h01

A inérsia do brasileiro é VERGONHOSA!

jose carlos vieira filho

14/12/2017 - 07h50

Mais: https://www.pagina12.com.ar/82568-solo-sinsabores-en-la-cumbre-de-la-omc

jose carlos vieira filho

14/12/2017 - 07h47

OMC já era:
https://www.pagina12.com.ar/82570-macri-cedio-pero-no-alcanza

Eduardo Gomes Worms

14/12/2017 - 09h18

Oi Marta Couto Franco de Oliveira!

    Marta Couto Franco de Oliveira

    14/12/2017 - 16h06

    Vamos carajo!!!! Muito contente com a determinação deste povo mesmo numa situação tão difícil. Abraço Eduardo querido

Bruna Magalhães

14/12/2017 - 09h06

Thiago Mendes


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