O título é uma interpretação minha.
Eu entendo que a parcela de brasileiros convicta de que Temer é pior que Dilma é a mesma que já começa a entender que o país foi vítima de um golpe.
Muitos já entendem que foi um golpe que envolveu agentes do sistema de repressão, em especial da Lava Jato, e a grande mídia, sobretudo a Globo.
O Datafolha diz que 62% dos brasileiros acham o governo Temer pior que o governo Dilma.
Entre mulheres, esse percentual sobe para quase 70%: 68% das mulheres entrevistadas pelo Datafolha acham o governo Temer pior que o governo Dilma.
Entre os mais pobres, 70% acham o governo Temer pior que o governo Dilma.
No Nordeste, 78% dos entrevistados disseram que o governo Temer é pior que o governo Dilma.
Entretanto, a rejeição a Temer, e a posição comparativa negativa em relação ao governo anterior, é generalizada entre todos segmentos, por idade, renda e escolaridade.
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Para maioria, governo de Michel Temer é pior que o de Dilma Rousseff
OPINIÃO PÚBLICA – 04/12/2017 11H18
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DE SÃO PAULO
O governo do presidente Michel Temer (PMDB) é considerado ruim ou péssimo por 71% dos brasileiros, índice próximo do verificado em setembro (73%) e que ainda o posiciona ao lado de Dilma Rousseff como o presidente com o índice mais alto de reprovação do país desde a redemocratização. O índice de aprovação de Temer é de 5%, igual ao verificado no levantamento anterior (5%), e há 23% que o consideram regular (em setembro, 20%).
De 0 a 10, o desempenho de Temer à frente do governo até o momento tem nota média 2,3.
Em um ano, passou de 40% para 62% o percentual de brasileiros que considera agora o governo Temer pior do que o governo da presidente Dilma Rousseff, posição agora majoritária. Na contramão, caiu de 21% para 13% a fatia dos que consideram a gestão do peemedebista melhor do que a da petista, e de 34% para 23% a dos que avaliam que ambas são iguais.
Considerando as áreas de responsabilidade do governo federal, a saúde é considerada por 25% dos brasileiros, hoje, como o principal problema do país, repetindo, índice similar ao registrado em setembro deste ano. Na sequencia aparecem desemprego (19%) e corrupção (15%), que na última pesquisa tinham o mesmo resultado (18%). Também forma citados espontaneamente as áreas da educação (9%), segurança pública (8%), economia (6%), crise (2%), fome e miséria (1%), entre outros que não atingiram 1%.