(Imagem:População cozinha para a polícia, povo e militares uma só nação de trabalhadores)
Entoando o hino nacional, a polícia nacional de Honduras , nesta terça, manteve sua postura de ” não reprimir o povo”, mesmo recebendo ordens superiores que tentam suprimir a democracia e manter o golpe via fraude eleitoral.
Depois de se reunirem, policiais e representantes dos direitos humanos, no comando especial de operações COBRA na colônia de “21 de outubro” em Tegucigalpa, veio um exemplo que deveria ser reverberado como paradigma em todo mundo:
“A polícia ratifica seu compromisso ante a sociedade hondurenha e nos mantemos firmes em não reprimir o povo. São eles que devemos respeitar e por eles exigimos a quem corresponda a solução da crise que passa o país.(…)
Declaramos que não estamos realizando isto por campanha eleitoral. Nosso pedido é que nenhum membro da escala básica seja removido de suas obrigações e que os comandos superiores não façam represálias (…)
Nossos compromissos primordiais são garantir segurança e proteção ao nosso povo sem assumir ideais políticos (…)
Concluímos deixando claro que manteremos nossa postura de recuperar a paz e tranquilidade do nosso povo, caso os envolvidos não logrem resolver a situação.”
Assim como a polícia de Honduras, a brasileira sabe porque recebeu ordens para reprimir.
Os hondurenhos, porém, escolheram não bater em professor, em funcionário público, em estudantes, em mulheres e em trabalhadores(as). Tem a plena consciência que o senhor do nação é o povo, não os endinheirados que sequestraram o Estado para garantir seu patrimônio privado.
Escolheram a tranquilidade de optar pelo lado certo da história. Escolheram olhar para seus vizinhos, sua família e seus compatriotas da mesma forma que querem que olhem sua História e seus filhos(as).
Companheiros(as) que lêem estas linhas, que polícia você admira?