(crédito imagem: Telesur)
Frente aos embates indiretos com os EUA, que se apresentam em locais diversos como a península coreana, a Ucrânia, e a Síria dentre outro, a Rússia vai sendo obrigada a inserir América Latina na nova guerra fria.
A explicação que mais parece convincente é que a decisão de investir na venda aos parceiros latino-americanos de seu sistema de defesa aérea não se reporta apenas na questão econômica, mas principalmente geopolítica. Moscou já firmou diferentes acordos de cooperação militar na região como: Venezuela, Nicarágua, Cuba, Bolívia e México.
Em maio deste ano, Anatoli Punchuk, sub-diretor do serviço federal de cooperação militar russo, manifestou que ¨o país está disposto a fornecer poder bélico , tecnologia, produção em parceria e manter equipe militar em solo latino-americano.”
Reforçando este objetivo, o próprio Punchuk, coordena a presença da Rososboronexport (companhia russa) no evento Expodefesa 2017 em Bogotá de 4 a 7 de dezembro onde se pretende fechar contratos do S-300: ” ainda é cedo, mas existe etapas distintas por países da região em fase de conclusão.¨
Entretanto a maior notícia do ano nesta seara, foi a declaração da Rússia que tem interesse na reabertura da base militar em Cuba, confirmada pelo Almirante Vladimir Shamanov, chefe de defesa do país asiático.