(crédito imagem: Telesur)
O presidente do Equador Lenín Moreno, depois de trair a Revolução Cidadã e o programa do seu partido ‘Alianza País’, se lança no intento de um golpe contra a possibilidade de Rafael Correa poder se candidatar ao posso máximo da nação.
Lenín pretende suprimir a reeleição indefinida no Equador, aprovada pelo seu antecessor Rafael Correa e, por conseguinte evitar que retorne ao poder.
” Entendo que isto é um golpe de Estado, significa que vão por seus fiscais, seus controladores para nos perseguir. Isso é tudo para eles, tratar de aniquilar Correa”
Declarou ex-mandatário numa entrevista coletiva em Quito, neste 29 de novembro. Ainda citou, que há possibilidade de apresentar uma Assembleia Constituinte para defender o processo da Revolução de Cidadã. Moreno tenta via decreto, argumentando que se findou o prazo anteriormente, aprovar uma consulta por cima do Conselho Nacional Eleitoral. Este intensão provocou reação imediata de Correa:
” É pretexto pro decreto, pois não conseguiram comprar os votos na Corte Constitucional, não tem os cinco votos para que passe a consulta que eles querem. Então foram pela via ditatorial, assim argumentam que passou o prazo do CNE convocar diretamente.”
Correa ainda declarou que’ é o principal opositor à Moreno, que vai vence-lo na convenção do dia 3 no partido e expulsa-lo, e depois não tem aproximação’. Está em curso um golpe de Estado no Equador que possui ecos do Brasil, Paraguai, e Honduras, com a mesma estratégia oriunda do norte.