(crédito imagem: Ununiverso.it; Yaalon e Netanyahu)
Os palestinos que sempre denunciaram o uso desproporcional da força por Israel, agora se defrontam com um dos mais importantes ministros na história do país a assumir, e valorizar publicamente seus crimes de guerra.
O ex-ministro para assuntos militares de Israel, Moshe Yaalon declarou no Instituto Nacional de Estudo Estratégico que: ¨Não há entre líderes de governo ou entre deputados do parlamento ninguém que possa dizer ter matado mais palestinos que eu.¨
Yaalon , não apenas recebia olhares de admiração de seus pares, mas iniciava um defesa pelo indulto de perdão para um soldado israelense, Elor Azaria. Desprovido de qualquer gesto de humanidade, Azaria matou com fusil um palestino , desarmado, ferido e imobilizado em pleno solo da Cisjordânia. A justiça condenou o militar em apenas 18 meses e com forte pressão poder ver, através de um recurso , sua a pena encurtada ou perdoada.
A sentença indulgente foi denunciada por organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch(HRW): ¨Perdoar Azaria ou reduzir seu castigo somente alimentaria a impunidade de acabar com a vida de forma ilegal.¨
Mas a insensatez de Yaalon não parece ter limites, ele afirmou que ¨ o exercito dá luz verde para os soldados matarem, alegando que a sociedade israelense exige que se prepare suas forças com instruções para apertar o gatilho.¨
Israel, que tem o seu mandatário Bejamin Netanyahu, sendo acusado pela corte penal internacional de genocídio por matar mais de 2000 palestinos na faixa de gaza entre julho e agosto de 2014, sendo 75% civis, crianças e idosos, não pode hipotecar apoio a tão grave ato. Questionado sobre os assassinatos em massa , o primeiro-ministro disse que ¨apenas ensinava os palestinos não colocarem crianças para lhes proteger.¨
Parte do povo de Israel, que sofreu o holocausto e atrocidade dos nazistas no século passado, não deveria dar sustentação a governos que praticam o genocídio neste século.