(crédito imagem: Vestikkavkaza)
Enquanto os Estados Unidos, a Europa e os fundos de investimentos internacionais petroleiros, apostavam no aprofundamento da guerra econômica e diminuição da liquidez financeira da Venezuela para se apropriar de suas reservas de ¨crudo¨, a Rússia teve uma eficácia cirúrgica em derrotar os objetivos da aliança ocidental.
A Rússia repactuou a dívida do país caribenho e assinarão um acordo dia 15 de novembro. Conforme garantiu o ministro das finanças Antón Siluánov : ¨Possuímos um acordo para reestruturar a dívida da Venezuela, os venezuelanos confirmaram as condições que estávamos negociando.¨
O embaixador venezuelanos em Moscou, Carlos Faria, assegurou o contrato: ¨Está tudo acordado e já estamos em fase de redigir documentação, nosso dia para assinar é 15 de novembro.¨
Em 2011, Rússia concedeu 4 bilhões de dólares em créditos para compra de produtos. Parte deste valor, 2,84 bilhões não mais vencerá a partir de março de 2019 devido a negociação.
A reestruturação da dívida venezuelana é um duro golpe na estratégia dos Estados Unidos e Europa para inviabilizar a saúde financeira do país e assim beneficiar a oposição neo-liberal. O objetivo estabelecido pela MUD(coligação contrária ao oficialismo) era de tentar chegar ao poder depois de 20 anos de chavismo, através
de práticas como as ¨guarimbas¨(terrorismo urbano) e a pressão internacional nas datas de vencimento dos financiamentos, outubro e abril.
A Rússia, desta forma, golpeia os Estados unidos, ajuda a revolução bolivariana, acessa novas reservas de petróleo e aumenta seu poder na geopolítica mundial. Afinal, a guerra fria voltou.