A operação Lava Jato avança na América Latina, sempre fazendo o jogo de Washington, ou seja, atingindo políticos de esquerda, presos invariavelmente sem provas, a partir de delações “premiadas”.
No Peru, a vítima é Ollanta Humalla, da esquerda peruana. Uma esquerda moderada, quase centrista, mas que representa, mesmo assim, setores populares e suas demandas por soberania.
Em geral, essas ramificações da Lava Jato costumam atingir também empresas importantes locais, em benefício de grupos estrangeiros interessados em adquirir, a baixo custo (como estão fazendo no Brasil), ativos estratégicos, ampliando o domínio do imperialismo sobre as economias latino-americanas.
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