É preciso denunciar, mas é preciso dar nomes aos bois.
Os responsáveis pelo avanço do fascismo no Brasil são dois: Globo e Lava Jato.
Censura a Caetano Veloso, assassinato do reitor Cancellier, golpe, entrega do patrimônio nacional, proibição de exposições, ascensão de Bolsonaro, perseguição a professores?
Em tudo isso, você encontrará o dedo da Lava Jato e da Globo.
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Professor da ESALQ é submetido a sindicância por organizar atividade acadêmica com MST
02 Novembro 2017
O professor Marcos Sorrentino, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) e diretor regional da Adusp em Piracicaba, foi convocado para uma oitiva por uma Comissão Sindicante instalada pela direção da unidade com a finalidade de investigar uma atividade acadêmica organizada em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A quarta edição da “Jornada Universitária em Apoio à Reforma Agrária” aconteceu entre os dias 17 e 20/4 deste ano, organizada pelo Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA, ao qual pertence o professor Sorrentino), pelo Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão em Educação e Conservação Ambiental (NACE PTECA/ESALQ) e por movimentos sociais, como o MST.
No dia 18/4, no gramado central do campus, foi organizada uma oficina de lona preta em conjunto com o MST com o objetivo de mostrar como se montam as barracas de assentamentos e promover uma conversa sobre a vida de um militante acampado. Entretanto, no mesmo dia uma notícia falsa foi compartilhada nas redes sociais, espalhando o boato de que o MST estaria promovendo uma invasão do campus. A notícia foi rapidamente desmentida pela direção da ESALQ e pela Prefeitura do Campus.
Autorização. Após o incidente, uma Comissão Sindicante foi instalada. Segundo Sorrentino, a oitiva para a qual foi convocado tinha duas perguntas principais como eixo de investigação. “Uma das perguntas era se havia autorização para utilizar a logomarca da ESALQ no evento, e eu falei que o laboratório que eu coordeno há 30 anos usa a logomarca para tudo porque é um laboratório da unidade”, descreve Sorrentino. “A segunda questão era se algum colegiado da unidade havia aprovado a realização das atividades. Eu disse que trabalho aqui há 30 anos e nunca precisei da autorização de um colegiado para organizar diversas atividades”.
“Deixei muito claro: para mim é triagem ideológica”, defende o professor. A seu ver, isso é demonstrado pela diferença como foram tratados outros eventos recentes no campus como o ESALQShow, uma feira de empresas de agronegócio e transgênicos que aconteceu nos dias 10 e 11/10. “A escola serve majoritariamente a essas grandes empresas que trazem recursos a laboratórios, e quando há um conjunto de professores ou estudantes que se comprometem com a agricultura familiar ou com agricultores acampados, vem esta triagem dizendo que não poderíamos usar o gramado para oficina”, explica Sorrentino.
Procurada, a direção da ESALQ não respondeu às perguntas enviadas pelo Informativo Adusp. Recusou-se igualmente a enviar cópia da portaria que instaurou a Comissão Sindicante.
Marluce G Barretto
04/11/2017 - 15h02
O que virá depois? Desaparecimentos? Prisões? Assassinatos daqueles que não aceitam um Presidente da República ilegítimo, as perseguições da “lava jato”? O Brasil vai desenterrar a ditadura?
Alvaro Dias
03/11/2017 - 14h18
Simples. Todos devem seguir as normativas e regimento da instituição. Caso os organizadores de QUALQUER evento não estejam regulares são passíveis de questionamentos e sujeitos as mesmas leis. É só averiguear se os outros eventos tiveram ou não autorização. O resto é mi mi mi.
Miguel do Rosário
03/11/2017 - 14h55
exatamente por isso é fascismo. qq outro é autorizado.
Alvaro Dias
03/11/2017 - 20h38
Mas ele não pediu autorização meu amigo. É o que ta escrito no post. Então qualquer um pode usar o espaço da Instituição para fazer o que quer sem prestar conta de nada. Que interpretação preconceituosa.
Marcio
03/11/2017 - 22h08
Mas também está escrito que em 30 anos de atividade o professor nunca precisou da autorização de um colegiado para organizar eventos na ESALQ. Se em 30 anos ele nunca precisou, porque precisaria agora? Fica claro que houve um cerceamento ideológico em vista da temática do evento. Miguel está coberto de razão. Só não enxerga o autoritarismo da questão quem não quer…
Antonio Candido
04/11/2017 - 08h49
Como qualquer um? Você não leu que há 30 anos ele é professor lá?
Para quem não lembra, fotos da ESLAQ eram postadas por golpistas como sendo a Fazenda do Lulinha.