O judiciário brasileiro é, de longe, a instituição mais corrupta do país.
Eles não precisam esperar a construção de refinarias e hidrelétricas, como precisam os corruptos infiltrados no Executivo, para roubar os cofres públicos.
Eles não precisam perdoar dívidas fiscais de grandes empresários e latifundiários, como precisa Temer, para se salvar de investigações sobre sua própria corrupção.
Não, o judiciário simplesmente mete a mão nos cofres públicos com a autorização que ele dá a si mesmo!
A decisão abaixo envolve juízes do Rio Grande do Norte, mas é típica do que acontece, desde sempre, em todo país.
O judiciário brasileiro virou uma espécie de califado à parte.
O Brasil vive uma das piores crises fiscais de sua história. Há gente passando fome em todo país.
Há cada vez mais gente morando na rua.
E o STF garante o pagamento de um retroativo de seis anos de auxílio-moradia para magistrados que já ganham salários estratosféricos e ajudas de custo nababescas.
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Trecho de matéria do Estadão, publicada há pouco
Ministro do STF libera auxílio moradia retroativo para juízes do RN
Uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, garantiu o pagamento retroativo aos últimos seis anos de auxílio-moradia a 218 juízes e desembargadores do Rio Grande do Norte. O corregedor do CNJ, ministro João Otávio de Noronha, havia determinado a devolução do dinheiro aos cofres públicos, mas o ministro Marco Aurélio considerou que os valores já “integram o patrimônio dos beneficiados” e suspendeu os efeitos da decisão. O tribunal desembolsou R$ 39,5 milhões para pagar o benefício desde 2012 que é de R$ 4.377,73 por mês.
Cofre cheio. A maioria dos juízes e desembargadores recebeu entre R$ 194 mil e R$ 211 mil de auxílio-moradia de uma só vez no contracheque de outubro. O TJ-RN diz que muitos já estavam devolvendo o dinheiro, mas com a liminar vão recebê-lo de volta.