Os internautas devem assistir a esse discurso do desembargador Lédio Rosa, de Santa Catarina, com muita atenção, assim como devem ler o último livro de Rubens Casara, “Estado Pós-Democrático”.
Lédio Rosa era amigo do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, “suicidado” pela meganhagem lavajatista, que depois de promover um golpe de Estado que matou 54 milhões de votos, depois de destruir a engenharia nacional, e desmoralizar o país, agora se espalhou por todos os estados, qual metástase, para dar continuidade a seus espetáculos de sadismo bárbaro.
São denúncias escamoteadas pela imprensa fascista, justamente porque acusam a grande imprensa e o sistema nacional de justiça de, em nome do “combate à corrupção”, praticarem crimes hediondos contra as garantias e liberdades de todos os cidadãos brasileiros.
Essas duas fontes, o discurso de Cancellier e o livro de Casara, devem ser objeto de reflexão por todos aqueles que andaram entrando no jogo desonesto da mídia e passaram a idolatrar juízes como Sergio Moro e Marcelo Bretas, representantes mais destacados dessa geração de magistrados autoritários, corrompidos pelos holofotes, e inimigos da Constituição e da liberdade.
Marcelo Bretas, sempre é bom lembrar, condenou o almirante Othon Pinheiro a mais de 40 anos de prisão.
Quanto a Sergio Moro, os leitores do Cafezinho já sabem muito bem quem é: um mercenário da Globo e de interesses norte-americanos.
Não se trata de combate à corrupção coisa nenhuma, e sim de fomentar uma cultura do espetáculo que despreza as garantias e liberdades expressas na Constituição brasileira.
A grande imprensa cultiva o sadismo e todos os vícios mais perigosos da imaginação popular, com objetivo de promover caçadas judiciais espetaculares, as quais manipula de maneira lucrativa para alguns de seus patrocinadores.
O julgamento do mensalão e a Lava Jato são os exemplos mais escabrosos de ações judiciais que adotaram posturas fascistas e que, em nome de uma suposta luta contra a corrupção, acabaram não apenas por corromper profundamente o sistema nacional de justiça, como foram fundamentais – em especial a Lava Jato – para entregar as rédeas do país a uma perigosa gang de bandidos, sem a mais tímida preocupação com o bem estar da população.
Sempre é bom lembrar que a primeira iniciativa do corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), João Otávio Noronha, após o golpe, foi convidar Michel Temer e Aécio Neves para um jantar em sua casa. Depois de proferir inúmeros discursos e dar entrevistas em favor do impeachment, Noronha está liderando uma caçada a quatro magistrados do Rio de Janeiro, entre eles Rubens Casara, porque estes teriam se posicionado contra o impeachment.