As eleições parlamentares da Argentina trouxeram derrotas e vitórias a esquerda. Apesar de no âmbito geral o partido de Maurício Macri seja majoritário na eleição, o pleito mostrou a força de Cristina Kirchner, que fez uma campanha sem recursos e sofreu perseguição da grande mídia, além da caçada do judiciário, que, desde sua saída da presidência, busca inviabilizá-la.
Este resultado ainda não permite o partido de Macri ser maioria na Câmara nem no Senado, dependendo de futuros acordos.
Cristina Fernadez Kirchner(Unidad) foi eleita com 37,25 %, depois de Esteban Bullrich (Cambiemos) com 41,37% (98,92% apuração senado pelo estado de Buenos Aires – 3 Vagas)
As eleições deste domingo 22 de outubro, renovou 24 das 72 cadeiras do senado e 127 das 256 da Câmara de Deputados, além do legislativo estaduais. A presença foi de 78 % ou 5,5 % a mais que a última eleição.
Eleitores 33.116.077 com apuração em 94 %
Cambiamos-Vamos juntos-Eco-Union para Vivir Mejor 9.743.982 votos (42,2%) + 4,8%
Unidad Ciudadana-Frente para Victoria 7.106.365 votos (30.80%)- 2,77% %
1 pais-Vencemos-Gen 1.404.646 votos (6,1%) -1,9%
Frente Izquieda Obrera-Izquierda socialista 1.3654.640 votos (5,9%) -0,1 %
Frente Justicialista-Union 1.308.480 votos (5,7%) -0,3 %
Uma análise breve mostra que apesar da vitória da direita (14 de 23 estados incluso os 5 mais populosos), Cristina Kirchner teve uma grande vitória, pois mostrou que é o nome o mais viável dentro da esquerda. Os que negaram seu nome dentro do campo progressista perderam participação, e seu partido criado há 4 meses registrou a maior votação nesta posição política. Analistas consideram que o grande perdedor é o peronismo.
Ps: Ex-presidente Carlos Menem se elegeu senador pelo estado de La Rioja.
(Post sendo atualizado constantemente, conforme chegam os resultados)