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Massacre contra trabalhadores rurais e indígenas na Colômbia, governo anuncia intervenção

(crédito imagem: las2orillas.co) O governo colombiano já havia descumprido o acordo de paz com as Forças Alternativa Revolucionária do Comum (FARC). Mas a escalada de assassinatos na cidade de Charco e Tumaco no estado de Narino bem como em Tolima e Antioquia, trouxe uma patamar difícil de esconder frente a sentenças de morte para trabalhadores […]

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(crédito imagem: las2orillas.co)

O governo colombiano já havia descumprido o acordo de paz com as Forças Alternativa Revolucionária do Comum (FARC). Mas a escalada de assassinatos na cidade de Charco e Tumaco no estado de Narino bem como em Tolima e Antioquia, trouxe uma patamar difícil de esconder frente a sentenças de morte para trabalhadores e indígenas awá. O que se apresenta é que a policia do setor de narcóticos trabalha em com conjunto com traficantes no sentido de herdar corredores do tráfico que eram da ELN e das FARC.

Diante do massacre realizado pela ¨antinarcóticos¨ contra indígenas e trabalhadores rurais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o escritório no país do Alto Comissariado das Nações Unidas Para Direitos Humanos(ACNUDH) transmitiram de forma oficial sua preocupação ao governo.

Juan Manuel Santos ,que costuma olhar mais pra Venezuela que para os problemas internos, anunciou uma intervenção federal no oeste do país. O presidente colombiano, acompanhado do alto comando do exército, policia e Ministério Público procuraram mostrar via televisão um ambiente de controle ao noticiar uma força-tarefa de 4000 militares e 2500 policiais. Esquecendo que estas facções se alimentam de militares que formam estes grupos.

A História presente mostra que o Estado na Colômbia serve para manter o poder do capital que sustenta o tráfico. Mesmo com troca de nomes, o paradigma se mantém, se aliando externamente aos repasses de valores estadunidenses para servir seus interesses na região, e internamente salvaguardando a estrutura do narcotráfico que reinvista em campanhas políticas que mantenham este ciclo. Algo que os manuais de neoliberalismo chamam de crescimento, mas que o IDH da ONU nega.

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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Daniela Gomez

06/07/2021 - 14h09

FARC: FUERZAS
ARMADAS
REVOLUCIONARIAS
DE COLÔMBIA

Mirtes

21/10/2017 - 03h17

Chocam, a imagem e a notícia, por não termos defesa, por estarmos sem alternativas de revides e de uma guinada a esquerda, exceto muito e muita luta.

Arlinda Maria de Castro

21/10/2017 - 02h09

Lu

20/10/2017 - 21h09

A direita latino-americana é tudo igual.
Acabar com os humildes

Helton

20/10/2017 - 21h03

É sempre o capital sacrificando vidas

Vania

20/10/2017 - 21h02

Eles matam a população ,mas só olham a Venezuela

Fausto Amaral DE Barros

20/10/2017 - 19h48

Deixemos a inocência de lado: foi um ataque de bandeira-falsa. Querem “apenas” militarizar as fronteiras com a Venezuela.


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