(crédito imagem: scoopnest)
Em meio a bandeiras vermelhas, whipalas e mapuches , milhares de pessoas com cartazes solicitando liberdade para militantes presos se aglomeram na ¨Plaza de Mayo¨ diante da aparição de um corpo no rio Chubut que pode ser de Santiago Maldonado. O militante que defende os povos originários da Argentina desapareceu em 1 de agosto após ser levado pela ¨Gendarmeria¨,uma força policial que atua nestas situações.
A autópsia começou hoje, mas envolta a desconfianças devido a área que foi encontrada o corpo já ter sido periciada 3 vezes, sem achar nenhuma premissa e também por estar localizada a 1500 metros de distância de onde levaram Maldonado ainda vivo.
Organismos dos direitos humanos, grupos políticos e movimentos sociais se somaram aos manifestantes que rechaçam o encobrimento e a falta de comunicação. A principal responsável é a ministra da segurança do governo Macri, Patricia Buliricch que estaria no comando da operação e que tentou ocultar informações diante do processo de busca. A população pede sua renúncia.
Este fato pode ser o primeiro assassinato político do período democrático na Argentina, um caminho que infelizmente marcou a ditadura naquele país. Neste 22 de outubro ocorre eleições parlamentares na Argentina com a presença de Cristina Kirchner na disputa para senado pela província de Buenos Aires. O oficialismo é acusado de participar do assassinato, e esconder este desfecho diante da proximidade do processo eleitoral.