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¨Dizer que houve fraude não é correto¨,admite líder da oposição venezuelana

(Crédito Imagem: VTV) O líder da oposição venezuelana Jésus Torrealba reconheceu a derrota da oposição na eleição regional de 15 de outubro frente ao chavismo. Segundo o ex-presidente do MUD, a oposição confiou numa ¨suposta¨rejeição a Nicolás Maduro e não conseguiu vencer abstenção. Torrealba que comandou a única vitoria do anti-chavismo nestes 18 anos declarou: […]

17 comentários
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(Crédito Imagem: VTV)

O líder da oposição venezuelana Jésus Torrealba reconheceu a derrota da oposição na eleição regional de 15 de outubro frente ao chavismo. Segundo o ex-presidente do MUD, a oposição confiou numa ¨suposta¨rejeição a Nicolás Maduro e não conseguiu vencer abstenção. Torrealba que comandou a única vitoria do anti-chavismo nestes 18 anos declarou: ¨Dizer que a causa dos resultados adversos foi uma mega fraude não é correto, o que realmente aconteceu foi que 3 milhões de pessoas deixaram de votar em relação a eleição parlamentar de 2015(…) o que não funcionou foi a direção da oposição que tem de assumir que errou(..) a União Europeia grita fraude e não investiga se realmente houve.¨

Falando a uma rádio caraquenha neste 17 de outubro, o líder analisou que a oposição deixou de fazer uma campanha nacional para realizar 23 separadas nos estados. Abordou ainda, que a frente oposicionista não se conectou ao país e foi oportunista ao se lançar numa campanha a pedir votos imediatamente após a convocação, dando costas aos movimentos de rua realizado entre abril e julho.

A derrota também rachou a aliança internacional entre a direita venezuelana e a OEA. O secretário da organização , Luis Almagro, culpou a oposição pela derrota: ¨É muito claro que qualquer força política que aceita uma eleição sem garantias se transforma em instrumento essencial de uma eventual fraude.¨ Pela abordagem do uruguaio a decisão de disputar uma eleição solicitada inclusive pela oposição foi um erro, como se a OEA pudesse determinar a escolha do povo venezuelano. Prontamente outro líder da oposição e ex-presidente da Assembleia Nacional, o deputado Henry Allup rechaçou o diplomata que costuma reverberar as determinações estadunidenses.¨Eu creio que Almagro está totalmente equivocado, pois se decidimos participar é uma decisão que cabe apenas a nós(…) que não venha nos dar lições de fora pois nossa luta não parte da OEA e sim daqui de dentro do país, além de que os riscos foram poucos.¨

Em outra frente aflora a contradição da direita venezuelana. Após de parte não reconhecer como lícita a derrota nos 18 estados governistas, encontrou legitimidade apenas nos 5 que venceu. A situação fica mais complicada devido o país passar pelo um processo constituinte , onde quem convoca eleição é assembleia eleita para tal objetivo. Entretanto a oposição aceitou a convocação,mas não quer ser juramentada pelo mesma instituição. Diante de tamanha incoerência um dos governadores da oposição, Alfredo Diaz de Nueva Esparta simplesmente decidiu se juramentar junto com os 18 governadores do oficialismo, mas recuou a pedido de seu partido e tenta convencer os outros 4 a respeitar a instituição que convocou o processo eleitoral.

A título de conclusão, a vitória do chavismo em 78 % dos estados permitiu mostrar uma oposição perdida entre o terrorismo e um discurso que não ecoa mais na população. É portanto uma salsa de difícil ritmo. Talvez a frase do ex-presidente do Equador Rafael Correa defina melhor esta realidade: ¨O triunfo bolivariano na Venezuela demonstra que as grandes maiorias são silenciosas, mesmo ao enfrentar o ruído da mídia e a violência.¨

Fontes:

VTV.gob.ve

Hispantv.com

Eluniversal.com

correodelorinoco.com.ve

Abreviação:

MUD – Mesa de Unidade democrática (frente de oposição)

OEA- Organização dos Estados Americanos

Autor:

Tulio Ribeiro é graduado em Economia, pós-graduado em História Contemporânea, Mestre em História Social e doutorando em ¨Ciencias para desarrollo estrategico¨pela UBV -Caracas

Escreveu o livro: A política de estado sobre recursos do petróleo, o caso venezuelano.2016

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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JOÃO CARLOS AGDM

20/10/2017 - 13h17

Calma pessoal
O “Vitor Pereira Gabriel, com esta pérola de comentário de efeito subliminar fica óbvio que ele é pago em dólares.
Ele trabalha para o Instituto Millenium/Globandida, Jornalistas, Cartunistas, Humoristas & CIA Ih Lida.

Laelson Virgínio Silva

20/10/2017 - 04h25

ENQUANTO TIVER IMUNIDADE E IMPUNIDADE NO CONGRESSO, O BRASIL NAO TERÁ FUTURO. NEM VOTE EM PT, PMDB, PSDB, PP OU NO DEMO. PERCA DE TEMPO. $Ò MENTIRA E MUITA FESTAS DE DESVIOS E PROPINA.

Laelson Virgínio Silva

20/10/2017 - 04h25

ENQUANTO TIVER IMUNIDADE E IMPUNIDADE NO CONGRESSO, O BRASIL NAO TERÁ FUTURO. NEM VOTE EM PT, PMDB, PSDB, PP OU NO DEMO. PERCA DE TEMPO. $Ò MENTIRA E MUITA FESTAS DE DESVIOS E PROPINA.

Vìtor Pereira Gabriel

19/10/2017 - 16h58

karl marx o mais FDP da historia mundial!

    ari

    19/10/2017 - 21h48

    Vc já leu uma página sequer do Marx?

      Eloiza Augusta

      19/10/2017 - 23h09

      Caro Ari se tivesse lido Marx ele não falaria tamanha asneira. Tá cheirando a fake .

jossimar

19/10/2017 - 10h22

Se os brasileiros fossem menos burros poderiam seguir o exemplo venezuelano, e, caso tenhamos eleição em 2018, massacrar estes vermes golpistas nas urnas.
Mas, penso que deveríamos ter observadores internacionais e isentos porque com esta urna que temos aqui tenho quase certeza de que a direita fraudará as eleições, se tiver.
Mas, que acho que não teremos eleição em 2018.

    Vìtor Pereira Gabriel

    19/10/2017 - 16h57

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk onde pode ver o restante do Standup?
    Achei muito bom cara… você é um fenômeno do humor..

Miguel Daniel Neto

19/10/2017 - 12h18

Maduro só conseguiu essa vitória porque não deu tempo de nossos “heróis” josé serra, aécio neves, agripino maia, aluisio nunes e outros menos heróis, chegarem na Venezuela para assumirem a liderança do movimento oposissionista. É que eles estavam ocupados para se livrarem da prisão, processados que estão, por corrupção.

Arlete Nieviadomski

19/10/2017 - 12h06

Pelo menos, admitiu que perdeu.

    Claudia Mendonça

    19/10/2017 - 18h44

    Diferente do Aécio que nos colocou nessa situação

Paulo Nogueira

19/10/2017 - 09h22

A direita venezuelana é uma espécie de PSDB. Como não consegue vencer nas urnas tenta desqualificar o adversário.

Luiz Carlos P. Oliveira

19/10/2017 - 09h18

E os coxinhas que teciam comentários pejorativos à Venezuela? Sumiram? São os mesmos que, pouco tempo atrás, queriam o Lula solto para “levar uma surra” em 2018 e ser sepultado politicamente. Mas as pesquisas os fizeram mudar de ideia. Agora querem o Lula preso, pois perceberam quem é que realmente vai levar essa surra eleitoral. Coxinha é burro por natureza. LULA 70% 2018.

Márcio Martins

19/10/2017 - 03h50

Onde está nossa maioria silenciosa? É tão silenciosa, infelizmente, que quase não se escuta…enfim! Venezuela soube instruir seu povo…aqui…nada!

    João Batista Kreuch

    19/10/2017 - 08h19

    verdade, aqui não tivemos formação política, formação de uma consciência de cidadania, de conhecimento de como funciona uma câmera de vereadores, quais os direitos básicos, aqui não evoluímos na civilidade ainda. Na verdade, no estágio em que agora percebemos que estamos em relação à democracia, é evidente que não adianta fazer manifestação via facebook… temos que começar um trabalho invisível e granular nas bases, com formação de grupos de discussão e debate de pequenas ações políticas de rua, de bairro, de comunidades… vai levar anos, mas sem isso, somos apenas manipulados pela imprensa e a TV das famílias oligárquicas a pensar superficialmente e não entender nada de política de fato.

      Yvette Teixeira

      19/10/2017 - 09h13

      João Batista Kreuch ,

      Isso nos anos 80 existiu, participei de vários núcleos, em vários bairros de periferia aqui em Salvador. Isso foi se perdendo ao longo dos anos e este foi o grande erro. As igrejas evangélicas aproveitaram o vácuo e entraram “de com força.”

Lu

19/10/2017 - 03h28

Chora Trump


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