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Coreia do Norte prepara para lançar 30 misseis Scud, ao tempo que reconhece a Crimeia como russa

(crédito imagem: Elsiglo.com.ve) A geopolítica demonstra que é uma prática de reciprocidade. Diante dos Estados Unidos que cada vez mais atrai adversários, os países ameaçados passam a intensificar ações de apoio mútuo. A Coreia do Norte neste 12 de outubro reconheceu a Crimeia como península russa respeitando oficialmente seu referendo. A região é mais uma […]

13 comentários
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(crédito imagem: Elsiglo.com.ve)

A geopolítica demonstra que é uma prática de reciprocidade. Diante dos Estados Unidos que cada vez mais atrai adversários, os países ameaçados passam a intensificar ações de apoio mútuo.

A Coreia do Norte neste 12 de outubro reconheceu a Crimeia como península russa respeitando oficialmente seu referendo. A região é mais uma área de tensão, já que o acordo OTAN-Rússia de 1997 previa que as tropas dos Estados Unidos substituísse seus efetivos na Polônia e no Báltico, mas na verdade aconteceu é que a terceira brigada chegou em apoio a segunda numa região próxima a fronteira com país comandado pelo Kremlin. Segundo o ministro da defesa Serguéi Shoigú é uma clara violação do tratado.

Esta realidade se reverbera na península coreana, onde o país do norte prepara lançar no próximo dia 18 misseis Scud na quantidade que pode chegar a 30, na cidade costeira de Nampo a oeste da capital Pyongyang. Esta ação é uma resposta a chegada do porta-aviões USS Ronald Reagan e seu grupo naval. A Rússia e a China, que não para de construir ilhas artificiais na área, ao mesmo tempo que acordam com EUA as sanções a Coreia do Norte, na prática protegem o país do mandatário Kim Jong-Un ao informar aos americanos que não permitirão uma guerra na região.

Sem dúvida, uma abordagem pragmática e realista é do ex-Chanceler brasileiro Celso Amorim em entrevista ao Cafezinho: A Coreia do Norte ambiciona ser reconhecida como potência mundial, como a Índia e Israel. Na prática esta situação já é uma realidade, a medida que os 3 países possuem a força bélica nuclear, faltando os Estados Unidos reconhecer e evitar uma guerra que no mínimo será continental. Manter esta insanidade atual não seria inédito na História de erros dos estadunidenses.

Fontes:

Correo del Orinoco

RT

CGTN

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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Constantin IV

15/10/2017 - 03h57

Exploda os comunistas, imperador Trump!

Ricardo

15/10/2017 - 02h34

Bem que podiam lançar um, desses 30 mísseis, lá na Praça dos Três Poderes, em Brasília… Os outros 29, que mandem lá para os States mesmo! Washington/Casa Branca, Manhattan/Wall Street, escritórios da CIA, NSA, Pentágono.. alvo é o que não falta por lá!

Carlos

13/10/2017 - 22h36

Ótimo texto, só vejo notícias como esta no Cafezinho

Luiz Carlos P. Oliveira

13/10/2017 - 21h31

O governo americano sempre gostou de meter o nariz onde não é chamado. Mas é tudo por dinheiro. Se não fosse assim ele se preocuparia com os milhões que morrem de fome na África. Mas lá não precisa vender armas. Então… que morram de fome. Mas com a aliança Rússia-China, o vai-não-vai com o Irã e o Iraque, talvez eles se voltem para os países produtores de óleo na África. O que, convenhamos, é uma sentença de morte. Para os africanos, é claro.

Paulino Camargo

13/10/2017 - 14h36

A tampa do inferno tá prestes a abrir.
Salve quem puder. Há algo no ar: Os EUA estavam raivosos contra a Coreia do Norte, mas agora mudou o foco: Agora é o Ira!!!

Noam

13/10/2017 - 13h13

O ditador gordinho está se esforçando bastante para condenar seu povo a morte…

    albert Fanon

    13/10/2017 - 21h14

    O “ditador gordinho” é um dos maiores estrategistas da atualidade e seguramente está impedindo que seu país se transforme em outra Líbia ou Iraque.

      Helton

      13/10/2017 - 22h34

      Estrategista e reconhecido pela CIA

      Noam

      14/10/2017 - 16h16

      É verdade… Vai acabar virando Hiroshima ou Nagasaki…

João Carlos AGDM

13/10/2017 - 10h15

A guerra com a Coréia, na minha opinião, é apenas para vender armas à Coréia do Sul. Não me lembro bem os números mas, já passou muito de mais de 130 BIlhões de dólares nos últimos 2 (ou 3) anos.
Sinceramente, não vejo outra razão, embora exista uma Força internacional que deseja erradicar até o socialismo no Mundo. E, a Coréia, ao que eu sei, é mais que socialista, ela é quase comunista (mais de 80% das empresas em mãos do Estado).

Helton

13/10/2017 - 09h34

Vai Coreia do norte

Helton

13/10/2017 - 09h27

A visão real é totalmente diferente do que passa no PIG.
O Kim Jong um não tem nada de louco.
É um estrategista querendo o oficialismo de poder ser respeitada como potencia nuclear

Edilson Dias Fernandes

13/10/2017 - 08h38

No atual contexto da História, A Musa da paz mundial tem nome próprio: Crimeia.


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