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Rajoy ameaça de prisão 712 prefeitos, a Catalunha segue para o referendo e Maduro acusa Espanha de atuar como ditadura

(Crédito Imagem:Govern/Telesur) Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol , aprofunda sua ação coercitiva contra 712 prefeitos que se posicionaram ao lado da população catalã no referendo marcado para 1 de outubro. A estratégia é utilizar processos judiciais que possam asfixiar governos e gerar até a prisão de seus mandatários. Os chefes municipais tem se socorrido ao Tribunal […]

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(Crédito Imagem:Govern/Telesur)

Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol , aprofunda sua ação coercitiva contra 712 prefeitos que se posicionaram ao lado da população catalã no referendo marcado para 1 de outubro. A estratégia é utilizar processos judiciais que possam asfixiar governos e gerar até a prisão de seus mandatários. Os chefes municipais tem se socorrido ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha(TSJC). Dentre estes, Marc Solona administrador da Mollerussa, ao ser notificado negou a possibilidade de recuar diante do jogo sujo de Madrid, mantendo o apoio e legalidade da votação.

O plano do governo central é usar o supremo Tribunal para não perder o poder sobre as contas com fiscais e seus recursos, impedindo autonomia financeira para os Catalunha. Além de ameaçar prefeitos, tem usado a guarda civil para apreender cartazes, registros de mesas eleitorais e relatórios de censo. A privação de liberdade atinge até o bloqueio de sites que defendem o referendo.

Uma análise mais profunda levaria ao Estado concluir que a população não encontra razões para se manter em mais uma década de crise gerada pela uma ortodoxia econômica, ou ser subserviente ao reinado dos ¨Borboun¨ mergulhado em escândalos, abdicação e monarcas que sonegam impostos. A Espanha tem dificuldade de até formar governos dentro de seu parlamentarismo. É preciso olhar o processo histórico, e constatar que a Catalunha tem cultura, idioma, bandeira e objetivos diferentes.

Em momentos atuais que os paradigmas se confundem com a força política que representa a hegemonia, podemos citar o discurso de Donald Trump na assembleia geral das Nações Unidas onde ameaça Cuba, Venezuela e Irã numa forma distorcida de definir democracias. Neste contraditório, vem de Caracas uma abordagem que se faz necessária: ¨Desde Venezuela pedimos respeito ao povo da Catalunha(…)quem atua como ditador?Maduro que permitiu uma consulta(plebiscito da oposição) , e que protegeu com amplas liberdades, ou Mariano Rajoy que não quer que o povo catalão externe suas palavras?¨. Nicolás Maduro aponta o contraste evidente, enquanto Trump silencia diante da repressão na Espanha, talvez não venha ao caso.

A determinação do povo da Catalunha dificilmente vai deixar esta hora parar.

Fontes:
www.correodelorinoco.org.ve
www.vtv.org.ve
www.La-razon.com
www.Telesurtv.net
www.Hispantv.com

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Tulio Ribeiro

Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela

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Comentários

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Helton

21/09/2017 - 01h44

Que venha a Catalunha

Lu

20/09/2017 - 15h04

Boa resposta de maduro

Camila

20/09/2017 - 14h53

Mostra como é contraditório a definição de democracia para Trump.
Persegue a Venezuela mas permite a repressão na Catalunha

Roberto Luiz

20/09/2017 - 14h10

O Sul é meu país??????

Joaquim

20/09/2017 - 14h06

A ditadura é na Espanha!


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