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Há um ano do Golpe, intelectuais, parlamentares, sidicalistas e artistas britânicos pedem Diretas Já

(Há um ano, brasileiras em Washington foram receber Aloysio Nunes, senador tucano, que ganhou um ministério importante sem que seu partido tivesse vencido as eleições. A foto é delas mesmas.) Cada vez mais pessoas fora do Brasil estão preocupadas com a situação do nosso país. Há um ano do Golpe jurídico-parlamentar, o saldo para o […]

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(Há um ano, brasileiras em Washington foram receber Aloysio Nunes, senador tucano, que ganhou um ministério importante sem que seu partido tivesse vencido as eleições. A foto é delas mesmas.)

Cada vez mais pessoas fora do Brasil estão preocupadas com a situação do nosso país.

Há um ano do Golpe jurídico-parlamentar, o saldo para o Brasil não tem sido nada positivo.

O cerceamento de direitos civis, sociais e trabalhistas, o descaso com direitos humanos, a escalada da violência e as ameaças ao meio ambiente vem causando alarme.

Está ficando cada vez mais claro que a remoção de Dilma Rousseff e sua substituição por Michel Temer, apesar de revistida de legitimidade pelo rito do impeachment, nada mais era que uma oportunidade para fazer tudo que não seria possível fazer através da democracia, desconsiderando assim os direitos políticos dos cidadãos brasileiros.

Ontem, 31 de agosto, dia em que o Golpe completou 1 ano, um grupo de intelectuais, parlamentares, sindicalistas e artistas britânicos publicaram uma carta no jornal britânico “The Guardian” apoiando as Diretas Já.

Veja a tradução abaixo:

Dia 31 de agosto marca um ano desde que Dilma Rousseff foi retirada da presidência do Brasil, quando 61 senadores passaram por cima do desejo político expressado nas urnas de 54 milhões de brasileiros.

Em um ano, o governo liderado pelo presidente ilegítimo Michel Temer não tem escondido suas verdadeiras cores, implementando duríssimas políticas de auteridade.

Sem mandato, o governo reverteu programas sociais que tiraram 40 milhões de pessoas da pobreza, fez o país entrar em uma profunda crise, com impactos negativos aos serviços públicos como saúde, e rebaixando a qualidade de vida de milhões de trabalhadores e cidadãos mais pobres.

Não nos surpreende, portanto, que a popularidade de Temer esteja abaixo de dois dígitos – estamos com os milhões de brasileiros que reivindicam as Diretas Já.

Brian Eno, Linton Kwesi Johnson, Ann Pettifor, Andy de la Tour, Richard Gott, Chris Williamson MP Labour Friends of Progressive Latin America, Louise Haigh MP, Jo Stevens MP, Elaine Smith MSP, Neil Findley MSP, Ross Greer MSP, Tony Burke Assistant general secretary Unite & No Coup in Brazil, Owen Tudor Head of European Union and international relations, TUC, Mick Cash General secretary, RMT, Manuel Cortes General secretary, TSSA, Ronnie Draper General secretary, BFAWU, Dr Francisco Dominguez, Prof Julia Buxton, Prof George Irvin, Sue Branford Editor, Latin America Bureau, Lindsey German Stop the War Coalition.

Leiam o texto em inglês no The Guardian

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Mariana T Noviello

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Comentários

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Carrie Coleman

02/09/2017 - 07h34

Eu estou preocupada e luto com todas as minhas forças. Sou brasileira e amo meu país mesmo que distante. Lutar sempre, desistir jamais! Fora canalhas golpistas! Volta Dilma!


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