Os gráficos, retirados do blog do Brasilianismo, do jornalista Daniel Buarque, mostram a degradação brutal da imagem do Brasil a partir do momento em que a direita começou a mostrar os dentes, em meados de 2013.
A situação se deteriorou de maneira mais grave com o início da Lava Jato, quando setores do judiciário e da mídia entenderam que poderiam manipular os corruptos do congresso, Eduardo Cunha à frente, para produzir uma recessão econômica terrível e uma crise política insolúvel, de maneira a derrubar o governo.
O golpe, por fim, fez as menções negativas ao Brasil explodirem.
Desde o impeachment, as menções negativas ao Brasil estabilizaram-se acima de 80%.
A imagem positiva do Brasil, um ativo essencial de soft power, e que se converte em riqueza, pois agrega valor aos serviços e produtos do país, se manteve extremamente alta durante os anos em que o PT governou.
Infelizmente, a nossa elite predadora, usando seus instrumentos no judiciário e na mídia, preferiu destruir ao Brasil a permitir que a classe trabalhadora organizada continuasse ocupando espaços de poder.
A percepção negativa sobre o Brasil é universal: vai desde a imprensa americana até o Japan Times Online.
No Toronto Star, do Canadá, as menções negativas correspondem a 94% das notícias sobre o Brasil.
Esse é o preço do golpe.
Ficamos menores, mais injustos e mais feios para nós mesmo e para o mundo.