(Na foto, procuradores da Lava Jato dando entrevista ao programa 60 minutes, da CBS, um dos principais canais dos EUA)
Não há mentira que dure para sempre.
O jogo político asqueroso operado pelo judiciário começa a fazer efeito.
Segundo o Instituto Ipsos, juízes do STF, procurador-geral, Dallagnol, começam a ser avaliados negativamente pela população.
O campeão é Gilmar Mendes, do STF, que tem 67% de reprovação e 3% de aprovação.
Rodrigo Janot, procurador-geral, tem 52% de reprovação e 22% de aprovação.
Até a midiática Carmen Lúcia, presidente do STF, entrou no vermelho: 47% de reprovação, contra 22% de aprovação.
A reprovação a Deltan Dallagnol, que divide com Sergio Moro o estrelato midiático da Lava Jato, explodiu para 45%, contra 13% de aprovação.
Sergio Moro, o “anjo vingador” da Globo, viu sua reprovação crescer para 37%, embora ainda mantenha uma aprovação razoável, de 55%.
A explicação da mídia é a narrativa de sempre: que a população entende que a Lava Jato está sendo “abafada”.
Na minha opinião, o que explica isso é a condenação injusta de Lula, e a percepção de que a Lava Jato tem a ver com tudo de ruim que aconteceu no país desde que ela começou: o golpe, o poder a Michel Temer e companhia, a agenda de regressos e, sobretudo, a destruição da indústria e o desemprego.
Os operadores da Lava Jato, que falam de política o tempo inteiro, que dão palestras, jamais deram um pio contra a agenda de reforma de Michel Temer.
Dallagnol, depois que a corregedoria do MP liberou a corrupção no Ministério Público (propinas pagas em forma de cachês), correu para dar palestra a um congresso financiado por especuladores internacionais: esses são os interessados na Lava Jato, os abutres que estão comprando os escombros do Brasil a baixo preço, incluindo a Amazonia.