O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, peça central na articulação do golpe de Estado que levou uma organização criminosa a ocupar o Palácio do Planalto, e que não move um dedo para defender os direitos sociais da população brasileira, estuprados diariamente pelo consórcio golpista que assumiu o poder, entrou numa espécie de delírio psicótico subversivo terminal.
Além de dar visibilidade a uma fugitiva da justiça venezuelana, desrespeitando os mais básicos preceitos de soberania de um país vizinho, e usurpar funções diplomáticas que não lhe pertencem, Janot ataca diretamente a soberania da justiça e do governo da Venezuela.
Mais ainda, Janot critica governos da Argentina e do Brasil porque ambos não querem dar autonomia a seus respectivos ministérios públicos em sua missão para destruir o que ainda resta de democracia por aqui.
Ora, Janot, por que você não defendeu a procuradora-geral dos Estados Unidos, defenestrada por Donald Trump assim que assumiu o governo? Ou os 46 procuradores também demitidos por Trump?
Janot, você já ouviu falar em imperialismo? Não é um conceito inventado por esquerdistas malucos. É uma realidade brutal que já promoveu golpes no mundo inteiro. A América Latina, o Brasil, já sofremos horrivelmente com golpes perpetrados com apoio decisivo do governo americano e suas empresas.
Você jamais parou para pensar que a Venezuela, por possuir as maiores reservas mundiais de petróleo, é cobiçada pelos interesses mais sórdidos e violentos do imperialismo?
Como você pode saber se a procuradora fugitiva não foi corrompida ou cooptada pelo governo americano?
Membros do governo americano anunciaram publicamente que estão trabalhando para derrubar o presidente Maduro, e Trump já fez ameaças militares à Venezuela. Como você, Janot, pode ser tão irresponsável e se posicionar ao lado desses criminosos da Casa Branca, ocupada hoje por executivos de grandes petroleiras norte-americanas?
Janot, você está sendo criminoso ao botar fogo numa situação política extremamente delicada em nosso país vizinho.
A Constituição não deixa dúvidas quanto à atitude certa a ser adotada pelas autoridades brasileiras: não-intervenção e autodeterminação dos povos.
Janot, você está infringindo a Constituição brasileira.
Os procuradores, os juízes e a mídia tem repetido o clichê de que “ninguém está acima da lei”.
Sim, sobretudo você, procurador-geral, não está acima da lei.
Você é um criminoso, Janot!
Quem está estuprando a Constituição não é o governo da Venezuela. É você!
Não é possível! Após toda a confusão que o Ministério Público fez no Brasil, ajudando o golpe a destruir nossa soberania, nosso patrimônio, nossa infra-estrutura, nossos direitos sociais, ele quer ajudar a levar instabilidade a outros países da América Latina?
Não basta todo o estrago que os mandarins do MP fizeram ao Brasil?
Janot, quando será sua próxima palestra no Instituto Wilson, um dos quarteis generais da CIA, em Washington?
Como cidadão brasileiro, defensor da Constituição do meu país, defensor dos tratados internacionais assinados pelo meu país, eu peço desculpas à Venezuela por essa odiosa agressão feita por nosso procurador-geral da república.
Sei que não isso não serve de desculpas, mas os venezuelanos precisam entender que o Brasil vive um golpe de Estado. Rodrigo Janot é representante desse golpe e somos nós, o povo brasileiro, as primeiras vítimas da brutalidade golpista.
Janot não representa o Brasil, nem mesmo o Ministério Público, instituição que pertence ao povo, ou seja, a mim, a você e a todos os brasileiros. O MP não pertence aos procuradores corruptos que hoje o dominam.
Janot tornou-se um marionete da Globo e do imperialismo.
Golpeados, derrotados, humilhados, só nos resta apelar à esperança de que a história, um dia, se vingue de todos esses entreguistas, que passaram a infestar as mais altas instituições do nosso país.
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Publico a nota golpista do MPF abaixo, para registro histórico.
No site do MPF
Interferência do governo no Ministério Público da Venezuela é “estupro institucional”, diz PGR
Em reunião com procuradores do Mercosul, Janot também defendeu a atuação independente de equipes conjuntas de investigação entre os países e criticou intervenção de autoridades centrais
Interferência do governo no Ministério Público da Venezuela é “estupro institucional”, diz PGR
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rechaçou, nesta quarta-feira (23), a interferência do governo da Venezuela na atuação do Ministério Público daquele país, que tornou-se uma instituição “subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial”. “Assistimos a um estupro institucional no Ministério Público venezuelano”, afirmou o PGR, na abertura da 22ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul (REMPM), realizada em Brasília. No evento, Janot pediu aos procuradores-gerais dos países membros do bloco que permaneçam atentos ao estado de exceção que se implantou na Venezuela e a qualquer outro episódio de instabilidade que coloque em risco o desenho do Ministério Público na região.
“Sem independência, o MP do nosso vizinho ao norte não tem mais condições de defender os direitos fundamentais das vítimas e acusados nem de conduzir com objetividade investigações criminais ou de atuar em juízo com isenção”, afirmou. A cerimônia de abertura da reunião contou com a presença da procuradora-geral destituída da Venezuela, Luísa Ortega Díaz, que foi convidada pelo PGR a participar do evento. Segundo Janot, os problemas políticos enfrentados no país, que acarretaram em sua suspensão do Mercosul, “não só colocaram em risco a autonomia do Ministério Público venezuelano, como de fato a arruinaram”. “Nossas vozes devem estar unidas, fortes e prontas para enfrentar tais desafios”, manifestou.
Cooperação – Em seu discurso, o PGR destacou que hoje um dos grandes desafios do Mercosul é promover a integração no campo judicial para garantir a efetividade de investigações e o combate à criminalidade. Para Janot, o bloco precisa superar o modelo atual de cooperação, baseado em uma autoridade central com poder de controle e transmissão documental, tal como já ocorreu na Europa. Ele defendeu a criação de equipes conjuntas de investigação entre países, com atuação independente, e criticou a interferência de autoridades centrais.
Nesse sentido, o PGR lembrou o recente acordo firmado entre Brasil e Argentina para a criação de uma equipe conjunta destinada a apurar o esquema de corrupção envolvendo a Odebrecht. O processo não foi concluído, pois, segundo Janot, as autoridades centrais de ambos os países apresentaram óbices e requisitos que “privam os Ministérios Públicos de sua autonomia para a realização de investigações transnacionais, notadamente de corrupção, subjugando os interesses público e do Estado à vontade ocasional de certos governos”.
O Ministério da Justiça, que é a autoridade central no Brasil, exigiu uma intervenção direta na redação do acordo e sugeriu que as provas compartilhadas fossem transmitidas pelas autoridades centrais. Já o Ministério das Relações Exteriores argentino propôs converter a equipe conjunta em um tratado internacional negociado pelos Poderes Executivos.
“Não há dúvida de que nossas autoridades centrais estão desvirtuando, por completo, a utilidade da ferramenta”, reforçou o PGR. Segundo ele, é preciso que os procuradores permaneçam atentos para manter essência do MP e “sua capacidade constitucional de operar longe das amarras de contingências político-partidárias de governos, com autonomia e isenção”. “Por essa razão e diante do cenário no qual nos encontramos, precisamos encontrar juntos os meios adequados para superar essas barreiras, para avançar em nossas investigações cruciais para o caso Lava Jato”, reforçou.
Fronteiras – Na abertura do evento, o PGR lembrou também que a cidadania no Mercosul ainda é um ideal a ser alcançado no âmbito do acesso à Justiça e da luta contra a criminalidade. “Nossas fronteiras, hoje, só servem de limite aos Ministérios Públicos, à Polícia e ao Judiciário. Não aos delinquentes de todas as partes e espécies”, criticou. Nesse sentido, ele defendeu a criação de um marco normativo específico para as fronteiras, que garanta mecanismos próprios de cooperação nessas áreas para a obtenção de provas e captura de foragidos.
José Das Couves
24/08/2017 - 09h58
Uma vez golpista, golpista sempre.
Maria Carolina Brunow
23/08/2017 - 19h52
Quanta vergonha!Que moral tem esse procurador para atacar Venezuela?O Brasil está numa encrenca bem maior por cumplicidade do. próprio MPF ao Golpe.Respeitem nossa Constituição!
LUIZ CLAUDIO
23/08/2017 - 16h38
JANOT VOCE VIABILIZOU O GOLPE NO BRASIL ; DISSE QUE O IMPEACHMENT DA DILMA FOI LEGAL ! O MIN GILMAR MENDES DISSE; O BOM LADRAO SAUVOU-SE , MAIS NAO HA` SALVAÇAO PARA O JUIZ COVARDE, VC JANOT DEU A PALAVRA FINAL DO GOLPE NO BRASIL ! A PROXIMA DELAÇAO DA JBS TE ESPERA NA ESQUINA , GILMAR MENDES ELE DEU MOLE AGORA ; PEMBA NO GOLPISTA ! A VENEZUELA NOA TE PERTENCE !
Maria Thereza Freitas
23/08/2017 - 16h33
o pgr deixando o cargo em grande estilo, tipo elefante em loja de louça.
Edilberto Antunes
23/08/2017 - 16h26
Anda bebendo demais. A “farmácia” do gabinete está atendendo a todo vapor. Só não é inimputável porque no caso incide a actio libera in causa. Findo o mandato, Janot tem que ser submetido a uma junta médica para se avaliar sua capacidade para o exercício da função. O ideal é aposenta-lo por invalidez.
Rodolfo
23/08/2017 - 15h59
Meu Deus! A ideologia cega as pessoas. Caso fosse um fugitivo de uma ditadura de direita. Seria ovacionado e em nome dos direitos humanos.
Miguel do Rosário
23/08/2017 - 16h07
Se fosse fugitivo de uma ditadura de direita, onde não houvesse eleições, ok. Ela vem de um país que passou por 21 eleições em 18 anos. E que acaba de experimentar um grande momento democrático. A ideologia cega sim. É o seu caso.
Miguel do Rosário
23/08/2017 - 17h01
Pensando bem, mesmo que viesse de ditadura de direita. Imagina que ridículo o Janot ao lado de um ex-procurador da Arábia Saudita, procurado pela justiça daquele país?
Carlos Borges
23/08/2017 - 18h38
Ele não tem respaldo nem aqui, vai querer ter lá fora? Vai catar coquinho no jaburu…
Rodrigo
23/08/2017 - 14h49
Belo texto, abordagem adequada
Simone Ambrósio
23/08/2017 - 17h40
Janot é capitão do mato do império. Escravo com prestígio. Desprezível no mais alto grau.
Ana Maria Lima De Oliveira Baia
23/08/2017 - 17h23
Tempos Temerosos! A América do Sul vive hoje um ataque as suas democracias não mais pelas botas e baionetas mas pelo odioso conluio das instituições que deveriam defender seus povos! No Brasil na fala do Juca com STF com tudo!
Atreio
23/08/2017 - 14h18
“é comédia, saporra!”
fonte: choque de cultura
Zenir Gadelha
23/08/2017 - 17h07
O BRASIL PEGANDO FOGO, E AS AUTORIDADES SE PREOCUPANDO, COM A VIDA DOS OUTROS,ISSO É PIADA!
Almir Dall Alba
23/08/2017 - 17h00
que texto asqueroso! a “fugitiva” o fez para preservar sua vida, aqui não houve golpe nenhum, no país que este doido defende o DITADOR substituiu a camara dos deputados, isso sim é golpe
Miguel do Rosário
23/08/2017 - 16h08
Não foi “o ditador”, foi uma assembléia constituinte eleita pelo povo. E aqui houve golpe sim.
joao
23/08/2017 - 20h13
Assembleia Constituinte eleita pelo povo, mas que é 100% de chavistas. Tá certo…
Joao Batista Gomes Gomes
23/08/2017 - 20h08
Vai pra pqp!
Almir Dall Alba
23/08/2017 - 20h26
Joao Batista Gomes Gomes com certeza vou MEU IRMÃO
Gerson Pompeu
24/08/2017 - 02h11
Mais um babaca covarde usando perfil falso para dizer idiotices.
Andre Massao Noce
24/08/2017 - 04h02
Almir Dall Alba KKKKKKKKKKK… os patos amarelos vem aqui defender a direita corrupta que adora ficar de quatro para os EUA… é muito hilário…
Almir Dall Alba
24/08/2017 - 09h26
Andre Massao Noce eu entro em qualquer “MÍDIA ” que se diz DEMOCRÁTICA. mas está tão patente que “aqui” ´ é só um panfleto mentiroso a serviço da esquerda na sua resposta não é??? hilário e triste é ver ue vcs são mentirosos confessos
José Das Couves
24/08/2017 - 09h59
Cadeia nos coxinhas venezuelanos!
Vai Maduro!!!!
Andre Massao Noce
24/08/2017 - 11h02
Almir Dall Alba kkkkkk… Tu só sabe repetir falácias da direita corrupta… Use os próprios neurônios, pato amarelo…
Almir Dall Alba
24/08/2017 - 11h32
Andre Massao Noce estou aprendendo muito contigo, seu melhor argumento até agora foi o “kkkk”, é com muito orgulho que sou de direita, burrice mesmo é trocar abraços com Renan Calheiros, Jader barbalho, Paulo Maluf e se dizer de esquerda
Almir Dall Alba
24/08/2017 - 11h34
José Das Couves leia a sua postagens e diga se não é uma ode a ditadura? quando se elimina o outro lado vc ainda considera uma democracia?
Antônio Marcos
23/08/2017 - 16h49
O cara n consegue intervir no país dele e quer cuidar da vida dos outros MP da fofoca
Vitor Sorenzi
23/08/2017 - 18h58
Engano seu. Ele interviu aqui e muito. Ajudou a dar um golpe na boa e sai agora sem pagar pelo crime. E ainda vai sair candidato.