Para isso, as elites dos bairros ricos não batem panela…
Nem os patos aparecem na Paulista.
A grande imprensa não faz reportagens mais profundas sobre o crime cometido pelo governo Temer.
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No Nocaute
Durante o governo Temer, Bolsa Família tem maior corte da história do programa
Reportagem revela que 543 mil benefícios foram reduzidos em um mês, considerando suspensões para avaliações e cancelamentos;
Por Nocaute em 11 de agosto às 09h49
O número de pessoas que recebe o Bolsa Família em julho teve a sua maior diminuição em relação ao mês anterior: 543 mil famílias foram cortadas do programa, sem aviso prévio, segundo o portal UOL. A redução se refere a suspensões para avaliação e cancelamentos.
“Diversos relatos de pessoas que recebiam a bolsa apontam para a mesma coisa: não houve informação prévia do corte e as pessoas não foram notificadas para recadastro”, relata a reportagem.
Em julho, o programa pagou 12.740.640 famílias – número menor desde julho de 2010, quando foram pagas 12.582.844 bolsas.
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Procurado pela reportagem do UOL, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário culpa o governo da presidente eleita Dilma Rousseff pelo atual encolhimento do programa. “Conduição desastrosa da política econômica brasileira e a irresponsabilidade fiscal do governo de Dilma Rousseff (PT)”, que “ainda geram impacto na vida dos brasileiros”.
Para Dilma, é “estarrecedor” o corte em programas sociais e que o “Palácio do Planalto fez uma opção clara pelos mais ricos”.
Em resposta ao atual governo, Dilma afirmou que o argumento de falta de recursos não se justifica, já que houve liberação de dinheiro a deputados para arquivar uma denúncia.
Ainda há mais de meio milhão de famílias na lista de esperar para receber o Bolsa Família, sem previsão de entrar para a lista de beneficiários. Quando o Bolsa Família foi lançado, em 2003, atendia a 3,6 milhões de famílias. Uma das vitrines da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o maior programa de inclusão social do Brasil. Segundo o Partido dos Trabalhadores, foi o responsável para tirar 14 milhões de famílias, o equivalente a 42 milhões de brasileiros, da situação de extrema pobreza.
Em julho, o jornal Valor Econômico noticiou que, com o aumento do desemprego, no último ano, 143 mil famílias que haviam conseguido deixar o programa precisaram pedir o recadastramento. A fila de espera para entrar também cresceu, chegando a 525 mil famílias que aguardam ter acesso ao benefício.
Das 143.866 famílias que retornaram ao programa neste ano, a maioria mora no estado de São Paulo (20.458), seguido por Bahia (16.781), Minas Gerais (13.258) e Pernambuco (11.973).
Segundo o IBGE, o desemprego no Brasil aumentou 1,7% no segundo trimestre de 2017 – que ficou em 13% – em relação ao ano passado, quando era de 11,3% entre abril e junho de 2016.