Fiz alguns comentários sobre o novo vexame dos golpistas.
https://www.facebook.com/OCafezinho/videos/1524510347572093/
Fiz alguns comentários sobre o novo vexame dos golpistas. https://www.facebook.com/OCafezinho/videos/1524510347572093/
Fiz alguns comentários sobre o novo vexame dos golpistas.
https://www.facebook.com/OCafezinho/videos/1524510347572093/
Miguel do Rosário
Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
Mais matérias deste colunistaOs comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.
Escrever comentário
Luís Fraga
03/08/2017 - 17h19
O Falso Dilema que (ajudou a ) livrou a cara do Temer.
Para quem se aventura no campo da filosofia, por menor que seja o empenho, cedo ou tarde vai se deparar com a necessidade de entender como funciona a busca da “verdade” sobre um determinado assunto e ao uso das ferramentas de argumentação como caminho para tal cometimento.
Cedo ou tarde estará diante das falácias. E o que é uma falácia?
Uma falácia é um erro na argumentação. Muitas vezes o erro não é óbvio e as pessoas se deixam enganar facilmente. Aprender a detectá-las é uma importante habilidade.
Uma das falácias mais conhecidas é o “falso dilema”.
O raciocínio é tolo: Ou você escolhe A ou B. Se você não quer A, logo terá que escolher B.
É a falácia preferida por vendedores de carro e políticos. Insistir que temos apenas duas escolhas mutuamente exclusivas, quando de fato há uma gama mais ampla de opções. São falsos dilemas.
Há raciocínios perfeitamente aceitáveis. É necessário ter habilitação para poder dirigir um veículo, logo não sendo habilitado não se pode dirigir. No entanto, quando se afirma as pessoas tem cabelo loiro ou preto, logo não sendo loiro você terá cabelos pretos é uma falácia do tipo citado. Ora, há ruivos, e diversas cores de cabelo diferentes.
Assisti a votação que livrou a cara do Temer.
O espetáculo é realmente grotesco. Por onde se analise porém, o que mais dói é ver a mediocridade geral, até mesmo no uso da “falácia” em questão.
O raciocínio primário preferido pelos “nobres” deputados que impediram o acatamento de denúncias fartamente embasadas por áudios e vídeos e malas de dinheiro é de que é preciso manter o atual presidente no poder para que se dê as “supostas” reformas necessárias e que o afastamento de Temer para responder às acusações fossem paralisar toda atividade parlamentar, como se o funcionamento do Congresso – e do país – dependesse unicamente de um nome, uma pessoa, um mandatário.
O processo foi arquivado por 263 parlamentares que em sua maioria usou e abusou desta falsa argumentação. Fica evidente que os deputados, cientes que são gravados e seus votos devidamente registrados, procuram se defender da repulsa futura de seus eleitores. Para isto lançam mão deste instrumento. Alguns são maquiavélicos, claramente sabem o que estão fazendo, outros são a mediocridade em pessoa, apenas seguem a boiada, incapazes de um raciocínio claro.
As perspectivas são sombrias, uma vez que o baixo nível de escolaridade do povo – leia-se, eleitores não permite saber o que são falácias e nem mesmo perceber o seu uso constante nas questões políticas. Começa na mídia e termina no congresso.
Talvez o caminho para quem deseja um país melhor, com políticos de melhor quilate, seja começar um processo – pela internet, obviamente – de esclarecimento, educação e treinamento dos eleitores. Atuais e futuros.
Hilario Sousa
03/08/2017 - 06h30
Bandidos somos nós o povo brasileiro, por ver uma vergonha dessas e nada querer fazer, nem sequer bater panelas. As porcas com tudo isso, para não dizer outra coisa.
Pedro Gomes
03/08/2017 - 00h52
Vamos usar essa votação para escrachar esses deputados. É fundamental termos um congresso que ajude ao Brasil mais do que a si mesmos. Não é o pobre que precisa do Estado. O Estado é quem precisa dos recursos de impostos e a mão de obra destes. Vamos divulgar o nome desses políticos vendidos para relembrar os eleitores das próximas eleições a votarem numa bancada a favor do Brasil.
Alexandre Silva
02/08/2017 - 23h05
O PT e toda oposição não deveriam comparecer! Foi um absurdo, já que todo mundo sabia que o pior cidadão dessa nossa nação tinha votos o suficiente para barrar o envio da denúncia. Sinceramente, foi uma grande decepção que tive com a chamada esquerda brasileira que não percebe que o mais importante não é uma eleição, mas impedir a destruição do país por parte da direita doentia brasileira. Fazendo isso, a vitória política é algo certo.
Voltem a pensar como uma verdadeira esquerda e lutem com toda vontade contra isso que não pode ser chamado de governo.