Aragão convida todos para Tribunal Popular da Lava Jato
Miguel do Rosário
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Miguel do Rosário
Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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27/07/2017 - 10:32
Marcelo Rodrigues
27/07/2017 - 17h35
Durante o Tribunal Popular presidido pelo Aragão serão servidos litros e litros e chá de ayhuasca e todo o julgamento será feito sob a influência do alucinógeno tão apreciado pelo brevíssimo ex-ministro da justiça !
Mauricio
27/07/2017 - 14h28
Há anos tenho observado pessoas em canais de comunicação da internet utilizarem espaços de comentários como esse para darem vazão à uma gama espantosa de contradições e posturas moralistas, reacionárias, intolerantes e para dizer o mínimo covardes.
Sempre me pareceu que elas na verdade não estão no fundo preocupadas com o que se costuma chamar de bem comum e com a dignidade e a integridade de todos.
Suas motivações parecem seguir uma lógica que não se sustenta, numa espécie de eterna necessidade de auto afirmação usando o outro como um parâmetro negativo a ser combatido ou até destruído.
O mais impressionante é que isso é apenas um tênue reflexo do que acontece na esfera maior, onde pessoas influentes e poderosas (pelo menos acham que são) dão terríveis exemplos de pouco caso com os outros e mau comportamento.
Fico a me perguntar: onde essas pessoas acreditam que isso irá as levar?
Como depreciar, perseguir ou até em um nível mais grotesco, destruir alguém pode produzir algo de bom para esse mundo?
A sensação chocante que fica é de que o ser humano é uma experiência que não deu certo. Pelo menos até o momento é isso que fica parecendo.
Como alguém que possa imaginar estar de bem com a vida, pode acreditar que isso é verdade se é movido por sentimentos tão conflitantes?
Como pode pensar estar no “caminho certo” se defende um idéia de mundo onde existam uns melhores que os outros.
Vejo na internet muita pessoas tentando encontrar justificativas para toda sorte de características incoerentes que possuem em suas personalidades que as levam a viver um eterno conflito interior entre aquilo que pensam ser, aquilo que desconfiam ser e aquilo que no fundo sabem ser mas lhes falta a coragem suficiente para admitir e a nobreza de tentar mudar e se tornar alguém melhor.
É mais fácil encontrar alguém para pôr a culpa e assim escapar mais uma vez do dilema de ser confrontado com sua trágica e cruel realidade de ser tão falho é pequeno como os que teima em odiar.
O que as elites fazem neste país dá asco, porém mesmo entre aqueles que deveriam ter a consciência de sua condição de desfavorecidos (pobres e classe média) por um sistema de Estado, de Capital e Social que lhes prejudica encontramos um número inacreditável de pessoas que preferem o ódio à reflexão, a intolerância à aceitação do semelhante e para isso se utilizam das armas mais irracionais inclusive em espaços como este aqui.
É muito triste ver como a internet têm sido usada para afastar ainda mais os indivíduos não só fisicamente, economicamente e socialmente mas principalmente naquilo que nos faz ser o que somos: seres de uma mesma espécie que poderia ter um mesmo objetivo, uma vida com sentido e valor, ainda que com nuances e algumas inevitáveis diferenças, mas que certamente não inviabilizariam uma trajetória muito mais bonita e gratificante.
Vejo na minha humilde e ao mesmo tempo pretensiosa opinião que por mais que tenham havido erros e contradições nas ações dos governos Lula e Dilma um desejo genuíno de tornar o Brasil um lugar um pouco melhor para seus filhos. Porém só por dizer isso provavelmente serei ridicularizado e acusado de defender pessoas que devem ser odiadas e queimadas em praça pública como se isso fosse redimir a nossa histórica INJUSTIÇA INSTITUCIONAL.
Por mais que me esforce não consigo encontrar uma justificativa suficientemente boa para que eu apoie tamanha demonstração de hipocrisia.
O que está sendo feito pelos magistrados, juízes, advogados, fazendeiros, políticos, empresários, setores da igreja e pelos meios de comunicação no Brasil deixariam os mais terríveis vilões da história ruborizados.
O que pessoas como Sérgio Moro, Dallagnol, Gilmar Mendes, Romero Jucá, Aécio Neves, Rodrigo Janot, Henrique Meirelles, Michel Temer, empresas como Globo, Veja, Isto É, o Grupo Fiesp, a bancada ruralista e muitos outros desgraçadamente estão fazendo com o povo não pode mais ser encarado no calor das paixões ideológicas, muitas das quais a maioria nem sequer sabe o que realmente vem a ser.
Ações como esta proposta neste Post devem ser apoiadas independentemente de preferências políticas. O direito a dignidade deve ser sempre o objetivo principal o que com certeza fará o Brasil um lugar melhor para todos.
Àqueles que se deram ao trabalho de ler este comentário peço desculpas por ser tão longo mas ele acabou se tornando um desabafo pois meu coração está ferido pois é muito doloroso ver os brasileiros odiarem seus irmãos desta forma.
Obrigado à todos um forte abraço!
ari
27/07/2017 - 18h44
Não é só você que está ferido. Milhões de brasileiros também e, o que talvez seja pior, ver tudo o que se havia conquistado ir para a lata de lixo. Mas, independente disto, é necessários que façamos o trabalho de formiguinha conversando, discutindo e tentando desfazer todo o trabalho sujo que tem sido feito pela mídia nos últimos 3/4 anos e, sempre que possível, participando de manifestações e outros eventos.
Maju Gomes
27/07/2017 - 17h18
Não acredito na seriedade….acaba em PIZZA…infelizmente
Antônio Marcos
27/07/2017 - 13h23
Muito bom o Brasil precisa de juízes sóbrios e serenos e n juízes da inquisição