(Foto: Fotos Públicas)
A notícia é do dia 19, mas eu só vi hoje. É uma loucura do TRF-4, e dos mesmos desembargadores que irão julgar os recursos de Lula. Eles revisaram uma pena já exagerada de Sergio Moro.
Moro condenou Sergio Cunha Mendes, um dos donos da Mendes Jr, a 19 anos de prisão.
Dois desembargadores do TRF4 (de uma turma de três, o outro pediu vistas) revisaram a pena para… 47 anos e três meses!
O que é isso?
Justiça medieval?
Ou é um terrorismo infame para obrigar Sergio Cunha Mendes a “colaborar”?
Para fazer justiça política, os tribunais estão brincando com a liberdade de todos, com a vida de pessoas e com a Constituição.
Isso sem falar no processo de destruição de uma das maiores e mais importantes empresas de engenharia do país.
Outros executivos, diz a matéria, foram condenados a mais de 30 anos. São penas caricaturais, cuja razão de ser é exclusivamente torturar e aterrorizar, com a finalidade política de fazer o réu mentir e contar o que os procuradores querem ouvir.
Assim como fizeram com Leo Pinheiro.
Nossa justiça perdeu o respeito por si mesma. Corrompeu-se. Tornou-se um puxadinho medieval de grupos midiáticos fascistas.
Tornou-se uma justiça corrupta, mentirosa e fascista.
Assim não dá para ter muita esperança nesse TRF4, não…
O país, nossa liberdade, nossa população, empresas e patrimônio privado e público estão ameaçados.
E tudo para beneficiar que interesses? Os do Brasil é que não são.
Possivelmente, a única saída para o país seja mesmo uma revolução.
E isso não é mais uma figura de linguagem.
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Na coluna da Monica Bergamo, Folha
Desembargadores do TRF-4 definem maior pena da Operação Lava Jato
19/07/2017 19h15
Dois desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) definiram hoje aquela que pode vir a ser a maior pena já aplicada na Operação Lava Jato.
Eles condenaram o ex-vice-presidente da empreiteira Mendes Jr., Sérgio Cunha Mendes, a 47 anos e 3 meses de prisão.
O juiz Sergio Moro tinha determinado uma pena bem menor, de 19 anos e 4 meses, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus. Caso os outros dois juízes não mudem futuramente seus votos, no entanto, o placar já está definido.
O caso está sendo julgado pela 8ª Turma do TRF-4, da qual fazem parte o desembargador Laus e também os magistrados João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen. Eles são os responsáveis por apreciar todos os recursos de condenados da Lava Jato.
Os três é que vão julgar, por exemplo, os recursos de Lula na Lava Jato, decidindo se mantém, anulam ou revisam, para cima ou para baixo, a sentença de Sérgio Moro contra o petista, de 9 anos e seis meses de prisão.
Gebran Neto deu o primeiro voto contra Sérgio Cunha Mendes, aumentando a pena do executivo. Foi acompanhado por Paulsen.
Os dois também condenaram, no mesmo processo, Rogério Cunha Pereira, ex-diretor de Óleo e Gás da empresa. A pena dele ficou em 32 anos e 8 meses de prisão. Alberto Elísio Vilaça Gomes, antecessor de Cunha Pereira no cargo, foi condenado pelos mesmos juízes a 33 anos e seis meses.
“Entendemos que a decisão é injusta e não exclui a interposição de recursos, nem a possibilidade de a empresa continuar negociando colaboração”, diz Marcelo Leonardo, advogado da empreiteira.