O Cafezinho reproduz abaixo um artigo espetacular do professor Marcos Danhoni sobre a sina de Maringá.
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No DCM
A sina de Maringá, de Sergio Moro ao clã da deputada Maria Victoria. Por Marcos Danhoni
Por Marcos Danhoni
Moro em Maringá, cidade outrora famosa pela sua extrema arborização, qualidade de vida e tranquilidade.
Infelizmente, Maringá também é conhecida pelo seu lado sombrio ao engendrar criaturas diretamente responsáveis pelo ocaso da democracia no país. Relatarei aqui as principais:
. Sergio Moro;
. Ricardo Barros;
. Cida Borghetti;
. Maria Victoria Barros.
Existem outros menos famosos, mas que ajudaram a criar uma sociedade extremamente conservadora, além de ávida em sonegar toda forma de imposto.
Sobre Sergio Moro, nem me deterei muito, pois já escrevi a respeito dele. Vale a pena repetir somente que era muito ligado ao pai já falecido e arquiteto da direita local.
Lecionava no Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá: era histriônico, ultra-direitista e vivia sob o medo do domínio soviético no mundo.
Muitos dizem que Sergio Moro herdou todo o conservadorismo do pai e se programou a se tornar juiz. Teria prometido, em seu leito de morte, como muitos dizem por aqui, que liquidaria a esquerda no Brasil, realizando o desejo paterno.
Sobre os outros três personagens, pertencentes ao clã dos Barros (o Paraná é vítima de “famílias” que fatiaram o Estado em capitanias hereditárias: Barros, Richas, Carlis, Buenos, Belinattis, Lerners, Ratos, sênior e junior):
A triste aventura dos Barros começa com o patriarca, Silvio Barros, que foi prefeito de Maringá pela Arena, aliada do regime militar. Ricardo Barros herdou-lhe a veia política, assim como seu irmão Silvio Barros II (isso mesmo, a coisa é tão ridícula que o ultimo sobrenome é o algarismo “II” romano…).
Foi prefeito. Aliás, um desastrado prefeito. Seu último dia de governo terminou com a prefeitura de Maringá cercada por funcionários irados em greve. Ricardo Barros escapou do cerco com uma “tereza” (corda feita de lençóis como aquelas usadas por presidiários em fuga).
Após uma interrupção de dois mandatos, seu irmão, Silvio Barros II, tornou-se o terceiro do clã a eleger-se prefeito (sendo reeleito e fazendo seu sucessor). Assim, os Barros tomaram a cidade por longos 20 anos.
Sua esposa, Cida Borghetti, uma curitibana importada, fez toda sua plataforma política baseada em campanhas contra o câncer feminino, o que lhe angariou votos para toda a vida … O mesmo ocorreu com sua filha Maria Victoria Barros, formada em “banqueteria” (a “arte” de servir banquetes) na Suíça (believe it not).
Cida tornou-se vice-governadora ao lado do desastrado e multi-investigado governador Beto Richa. Ricardo Barros, que fez toda a campanha de Richa no norte e noroeste do Estado, foi brindado como Secretário de Indústria e Comércio do Paraná.
Ricardo sempre trabalhou no sentido de priorizar o privado sobre o público e notabilizou-se no setor de planos privados de saúde, o que o guindou à condição de escolha do usurpador Temer em nomeá-lo como Ministro da Saúde, desconstruindo toda a estrutura pública de saúde, implantando o caos e a barbárie no SUS, na Fiocruz, na saúde indígena, na produção de medicamentos, etc.
O clã locupletou-se nessa trajetória política de conservadorismo, e nenhum senso público, o que transpareceu de forma dramática na festa nababesca de casamento da filha banqueteira Maria Victoria Barros.
Sempre com espírito arrogante, Ricardo Barros escolheu ele próprio os lugares do regabofe matrimonial: uma Igreja histórica, a do Rosário, construída pelos escravos e o Palácio Garibaldi, construído sob a égide dos ideais de Garibaldi.
Ricardo Barros quis para mostrar que ele pode submeter tudo e todos ao seu projeto megalomaníaco de dominar politicamente o Estado, que considera um feudo de sua família e que se sobreporá às demais famílias das capitanias hereditárias. Uma espécie de Game of Thrones tupiniquim!
Bom, retornando ao dramático episódio do casamento e da festa de Maria Victoria no sábado de 14 de julho (no aniversário da Queda da Bastilha): esta data foi escolhida a dedo para mostrar que Maria Victoria seria uma reencarnação de Maria Antonieta, mas que, ao contrário, venceria e manteria a Bastilha, aniquilando os “pretos” construtores da Igrejas, e os anarquistas garibaldinos, numa metáfora cruel de “venceria o povo.
Porém, os sonhos totalitários de Ricardo Barros e de todo seu clã ruíram fragorosamente: cercados por mais de mil manifestantes, Maria Victoria teve sua “noite gloriosa” derrotada pela indignação popular. Seu vestido ficou todo manchado de ovos, lixo de toda espécie e outros líquidos malcheirosos.
Minha mãe telefonou hoje para uma amiga e recebeu a informação que uma vizinha dessa amiga tinha estado na malfadada festa. Ainda estava em estado de choque.
Disse que os convidados tiveram roupas, cabelos, maquiagens arruinados. O clima dentro do salão de festa no Palácio, segundo o relato da vizinha da amiga, era de terror (semelhante ao que foi tomado por Maria Antonieta e seus lacaios na distante corte francesa).
(Foto: Lineu Filho)
Além do medo, muitos estavam raivosos por causa da incompetência Barrista ao escolher local inapropriado para desfilar sua “jacuzice” e soberba. Ela relatou que alguns jovens, filhos da aristocracia decadente curitibana, brigavam com seus pais repreendendo-os em voz alta por terem amigos envolvidos em corrupção que os convidavam para este festim diabólico.
Uma parcela deles lamentava ter que acompanhar os pais conservadores, quando queriam estar junto com os manifestantes jogando ovos e porcariadas na burguesia podre que eles próprios representavam.
Some-se a esse desalento todo o fedor de ovo, urina, lixo e outras cacas mais que tomou conta do ambiente. De tempos em tempos era aspergido perfumes franceses para mitigar a pestilência do cheiro.
Ricardo Barros, para não perder o tino, mandou arrumar os parentes mais próximos para a foto do álbum e colocou um pseudo-jornalista velho a filmar e narrar uma mesa nababesca com quitutes proibidos a 99% da população brasileira.
O festim diabólico, misto de Baile da Ilha Fiscal com a Queda da Bastilha, terminou de forma melancólica, com a burguesia fedendo em seu mais profundo ser e lançando seus pruridos a todo o país hoje dominado pela vergonha de um golpe torpe e quase surreal.
MARCOS CESAR DANHONI NEVES é professor titular da Universidade Estadual de Maringá e autor do livro “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno”, entre outras obras.
Osvaldo Almeida
19/07/2017 - 13h15
Lixo de texto, mentiroso e carregado de ódio, a informação útil deve ter ficado para o próximo textão, na verdade, pra que informação né? O lance e disseminar mentiras e ridicularizar quem é contrário.
vinicius
19/07/2017 - 12h55
Só para registrar, sou formado na mesma universidade deste canalha golpista ditador. A UEM tem uma estrutura razoavel, professores de esquerda militantes e que conseguiram a reitoria uns anos atrás, mas realmente a direita é forte entre a docência da referida universidade. Agradeço a Deus por não ter conhecido este imbecil que passou despercebido pela faculdade assim como passará pela história do Brasil, repetindo o fiasco como professor da UFPR. Resumindo: um excelente vira latas.
Telma Maria De Lima Munhoz
19/07/2017 - 14h11
Qto mais se abaixa,mais aparece os fundilhos! Já dizia minha avó!.. No caso os fundilhos aqui são vermelhos e borrados de sandices e falta de caráter….
Carlos
19/07/2017 - 06h28
“Muitos dizem que Sergio Moro herdou todo o conservadorismo do pai e se programou a se tornar juiz. Teria prometido, em seu leito de morte, como muitos dizem por aqui, que liquidaria a esquerda no Brasil, realizando o desejo paterno.”
Mas que forçada de barra, hein…
Maria França
19/07/2017 - 02h45
Desfilar com o produto do roubo. dá nisso!!!
Nicéria Maria
19/07/2017 - 00h22
Kkkkkk, nem falo nada! !
Kakho Gonçalves
19/07/2017 - 00h00
Hitler passou por maringa e deixou frutos!
Neise Deluiz
18/07/2017 - 23h45
A burguesia fede!
Miguel Candia
18/07/2017 - 23h41
Muito bem escrito. Até parece ficção.
Lieje Gouveia
18/07/2017 - 23h28
Marta Marta Gustave Coubert Bellini
Juliano Lima
18/07/2017 - 22h20
Parei de ler na parte que diz que Moro prometeu ao seu pai, no leito de morte, acabar com e esquerda do país. Hoje meu humor não está pra comédia…
mario carlos
18/07/2017 - 21h56
também deixei a leitura nesse mesmo parágrafo…
Dudu Vila Labigalini
18/07/2017 - 21h55
Marco Alexandre, Ana Paula Vila Labigalini, Marcelo Batistela Damaceno, Renato Batistela Damaceno
Lucas
18/07/2017 - 17h34
que blog nojento
Gilmar Damasceno
18/07/2017 - 19h24
Só quero saber que essa história toda faz de Lula e Dilma ou Temer e os outros menos ladrões.
Ibsen Marques
19/07/2017 - 09h50
O faz deles ladrões são seus próprios atos, desde que devidamente comprovados. Tem alguma prova contra o Lula e a Dilma? Os juristas já demonstraram às fartas que a condenação do Lula não se sustenta, então é hora de você correr e levar provas para Curitiba.
Ana Ferreira
18/07/2017 - 16h49
Olha isso Cissa NFerreira Marcello Halfeld Bruno Müller
Cissa NFerreira
19/07/2017 - 02h50
Não gosto de ninguém ali, mas achei exagerado
Bruno Müller
19/07/2017 - 03h14
Bebéia. Li tbm. Achei um texto mto exagerado tbm… bom texto, verborragico e tal… Mas com mto folclore (do tipo: Moro jurou no leito de morte do pai que iria acabar com a esquerda no Brasil. Acho pouco crível que isso tenha ocorrido, e que se ocorreu que o autor saíba).
Enfim, gostei de ler. Mas está numa categoria de textos que eu não atribuo tanta estima.
Ana Ferreira
19/07/2017 - 03h19
Só mandei pq acho que vcs devem conhecer a história das famílias tradicionais de Maringá . Lógico que devem usar filtros !
Bruno Müller
19/07/2017 - 03h23
Boa… e não sabia que tinha tanta família tradicional tbm
Bruno Müller
19/07/2017 - 03h23
Mto cacique para pouco índio
Josildo Allves
18/07/2017 - 16h33
Plantaram vento e colheram tempestade.
Rejany F A Verassani
18/07/2017 - 16h17
Roselly Alcantara
Regina Luiza
18/07/2017 - 15h49
Valeu minha gente!
Aline Sotto Mayor
18/07/2017 - 15h48
Paulo Leite
Claudio Marcos
18/07/2017 - 15h47
Kkkkk nem vo fala do Moro…Mas basta lembrar…que piada
Luizcífer
18/07/2017 - 12h16
Como o “povo” elege essa gente? O “povo” também é “golpista”!!!! E aos manifestantes em seu dia “V” de Vendeta que a rapsódia continue, e que esse “povo” inebriado com o perfume e a ilusão de se sentir parte dessa burguesia possa despertar desse engodo!!!
Eliana Moura Esteves Rocha
18/07/2017 - 14h55
Rafaella Camargo Ana Carolina Esteves Rocha Rejane Esteves
Carlos Machado
18/07/2017 - 14h45
voce esqueceu de citar garahuns pernambuco hode nasceu esse verme condenado chamado lula
Socorro Pinheiro de Andrade
18/07/2017 - 17h07
Verme é você pobre melhorado.
Jackson David Boldrini
18/07/2017 - 18h00
Coxinha é foda. Sempre com o LULA na boca.
Lucia Sotero
18/07/2017 - 18h33
Nossa cara! Que tesão é esse pelo Lula? Tira ele da cabeça, rapaz!!
Alexsander Hoffmann
18/07/2017 - 19h35
isso q eh lavagem cerebral. a irma do aecio e a mulher do cunha gastaram umas 50x o q lula gastou. mas o moro inocentou e os bobao nem ligam.
William Carvalho
18/07/2017 - 19h53
Ilza Pinheiro
18/07/2017 - 14h40
Aeee, Marcos Neves!!
Raul Vicente
18/07/2017 - 14h37
Estado desigual, criador de fascistas e exportador de miseráveis para os Estados vizinhos!
Walter De Araujo
18/07/2017 - 14h24
A nação com a paciência já esgotando!!
Ana Maria
18/07/2017 - 14h17
Já li. Realmente espetacular!