Um criminoso vestindo toga, a serviço de interesses reacionários e obscuros, um mercenário do golpe e da Globo, ignorando solenemente todas as provas de que o maldito triplex não pertence a Lula, condena um presidente da república, eleito duas vezes pelo povo brasileiro, e que terminou o mandato com aprovação esmagadora.
Sergio Moro, não satisfeito em destruir milhões de empregos, ao liderar uma cruzada irresponsável que acabou com setores estratégicos e essenciais da economia nacional, e preparou um golpe de Estado que pôs um governo de ladrões no poder, não satisfeito de sua participação absolutamente criminosa na conspiração em favor do impeachment, sempre casando a agenda jurídica e policial da Lava Jato com a agenda política da direita e da mídia, ganhará também um lugar especial na história como aquele que tentou destruir o maior líder popular da história brasileira.
Os golpistas não querem deixar mais nada em pé no Brasil.
Tudo tem de ser destruído: BNDES, Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil, programas sociais, saúde pública, educação pública, investimento em pesquisa, soberania, leis trabalhistas, previdência social, e, claro, aquele que personifica a defesa de tudo isso: Lula!
Para registro histórico, publicamos abaixo a sentença de Moro. Vamos examiná-la e publicar nossas considerações mais tarde.
O momento, como sempre acontece na Lava Jato, é oportuno: no dia seguinte à aprovação da reforma que revoga uma série de direitos dos trabalhadores.
O golpe trabalha sempre em coreografia. Enquanto os golpistas do Senado condenam os trabalhadores a um retrocesso, o golpista-mor do judiciário condena o líder dos trabalhadores a nove anos de prisão.
Também a título de registro histórico, printamos e reproduzimos abaixo duas notícias na capa do G1, associando a condenação de Lula à disparada na Bolsa e à queda no dólar.
A liberdade de uma liderança política agora é cotada na bolsa de valores, o que deixa bem claro a presença de interesses especulativos, antinacionais, imperialistas, por trás do esforço para condenar Lula a qualquer preço.
Lembrando, hoje, às 18 horas, temos mais uma edição do Cafeína, nosso programa de debate ao vivo. O tema de hoje, naturalmente, é o estado de exceção e a condenação de Lula.
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