Em se tratando de apontar provas concretas para condenar réus, Moro é incrivelmente econômico. O justiceiro da Globo prefere usar seus despachos judiciais para fazer lobby. De si mesmo.
Cada vez mais embriagado pelos holofotes da mídia, Moro agora tenta ensinar um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a melhor maneira de julgar um processo.
Segundo Moro, a única maneira é concentrando tudo na mão de um só juiz: ele mesmo, Moro.
Moro quer ser o juiz de todos os processos de corrupção do Brasil, quiçá do mundo (vide sua decisão de entregar dados sigilosos de cidadãos e empresas brasileiros a polícia americana). E está indignado porque Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, está “pulverizando” processos pelo país.
Fachin não está fazendo nada mais do que aplicando a lei e usando o bom senso. É obviamente ilegal e absurdo que Sergio Moro continue concentrando uma quantidade excessiva de processos em suas mãos.
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