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Mirando 2018, situação tenta colar rótulo de radical na militância petista

Foto: Agência PT Por Denise Assis, jornalista e colunista de O Cafezinho Com o cenário político embaralhado, o terreno torna-se fértil para todo e qualquer tipo de plantação. Ao largo do momento negativo do PSDB, que mais do que nunca se amontoou em cima do muro, recolheu seus quadros e deixou no sereno o presidente, […]

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Foto: Agência PT

Por Denise Assis, jornalista e colunista de O Cafezinho

Com o cenário político embaralhado, o terreno torna-se fértil para todo e qualquer tipo de plantação. Ao largo do momento negativo do PSDB, que mais do que nunca se amontoou em cima do muro, recolheu seus quadros e deixou no sereno o presidente, a um passo de uma cela na prisão, e do PMDB, cujo líder, também não se encontra em situação muito diferente, Lula segue a vida, com o PT apaziguado, em lua de mel com a nova presidente.

Deixou a cargo dos seus advogados o dever de desvencilhá-lo de uma pauta que não é dele, e que lhe foi imposta por acusações não materializadas sob a forma de provas. E, cá para nós, não é falta de procurar! O que há de concreto no caminho de Lula, até agora, são os números indisfarçáveis das pesquisas, ascendentes a cada rodada.

Vai daí, que como no jornalismo, em finais de semana emendados com feriados, quando nada acontece e o jornal não pode circular com páginas em branco, lança-se mão de “matérias de gaveta”, ou “matérias frias”. Aquelas, que se virar de ponta cabeça não interferem no cotidiano de ninguém, mas formatadas com cara de “matéria de comportamento”, com algum talento no texto, viram um charme.

Corroídos por aquele sentimento pouco nobre, o lado de lá anda indócil revirando gavetas e jogando nas redes sociais cenas e textos antigos, com nova roupagem, a fim de demonstrar, na falta de algo mais palpável, como são “rudes, ignorantes, radicais e fascistas esses petistas!” Sente-se que há no ar certo esforço para colar na militância o “retorno ao macacão”. Querem a todo custo ressuscitar o “Zé Ferramenta”, o mascote radical, que no final dos anos de 1970, ilustrava as páginas dos informativos do partido.

É pouco provável que os entrevistados nas pesquisas comprem esse lixão de arquivo e passem a olhar de modo diferente para o candidato que mencionam espontaneamente.

Talvez fosse mais produtivo revirarem as gavetas para ver se conseguem por lá algo que escore as lideranças tucanas e governistas, bastante comprometidas nas investigações. A pauta, por enquanto, versa sobre gravadores, malas, corridinhas, irmãs, mulheres e estagnação econômica. E não há como mudá-la. O povo já foi bobo.

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Luis Edmundo

Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.

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Comentários

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Carrie Coleman

16/06/2017 - 19h38

Quando o resto do mundo nos respitava!

Selma

16/06/2017 - 11h00

Uma coisa simples, mas difícil de encontrar adeptos tanto dos líderes como dos militantes de esquerda, é sobre o “visual/uniformes/performance/logística” nas manifestações.
A maior ARMA da direita é tocar terror na opinião pública sobre comunismo, Cuba, bandeira vermelha, etc. E o q a esquerda faz? Continuam se manifestando sem se lembrar q querem representar um país e não um partido ou classe social. Ou seja, sempre com cores e bandeiras de partidos e classes específicas e NUNCA COM CORES E BANDEIRAS DO PAÍS, BRASIL.
Com isso, conseguem, no mínimo, dois tiros no pé. Um reforça q são acusados:antipatriotas e ainda, DOARAM/RATIFICARAM AS CORES DO BRASIL(CAMISAS CBF) AOS ADVERSÁRIOS.
ENTÃO, SE CONCORDAREM, POR FAVOR, VAMOS PEDIR QUE TENHAM, TAMBÉM, AS CORES DO PAÍS EM TODOS OS MOVIMENTOS.

Luiz Carlos P. Oliveira

16/06/2017 - 10h23

Leitor da Joice Sem Noção. Por acaso o cara está de máscara? Conta outra velhinho. Ele tem nome e sobrenome. Não é igual aos mascarados que vocês infiltram nos protestos da esquerda para fazer bagunça. Essa história é manjadíssima, só engana coxinha otário (aliás, coxinha e otário são sinônimos).

Eder Ribeiro Queiroz

16/06/2017 - 01h10

NÃO ESTAM MENTINDO-SER RADIACAL É SER O QUE VEM DA RAIZ- SOMOS DAS RAIZES DO SOFRIMENTO DESDE A NOSSA ESCRAVIDÃO ATÉ HOJE.VAMOS A LUTA.ESTAMOS CANSADOS DE SERMOS CHA COM TORRADA DA TARDE É SER MUITO MIMIZENTO-

Paulo Lira

15/06/2017 - 20h35

Gleisi, sabiamente, reconheceu o erro. Já
que a Leitoa Global mentiu pra se fazer de vítima. Mas falando em filiação, pois não é que radicalizei…rsrs…acabei de me filiar ao PT. Basta entrar na página do partido na internet. Mais um petralha pra combater esses justiceiros- cínicos- metidos a limpinhos e cheirosos!

Gerson

15/06/2017 - 18h53

E a Gleizi caiu como um patinho (ou patinha :-)). Foi muito amadorismo da nova Presidenta do PT ligar para a Urubóloga para pedir desculpas.

Otto Schelemberg

15/06/2017 - 21h22

De novo??!!


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