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Nova greve geral convocada para 30 de junho

Imagem: Fenasera/CUT Da Rede Brasil Atual. As centrais sindicais aprovaram hoje (5) a data de uma nova greve geral contras as reformas do governo e pela saída de Michel Temer, indicando o próximo dia 30, uma sexta-feira. Antes, no dia 20, as entidades planejam organizar um “esquenta”, com paralisações e atos nas principais cidades. Todo […]

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Imagem: Fenasera/CUT

Da Rede Brasil Atual.

As centrais sindicais aprovaram hoje (5) a data de uma nova greve geral contras as reformas do governo e pela saída de Michel Temer, indicando o próximo dia 30, uma sexta-feira. Antes, no dia 20, as entidades planejam organizar um “esquenta”, com paralisações e atos nas principais cidades. Todo o calendário depende do andamento das reformas no Congresso – e também passará por assembleias das categorias.

Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a greve precisa ser “construída”, com discussão nas bases e monitoramento da agenda parlamentar. “O dia 28 (de abril) foi um sucesso porque fizemos um processo de construção daquela data”, afirmou, em reunião realizada na sede da Nova Central em São Paulo, na região central da capital paulista. “O primeiro passo são as categorias referendarem o dia 30 nas assembleias”

Durante o encontro, o secretário-geral da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, apresentou proposta de realizar uma greve geral de dois dias, indicando 27 e 28 de junho, com convocação prévia de plenárias estaduais. A Força Sindical a princípio mostrou-se reticente quanto à fixação de uma data, mas defendeu a unidade entre as centrais. “Conseguimos construir, ao longo do tempo, várias atividades unitárias”, disse o secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves, o Juruna, citando manifestações de 15 de março, a greve de 28 de abril e a marcha a Brasília em 24 de maio.

Sindicalistas devem se concentrar em Brasília amanhã (6), quando está prevista a votação do relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre o projeto de reforma trabalhista (PLC 38) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele não muda o texto no parecer, apenas sugere vetos que seriam feitos pelo presidente Michel Temer. A estratégia de não fazer alterações visa a evitar que o projeto retorne para a Câmara.

O secretário de Relações Internacionais da Intersindical, Ricardo Saraiva, o Big, destacou ainda a importância de defender eleições diretas para evitar, justamente, o prosseguimos da agenda governista na Câmara e o Senado. “Um governo sem popularidade e sem legitimidade tenta continuar as reformas com o Parlamento, a mídia e o Judiciário. Para que as reformas continuem, é preciso ter um governo comprometido com o mercado.”

No setor de transportes, os metroviários de São Paulo já têm indicação de participar de uma nova greve, o que deverá ser ratificado em assembleia. Na reunião desta segunda-feira na Nova Central, o secretário-geral do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, Leonildo Canabrava, manifestou disposição da categoria de participar da paralisação. A entidade representa os funcionários das linhas 11 e 12 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Na Câmara, o governo enfrenta dificuldade para conseguir o número de votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que muda a Previdência. Por isso, a Casa ainda discute a data para levar o texto à votação em plenário.

Durante o ato SP pela Diretas Já, ontem (4), no Largo da Batata, zona oeste paulistana, muitas pessoas exibiram cartazes com dizeres “Diretas Já, Fora Temer e Greve Geral”. Uma delas foi a atriz e poeta Elisa Lucinda. “Estamos reunidos porque não fugimos da luta. O Brasil precisa de nós. A civilização que fez esquecer as premissas dos povos originários, do negro e do índio, deu nisso. Parece que Brasília está de costas, não nos escuta”, disse Elisa, para quem Temer e sua equipe são “uma quadrilha de ladrões brancos” no poder.

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Luis Edmundo

Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.

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Comentários

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Jadiel Batista Vitor

06/06/2017 - 22h16

Jadiel Batista Vitor

06/06/2017 - 22h15

Vagabundos fazem greve?

Edineia Mariano Mariano

06/06/2017 - 16h31

Fr pmdb psdb jáá

Thiago Alpendre da Rocha

06/06/2017 - 04h55

La vem a milícia petista baderneira que é financiada com o imposto sindical obrigatório!!!

#FimDoImpostoSindical

Rachel Passafini

06/06/2017 - 02h01

Não deveriam esperar tanto tempo!

Jose Fernando Lopes

05/06/2017 - 19h48

Devemos Mobilizar também, para a GREVE GERAL os Sindicatos dos RODOVIÁRIOS de todo o Brasil-NATURALMENTE É DE IMPORTÂNCIA VITAL!

Flavio Amanda

05/06/2017 - 21h58

No meio da semana ? Kkkk certinho

Mario Washington Wallace Fajardo

05/06/2017 - 21h01

Greve fria.

Vitor

05/06/2017 - 17h27

Final de semana prolongado…

Ligia Camacho Farias Silva

05/06/2017 - 19h45

Aff ainda dia30

Marcelo Guedes

05/06/2017 - 19h24

Greve Geral…de Sindicalista, a classe que NÃO TRABALHA e vive da exploração de outros trabalhadores?? Greve Geral, aquela que IMPEDE outros trabalhadores de exercerem seu direito de ir e vir?? Isto é coisa de BANDIDO…

    Fabiana Ubinha Almeida

    05/06/2017 - 19h55

    Já começou a vomitar ignorância, rapaz?


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