Foto: EBC
A mais severa “destruição de empregos” nos últimos 25 anos no Brasil. Foi isso que constataram os economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV) Bruno Ottoni e Tiago Barreira, em matéria para a Folha de São Paulo, de Mariana Carneiro.
“A parcela da força de trabalho brasileira com alguma ocupação chegou neste ano ao mais baixo patamar em mais de duas décadas”, diz o texto da Folha, com base na reconstrução da série de mercado de trabalho desde 1992, feita por Bruno e Tiago.
Segundo os dados da FGV, o desemprego atual supera o das crises dos anos 90, e a situação que obrigou o Brasil a recorrer ao FMI, em 2002. Crise financeira global de 2008/2009 também fica atrás da recessão atual na quantidade de cargos ocupados no mercado de trabalho.
Para piorar o quadro, os economistas da FGV afirmam que a destruição de empregos “persiste mesmo com os sinais mais recentes de estancamento da retração do PIB, no primeiro trimestre.”