MPF usa teorias de Dallagnol e “juízo de convicção” para pedir condenação de Lula

(Dallagnol dando entrevista a seus patrões da Casa Grande. Foto: Globonews)

Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula, usou as redes sociais para fazer as primeiras críticas às alegações finais do Ministério Público Federal, em seu pedido de condenação de Lula.

A Globo, para dar um retoque de terrorismo político à cretinice criminosa do MPF, ainda inventou um “pedido de prisão” que, segundo Zanin, não consta no documento.

O documento do MPF, ao que parece, é um amontoado de tolices e patifarias, sem nenhuma prova. Os procuradores pedem a condenação de Lula com base em teorias do livro de Dallagnol sobre “probabilismo” e “explacionismo”. E, na falta de provas, tem a coragem de seguir a lógica do Powerpoint e pedir a condenação alegando “juízo de convicção”…

É a loucura total: pretender condenar uma pessoa por causa de um apartamento que não está em seu nome, no qual a pessoa nunca dormiu uma noite!

Pobre Brasil, destruído por um Ministério Público completamente ensandecido por delírios de megalomania, surtos de ignorância e truculência, e obsessão pelo poder.

O MPF – incluindo a PGR – perdeu não apenas qualquer contato com noções de estabilidade, soberania e democracia, mas também com o mais prosaico bom senso.

O pior é assistir ao Judiciário, ou parte importante dele, ser cúmplice desse processo de degradação do Estado de Direito.

Abaixo, alguns posts de Cristiano Zanin, divulgados há pouco em seu Twitter.

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Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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