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Maia, Temer, e a economia servil ao mercado

Foto: Fotos Públicas Rodrigo Maia e Michel Temer deixam às claras a política econômica do golpe, toda ela servil ao mercado. Só resta saber que mercado é esse, já que o mercado interno brasileiro está afundando… Do Portal Vermelho. Por Joana Rozowykwiat Nesta terça (30), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, escancarou a quem serve […]

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Foto: Fotos Públicas

Rodrigo Maia e Michel Temer deixam às claras a política econômica do golpe, toda ela servil ao mercado. Só resta saber que mercado é esse, já que o mercado interno brasileiro está afundando…

Do Portal Vermelho.

Por Joana Rozowykwiat

Nesta terça (30), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, escancarou a quem serve o governo. Segundo ele, a agenda do Congresso está em sintonia com a de Michel Temer e tem como foco o mercado. Para Flávio Tonelli Vaz, especialista em orçamento e políticas públicas, é a isso que Temer se refere quando diz que pôs o país nos trilhos: “Nos trilhos do mercado. E a agenda do mercado não é a do emprego, da produção. É a do mercado financeiro. Não tem a ver com o povo, com inclusão social e cidadania”.

Ao discursar para empresários no Fórum de Investimentos Brasil 2017, em São Paulo, Rodrigo Maia não usou meias palavras. “A Câmara vai manter a defesa da agenda do mercado”, disse. No momento em que o presidente enfrenta uma grave crise, o parlamentar opinou que Temer garante “uma estabilidade muito maior” para o Congresso aprovar as reformas propostas pelo governo.

No mesmo evento, o presidente Michel Temer ressaltou o compromisso nesse sentido e afirmou que “não há plano B” para o país. De acordo com ele, o seu governo recolocou o Brasil nos trilhos e o devolveu ao “caminho do desenvolvimento”. Entre os empresários, o sentimento majoritário tem sido o de que o importante é levar adiante as reformas, independentemente de quem as conduza.

Em entrevista ao Vermelho, Tonelli Vaz – que é assessor técnico da Câmara dos Deputados – avaliou que é preciso identificar quem se beneficia com os rumos definidos pela atual gestão.

“Quando Temer diz que não tem plano B, significa que o governo segue firme nas reformas, na destruição do Estado e das políticas sociais. Essa é a única agenda que esse governo tem. O caminho que está traçado é este: desemprego de 13%. Para ele, o país está nos trilhos porque a bolsa vai muito bem, algumas empresas lucram. Não é um projeto para o povo, com emprego, cidadania. Esse não é parâmetro que ele usa para dizer se o país vai bem ou mal”, declarou.

De acordo com o Valor Econômico, durante sua fala aos empresários, Temer disse ainda que deu “uma injeção de profissionalismo” nas estatais, colocou fim “ao equívoco da política dos chamados campeões nacionais” no BNDES e introduziu “racionalidade econômica” em “setores-chave, como o de petróleo e gás”.

“A racionalidade e a profissionalização de que ele fala quer dizer colocar as estatais a serviço do lucro e, não, a serviço da sociedade, de um projeto nacional. É por isso que a Petrobras não é mais obrigada a entrar na exploração do pré-sal, é por isso que o BNDES passa e ter mais dinheiro para a privatização que para investimentos”, apontou Tonelli.

Na sua avaliação, o fim da política de campeões nacionais é, na verdade, o fim da política de crescimento das empresas nacionais. “O que está colocado aí é a destruição da indústria nacional, da indústria naval, das grandes construtoras. É a desnacionalização da economia: não precisa ter empresa brasileira. O que estamos vivendo é a desnacionalização brutal da economia”, reiterou.

Segundo ele, toda a lógica da atual gestão é a de ampliar lucros de acionistas, independentemente das necessidades da população. “Um exemplo primário disso é que, durante o racionamento de água em São Paulo, a Sabesp distribuía lucro aos seus acionistas. Não tinha água para entregar ao povo, mas lucro tinha. É como a Petrobras, que pode estar vendendo ativos e produzindo lucros. Quando ela faz isso, os acionistas, especialmente os que estão em Nova York, adoram. Mas, para o governo, o que não pode é a Petrobras pegar seu lucro e investir no país, que aí os acionistas não gostam”, criticou.

Para Tonelli, quando Temer fala que há avanços, é preciso ver para quem são estes avanços. “Não investir no pré-sal e ter lucro é avanço para quem? Para os donos das ações em Nova York? Porque para o país não é. Avanço para o povo brasileiro seria continuar com a nacionalização da produção do petróleo, desenvolvendo a indústria naval, da construção civil, o emprego no Brasil”, opinou.

“Temer defende a agenda de menos Estado para o povo, portanto pode destruir os direitos sociais, os direitos trabalhistas, para que os empresários tenham mais lucro. Pode precarizar saúde e educação para que sobre mais dinheiro para os mesmos”, condenou.

Tonelli defendeu, contudo, que se o atual governo conseguirá ou não levar adiante essa agenda só depende do povo nas ruas. “O presidente faz uma análise de conjuntura e de futuro que exclui o povo como agente político, detentor de direitos e vontades. Esse tipo de análise não leva em conta que o povo na rua pode querer ditar o seu futuro. Para eles, não existe nós, o povo; existe nós, o banco, o mercado”, afirmou.

O especialista em políticas públicas analisou que as recentes mobilizações já têm surtido efeito no debate sobre as reformas e que o crescimento dos protestos é decisivo. “O povo na rua muda essa agenda, como já mudou. Houve o ato em Brasília no dia 24, a greve geral, o ato pelas Diretas Já no Rio, que agora vai ter em São Paulo no domingo. O movimento pelas diretas cresce. Esse são elementos que vão construir o futuro e suas alternativas. Assim a sociedade pode exigir do governo um outro futuro. Se esse governo não quiser dar, que saia da frente”, encerrou.

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Luis Edmundo

Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.

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Comentários

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Eduardo De Melo Machado

02/06/2017 - 12h58

E o desepero toma conta da petralhada

Helom Costa Rodrigue Costa Rodrigues

02/06/2017 - 02h32

15 anos de facção criminosa destruí um país,vergonha, cadeia para todos os ladrões.

Ana Claudia Ferreira

02/06/2017 - 01h41

Tem gente que deve viver na Suiça porque não é possível tanta idiotice. Kkkkkkkkkkkkkkkk . Em pouco mais de um ano de governo Temer , o quê estava ruim ficou pior. O mundo já até noticiou que esse governo deixará o país mais pobre. E tem gente que ainda defende esse lixo. Não dou direita e muito menos esquerda mais as provas estão aí. Esse governo atende ao mercado da propina e da corrupção.

Nicola Cruciol

01/06/2017 - 22h48

Não adianta petistas de o cafezinho xingar Temer, foi vcs que o elegeram, Jair Bolsonaro 2018.

    Simone Dos Santos

    01/06/2017 - 23h33

    jumentinho online, não há eleições para vice, e quem colocou o Temer na presidência, foi o congresso, com a ajuda de vocês batedores de panela. Da próxima vez que bater panela para tirar um presidente, veja antes quem assume.

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h49

    KKKKKKKKK… quem colocou o traíra Temer golpista como Presidente, foram todos aqueles que apoiaram o Cunha corrupto, no circo do dia 17 de abril de 2016, e sua corja de 364 deputados federais… aguente o mico do seu governo golpista corrupto…

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h50

    KKKKKKKK… apoiador do réu por incitação ao estupro de mulheres por aqui… gostam de viver na idade média… também é corrupto como o amigo Cunha corrupto… recebeu propina na lista de Furnas…

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h50

    KKKKKKKK… PSC golocou o bolsonaro na geladeira…

    Nicola Cruciol

    02/06/2017 - 09h43

    LULA E O PT SAO CORRUPTOS E VCS SAO JUMENTOS POR APOIA-LOS. É BOLSONARO 2018; GANHE OU PERCA MEU VOTO É DELE.

    Nilson Baptista Junior

    02/06/2017 - 19h01

    Normal, todo bolsominion é mente inferior ( um grau abaixo da burrice na escala de inteligência ).

Mario Washington Wallace Fajardo

01/06/2017 - 15h43

O mercado interno brasileiro afundou graças às artes do PT. Agora está ressurgindo. Mas é claro que petistas não gostam disso, pois lhes faz justa sombra.

    Clarice Fiore

    01/06/2017 - 17h56

    Onde voce mora? É no Brasil?

    Simone Dos Santos

    01/06/2017 - 23h31

    Se você cair de quatro, relincha, com certeza

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h48

    KKKKKKKKKKK… olha o golpista falando asneira de novo por aqui…

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h49

    KKKKKKKKKK… golpista, porque vc não ajuda a pagar a anistia dada a bancada escravocrata ruralista criminosa… são só R$ 1 trilhão… e vc preocupada com algumas janelas e portas quebradas…

Mage Maiante

01/06/2017 - 15h39

Economia falida! Desemprego em alta e a culpa é sempre da Dilma; ineficientes!

    Mario Washington Wallace Fajardo

    01/06/2017 - 15h44

    Pois é, a culpa é de Dilma e Lula. Alguma dúvida? Temer não faz milagres, mas se você acredita em Papai Noel…

    Andre Massao Noce

    02/06/2017 - 00h49

    Mario Washington Wallace Fajardo KKKKKKKKKK… golpista, porque vc não ajuda a pagar a anistia dada a bancada escravocrata ruralista criminosa… são só R$ 1 trilhão… e vc preocupada com algumas janelas e portas quebradas…

    Carrie Coleman

    02/06/2017 - 21h17

    Andre Massao Noce Isso mesmo Andre!

Luiz Carlos Lopes

01/06/2017 - 14h48

Políticos a serviço do mercado né!

Paulo L Maia

01/06/2017 - 14h22

Com Aecio, sem Aecio a economia do país virou pó.

    Pyna Ceballos

    01/06/2017 - 15h35

    Em um ano do governo de golpista destruiu o Brasil é manda retroceder por 100 anos atrás


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