Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje, novamente, a prisão do ex-assessor especial do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, que ficou conhecido como o deputado da mala.
Janot já havia pedido a prisão de Rocha Loures no dia 18 de maio, quando o ex-assessor de Temer ainda era deputado federal e tinha, portanto, foro privilegiado. O pedido, na ocasião, foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
Ontem, com a volta do ex-ministro Osmar Serraglio à Câmara dos Deputados, Rocha Loures perdeu sua cadeira, o foro privilegiado, e teve a prisão novamente pedida por Janot.
Também ontem, como revela matéria do Poder 360, o Brasil começou a enviar provas de delações da Odebrecht a países na qual a Odebrecht teria cometido crimes. Por hora, o material segue sob sigilo.
“No começo da semana, a PGR pediu ao relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, que mantivesse o sigilo das informações. Há o temor de que a divulgação possa atrapalhar as investigações fora do Brasil. Pelo menos 25 petições e 2 inquéritos seguem sigilosos no STF”, diz a reportagem.
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também enviou ofícios a procuradores de outros países avisando sobre a possibilidade de que o material fosse tornado público. A divulgação deste conteúdo depende agora de uma decisão de Fachin, que deve ser divulgada em breve”, completa o texto.