Foto: Beto Barata/PR
A alegação da PF de que o inquérito sobre Teori está em Brasília é uma meia verdade
Por Joaquim de Carvalho
A informação da Polícia Federal de que o inquérito sobre a morte do ministro Teori Zavascki está em Brasília é uma meia verdade.
De fato, um delegado de Brasília investiga o acidente aéreo que matou o ministro do Supremo, em Paraty, no início do ano.
Mas o inquérito continua sob a jurisdição da Justiça Federal em Angra dos Reis, que atende aos casos de Paraty.
O delegado que foi assassinado em Santa Catarina, Adriano Antônio Soares, foi quem abriu o inquérito, mas, por decisão interna, decidiu que uma parte da investigação fosse conduzida por um delegado especialista em acidente aéreo, de Brasília.
Na Justiça Federal em Angra dos Reis, ninguém acredita que a morte do delegado Adriano esteja relacionada ao caso de Teori. Os funcionários que o conheciam o definem como um pessoa de cabeça quente, pavio curto, uma pessoa que poderia, sim, se envolver numa confusão em casa noturna.
Mas existe, de fato, uma disputa pelo comando da investigação sobre a morte de Teori, entre a Polícia Federal e a Aeronáutica, que queria o fim do sigilo da investigação.
A Justiça concedeu a quebra do sigilo, mas apenas em relação ao trabalho do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Ministério da Aeronáutica.
O Cenipa diz ter elementos para concluir que o avião não foi alvo de atentado, mas um acidente.
A Polícia Federal já procura outras coisas, mas até agora não encontrou nada. Tem uma perícia própria.
O delegado que comanda a investigação em Brasília solicitou a apreensão do celular do ministro, mas a Justiça negou, com o argumento de que o aparelho pertence à família de Teori. Se os parentes de Teori liberassem, a Justiça não seria contra.
Os policiais queriam acesso às mensagens e aos telefonemas de Teori. Mas, para o juiz, isso invadiria a privacidade da vítima, já que, até agora, tudo leva a crer que foi mesmo um acidente.
Para um servidor público com acesso ao inquérito, o que a Polícia Federal quer, na verdade, ao acessar o celular de Teori, é obter mensagens e telefonemas que poderiam, de alguma forma, ser aproveitadas na Operação Lava Jato.
O juiz negou e o celular foi devolvido à família, mas talvez fosse interessante saber com quem Teori falou antes do acidente.
Teori Zavascki, ao aceitar a viagem com um réu na Justiça Federal por crime ambiental e que tinha ligações comerciais com um tubarão preso na Lava Jato, o banqueiro André Esteves, estava no lugar errado, com a pessoa errada e na hora errada.
E isso é um problema.
O inquérito sobre a morte de Teori deveria ser concluído em 30 dias depois do fato. Mas a polícia pediu prorrogação algumas vezes, e na Justiça Federal se acredita que esteja concluído nos próximos dias.
Mauricio Moreira Moreira
01/06/2017 - 11h23
a PF ficou o dia todo tentando desmentir isso, quem tem c ulpa tem medo !!
Francine Colagrande Mercadante
01/06/2017 - 10h42
Trata tds como trouxa, o tempo todo
Nanci Audi
01/06/2017 - 13h09
#somostodosotarios
Mestiço da Silva
01/06/2017 - 07h21
Vocês estão alimenta paranoia da conspiração com manchete sensacionalista que é negada pela própria matéria. Fazem o mesmo que a direitista Veja, distorcem fatos para se alimentar crenças…
Atreio
01/06/2017 - 11h44
tás satisfeito com a investigação ou com medo dela?
Marco Antonio Queiroz Moura
01/06/2017 - 02h59
Eu acho que é um recado para o Supremo
Mirtes
31/05/2017 - 23h23
Se não houvesse nada a esconder o inquérito teria vindo a público com a transparência que o caso merece.
Mirtes
31/05/2017 - 23h21
Se não houvesse nada a esconder o inquérito teria vindo a público com a transparência que o caso merece. Ninguém duvida que tenha havido a implicância congressual do Brasil e a direta participação dos EUA na morte do ministro com a inclusão de magnatas do petróleo.
Recolheram a fita do hangar de modo obscuro, deixaram o avião indefinidamente sem a participação da perícia local e nacional, não permitiram que a família se aproximasse das investigações, deram a entender que Teori estava cometendo um ato ilegal, desacreditando-o, a moça sobrevivente foi deixada com pessoal sem qualificação para socorro sem ninguém que pudesse contar o que houve dentro do avião. Colocaram um delegado despreparado na condução do caso esperando que o mundo esqueça da queda do avião. Indícios da mídia sequer foram trazidos para a seriedade do caso. Isso sem contar com o material coletado às escondidas. Sem mais comentários. Tivemos a participação estadunidense em outros casos de assassinato de nossos políticos. Sem dúvida que Teori foi alvo de conspiração que tirou-lhe a vida. Kennedy o foi por sua antipatia à política armamentista e ficou por isso mesmo.
edson tadeu
31/05/2017 - 23h14
Tudo aqui faz transparecer pela pf que apesar do delegado ter aberto o inquerito no caso da morte de Teori a morte do delegado nao tem nada a vê com crime de mando. mais o que mais me deixa com a pulga por traz da orelha é que sendo eles dois delegados da PF armados com certeza preparados para diversas situaçoes surpresas, eles tenham aexatamente sido baleados apenas por um comerciante. Nao meus amigos da PF alguma coisa cheira muito mal ai e voces tem que investigar isso. porque isso pode ter sido um ato de vingança por ele ter aberto o inquerito da morte de Zawasck .Pode ou nao pode? eis a questao? Eu me pergunto a onde foi que esse comerciante aprendeu a atirar tao bem para matar dois experientes delegados da PF. Me faz crer entao que os treinamentos que custam uma bolada nao servem para nada e esses policiais federais tambem nao servem para nada. Isso tem que ser apurado e aqui fica minhas indagaçoes.
Valdir Espindola
01/06/2017 - 02h06
Acho interessante é que os juízes não falam nada parece que morre um juiz agora um delegado que estava investigando e tudo está normal aí tem coisa.
Mirtes
31/05/2017 - 22h55
Se não houvesse nada a esconder o inquérito teria vindo a público com a transparência que o caso merece. Ninguém duvida que tenha havido a implicância congressual do Brasil e a direta participação dos EUA na morte do ministro com a inclusão de magnatas do petróleo.
Honesto Franco
01/06/2017 - 01h38
” Tem que ser um que a gente MATA antes da DELAÇÃO ” – Aécio Neves
Fauzi Mendonça
31/05/2017 - 23h45
Jennifer Cheung
Cleone Colares Campos
31/05/2017 - 23h27
Rafael Santana
31/05/2017 - 23h19
O Delegado que investigava a morte do Teori é morto. Será que ele estava chegando perto demais do que buscava? Essa história dá um filme de mistério, suspense, entrigas políticas e psicopatia.
Marilene Flores
31/05/2017 - 23h15
Laercio Medeiros Epaminondas
31/05/2017 - 23h13
ISSO NÃO É BOM. POIS O QUE IRÁ ASSUMIR TALVEZ NÃO TENHA A MESMA ISENÇÃO DO DELEGADO QUE FOI ASSASSINADO.
Anabela Rosa
31/05/2017 - 23h09
Os brasileiros adoram imitar americanos agora é o bom momento pq nos EUA a morte de um policial nunca fica impune sempre tem represálias.
Jorge Nascimento Nascimento
31/05/2017 - 23h05
Morto por um vendedor de cachorro quente que tinha uma pistola PT 380 e que nas horas vagas era praticante de tiro e um exímio atirador.
Além disso ainda houve a tentativa de homicídio contra o taxista que prestou socorro.
Mto estranho???
Atreio
01/06/2017 - 11h48
sim. dr. 3 nomes.
muito.
era ministro, com segurança federal. e onde esta estava?
invetigava crimes, como do milionario q o cedeu a carona.
muito suspeito.
a “maior investilação dos ultimos anos” e o cara morreu. pra logo depoos os responsaveis indicarem o alesandre moaes(a já tá agindo tentendo afastar taxação de grandes fortunas)
td deve ser claro. registrado.
e evidencias colhidas.
investigado. a conclusão deve vir a publico. seria em 30 dias……como tá agora?