Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Na república das escutas, no Estado Policial instalado hoje no Brasil a Polícia Federal é livre para grampear quem quiser. Grampeia e divulga para a mídia sem compromisso algum com o sigilo necessário das investigações, sem a menor preocupação, também, com a estabilidade política do país.
O mais novo caso jogado no emaranhado infindável de escutas sobre os mais variados assuntos, envolve, segundo a Folha de São Paulo, telefonema entre o subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Na conversa, Vale Rocha disse que “o setor portuário já havia conseguido ‘coisas demais’ no decreto presidencial que mudou a regulamentação do setor”.
Ainda segundo a Folha, “o presidente Michel Temer assinou o decreto no último dia 10, dois dias após a conversa interceptada”, e “a nova norma ampliou de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos assinados após o ano de 1993 e permitiu que eles possam ser prorrogados até o limite de 70 anos”.
Helcio Reis
31/05/2017 - 20h00
Se engano e acreditou quem quis eu nunca acreditei neste tucano de Torga
Maria Thereza Freitas
31/05/2017 - 12h55
só lembro do filme “Snowden”, que mostra que de tanto captar conversas chegam ao cúmulo da irrelevância. Na verdade, estamos vivendo na selva. E salve-se quem puder
Àlvares de Souza
31/05/2017 - 12h37
A máfias italianas, japonesas e russas tem muito o que aprender com os bandidos brasileiros. Nada de viver na clandestinidade, habitando subterrâneos e catacumbas, mas alcançando o poder pleno de uma nação, sua presidência, seus congresso e o seu judiciário. Somos o supra sumo do maquiavelismo delinquente, aos pés do qual nenhum pé de chinelo mafioso chega perto. Como nação delinquente somos a mais avançada dentre todas as potências mundiais.
Roger Nascente Silveira
31/05/2017 - 14h09