Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho, na Suécia
Os militares deram uma banana ao golpe da Globo e da quadrilha de Temer. De nada valeu a tentativa da mãe do PIG de bancar a “isentona”. Quem nasceu para ser fábrica de golpes nunca chega a artífice da democracia.
A Globo pensou ter as Forças Armadas como aliada e levou um sonoro “NÃO” do Comandante Rebouças (reunião decisiva foi ontem com Temer, veja nota no rodapé deste texto) para que houvesse um novo golpe militar na nossa história.
Cada dia de Temer na Presidência é mais um dia de desespero e agonia para aqueles que apoiaram o golpe. Agora são todos reféns de todos. Não há um único golpista que não tenha sido comprado, vendido, etc. Quem trair será entregue e quem ficar será corroído.
Canibais deles mesmos, agora são tragados pelas sucessivas provas de corrupção, assassinatos(?), descompromisso com o país e com o povo brasileiro. Até mesmo os falsos heróis, como Moro e Gilmar Mendes, foram desnudados pela cumplicidade no “inside job” do golpe.
O povo cansou da falsa narrativa de “combate à corrupção” que servia apenas de cortina de fumaça, via Lava Jato e STF, para a imposição da agenda do desmonte do Estado Social e da soberania nacional. As delações no estilo “garganta profunda” de delatores torturados, sempre contra Lula, não conseguem mais esconder o desemprego e o declínio moral dos golpistas.
A hipótese de eleições indiretas é refutada pelos brasileiros. Sem “Plano B”, diante da rasteira que levou das Forças Armadas, a Globo agoniza impotente diante da contagem regressiva da própria existência. Dessa vez não vai ser possível roubar o país com a cobertura militar.
Até um estudante do primeiro semestre do curso de estatística sabe que o percentual de imbecis no Brasil não ultrapassa a casa dos 30% (Vide as quatro últimas eleições). Este dado ganha mais força quando o povo sabe que os nomes “do lado de lá” são Doria, Bolsonaro, Joaquim Barbosa e outros aventureiros do ódio. Todos já estão no golpe, não representam o novo.
Os comentaristas e jornalistas do PIG tentam surfar no senso comum, mas a fome e o desemprego jogam contra as suas palavras. Sem propostas para o povo e para o país, os golpistas provam do próprio veneno: povo nas ruas. Dessa vez o povo vai por ideologia e não como zumbis que giram em torno do pato da FIESP.
Uma chapa com dois nacionalistas (Lula e Requião, respectivamente presidente e vice) é, ao meu ver, o melhor caminho para a unidade e pacificação do país. Requião pode apoiar Lula nas necessárias reformas, inclusive as internas do PT e PMDB.
Reforma Política, julgamento dos crimes lesa-pátria e democratização da comunicação social são necessidades imperativas. Não há mais como prorrogar essas demandas. Fingir que não houve golpe seria empurrar com a barriga um problema que impede o avanço do Brasil.
A Globo, FHC, Gilmar Mendes, Moro, etc. são todos reféns do próprio golpe. Pressão nas ruas, “diretas, já!” e “Referendo Revogatório” são as bandeiras que garantem o futuro do Brasil. Essas etapas serão muito importantes na reconstrução do país.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Centro de Comunicação Social do Exército informa que na tarde de hoje (19 de maio), convocados pelo Sr. Ministro da Defesa, os três Comandantes de Força compareceram a uma audiência com o Sr. Presidente da República, em que foi discutida a conjuntura atual. No encontro, foi destacada a estrita observância das Forças Armadas aos ditames constitucionais. O General Villas Boas, Comandante do Exército, reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade, e ressalta a coesão e unidade de pensamento entre as Forças Armadas.
*CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO*