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A única luta que se perde é a que se abandona (ou como ajudar o Cafezinho a continuar forte!)

Prezados leitores, queridas leitoras, vamos iniciar mais uma campanha de fortalecimento do Cafezinho. Antes, porém, alguns comentários. Diante do quadro político dramático, no qual crescem os rumores de que o golpe não suportará nem a onda crescente de protestos, contra a qual intensificará (como já está fazendo, via polícias militares estaduais) a repressão, nem a […]

3 comentários
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Prezados leitores, queridas leitoras, vamos iniciar mais uma campanha de fortalecimento do Cafezinho.

Antes, porém, alguns comentários.

Diante do quadro político dramático, no qual crescem os rumores de que o golpe não suportará nem a onda crescente de protestos, contra a qual intensificará (como já está fazendo, via polícias militares estaduais) a repressão, nem a possibilidade de que nomes do campo progressista obtenham vitórias eleitorais, a nossa responsabilidade, perante as gerações futuras, é muito grande.

Não temos fuzis, bombas de gás lacrimogênio, apoio no judiciário, e os grandes meios de comunicação estão todos fechados inteiramente com o golpe.

A informação e a mobilização popular são as únicas armas de que dispomos para defender a nossa democracia e nossas liberdades individuais.

O Brasil se tornou uma gigantesca prisão política, na qual a informação é rigidamente controlada.

Nenhuma informação sai ou entra sem o filtro das corporações midiáticas, em especial da Globo.

O povo brasileiro é enganado dia e noite, pela máquina de mídia mais sórdida que algum país já testemunhou.

É uma situação ainda mais sufocante do que a vivida por regimes totalitários, porque o que eles – os golpistas brasileiros – não podem censurar politicamente, fazem-no via asfixia financeira.

Na China, por exemplo, apesar das restrições políticas, existe uma grande liberdade para se ganhar dinheiro na internet. Há gigantes do setor de informação que, atualmente, entregam 50% da publicidade para produtores de conteúdo. E o sistema de pagamento online, na China, é infinitamente mais moderno e prático do que no Brasil.

E o principal atraso: os juros rotativos no Brasil, do cartão de crédito, o mais popular meio de pagamento usado na internet, estão em quase 500% ao ano, destruindo na raíz qualquer possibilidade de que a internet, locomotiva do comércio mundial, possa nos ajudar a sair da crise econômica.

Se os juros do cartão fossem baixos, os blogs poderiam estar ganhando muito dinheiro, vendendo serviços pela internet. O comércio eletrônico experimentaria uma revolução, que beneficiaria naturalmente os produtos de conteúdo.

O mercado brasileiro de publicidade, além disso, é controlado pela Globo. Não há nenhum tipo de regulamentação que permita ao setor de entretenimento e informação competir com grandes corporações consolidadas na ditadura militar.

Entretanto, mesmo diante de cenário tão adverso, alguns blogs, como o Cafezinho, vem conquistando enorme e crescente audiência.

Parece-me muito claro que a grande mídia, Globo à frente, é o principal obstáculo para qualquer avanço econômico, político, social ou cultural do Brasil.

Justamente por isso, é uma situação que não perdurará por muito tempo. Todos os fatores sinalizam que haverá, cedo ou tarde, uma grande revolução no mercado nacional de informação.

Para quem tem coragem e disposição, este é o momento de se investir com baixo custo nos meios de comunicação alternativos.

Então vamos à nossa campanha.

O Cafezinho optou, desde o início do ano, por oferecer apenas conteúdos livres para os internautas. Eu fiz uma pesquisa junto aos nossos próprios assinantes, e descobri que eles não se interessavam muito pelos conteúdos exclusivos.

No entanto, isso nos coloca diante de um novo dilema: num ambiente com publicidade ainda restrita, como monetizar o blog sem oferecer um conteúdo exclusivo ao qual o leitor tenha acesso mediante pagamento?

Pensando nisso, o Cafezinho lembra que todo o valor investido no blog, mediante participação no Crowdfunding, Vakinha, compra de livros ou assinatura, corresponde a uma certa quantidade de Títulos de Publicidade do blog Cafezinho. Se você doar R$ 240 reais, terá adquirido automaticamente 20 títulos de publicidade, os quais poderão, daqui a dois anos (que é o período de carência), ser comercializados num leilão de títulos que iremos disponibilizar, ou trocados por espaço de publicidade no blog.

Se a audiência do Cafezinho estiver mais alta do que hoje, você terá feito um ótimo negócio, porque poderá revender o título por um custo mais alto do que o dispendido, ou poderá usufruir de um espaço publicitário mais valorizado!

Eis as nossas propostas!

1) A maneira mais simples e direta de ajudar o Cafezinho é participando de nosso Crowdfunding ou Vaquinha Trimestral. Temos duas plataformas ativas: o Crowdfunding, no qual o nome do doador permanece anônimo, ou o sistema Vakinha, que é mais transparente. Escolha qual lhe pareça mais confortável.

2) Comprando diretamente Títulos de Publicidade. Cada Título custa R$ 12,00 e corresponde a 1 minuto de publicidade no blog (padrão: um box de 300 x 250 px na coluna lateral). O período de carência é de 4 semestres, após o que você poderá resgatar, seja revendendo numa página de leilão que iremos criar, seja optando por usar efetivamente o espaço de publicidade.

3) Tornando-se um assinante do Cafezinho. Apesar de não oferecermos mais conteúdo exclusivo para assinantes, você pode se tornar um colaborador do blog, clicando aqui. A assinatura mensal custa R$ 12,00.

4) Por fim, oferecemos uma promoção muito legal, que fez muito sucesso há alguns meses.

Um livro surpresa da biblioteca do Cafezinho (literatura, história ou política), com dedicatória personalizado do editor do blog, Miguel do Rosário. O preço fixo é de R$ 50,00 mais o frete estimado pelo Pagseguro.

(O valor de R$ 50 do livro também poderá ser convertido em títulos de publicidade)

****

Qualquer contato com o Cafezinho, deve ser feito através do email assineocafezinho@gmail.com. Falar com Joyce.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Maria Sulian Rodrigues

10/05/2017 - 15h51

Como fazer para ajudar? Desejo fazê-lo.

Jose Do Carmo da Silva

10/05/2017 - 13h30

nao eles perseguirem as midia livres estamos juntos

Roberto Marques

10/05/2017 - 11h07

Em 79º lugar, Brasil estaciona no ranking de desenvolvimento humano da ONU
País registrava crescimento do IDH desde 2010, mas manteve mesmo patamar entre 2014 e 2015. Nações Unidas divulgaram nesta terça ranking de desenvolvimento com 188 países.
Por Filipe Matoso, G1, Brasília
21/03/2017 11h00 Atualizado 21/03/2017 14h42
Brasil cai no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou nesta terça-feira (21) o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), e o Brasil se manteve no 79º lugar no ranking que abrange 188 países, do mais ao menos desenvolvido. O relatório foi elaborado em 2016 e tem como base os dados de 2015.
O IDH é um índice medido anualmente pela ONU e utiliza indicadores de renda, saúde e educação (entenda a metodologia ao final desta reportagem).
O ranking mundial de desenvolvimento humano dos países apresenta o índice de cada nação, que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de um, mais desenvolvido é o país. No RDH divulgado nesta terça, o Brasil registrou IDH de 0,754, mesmo índice que havia sido registrado em 2014.
Conforme o relatório da Pnud, esta foi a primeira vez desde 2010 que o IDH do Brasil se manteve no mesmo patamar:
A evolução do IDH do Brasil de 2010 a 2015, segundo as Nações Unidas (Foto: Arte/G1) A evolução do IDH do Brasil de 2010 a 2015, segundo as Nações Unidas (Foto: Arte/G1)
A evolução do IDH do Brasil de 2010 a 2015, segundo as Nações Unidas (Foto: Arte/G1)
A ONU divide os países entre os que têm o desenvolvimento humano “muito alto”, “alto”, “médio” e “baixo”.
Veja na imagem abaixo quais países ocupam os primeiros lugares no ranking mundial de IDH; os que estão próximos à faixa do Brasil; e os que ocupam os últimos lugares no ranking (na sequência, saiba mais sobre o IDH dos países vizinhos; e os índices do Brasil para educação e desigualdade):

Ranking mundial de desenvolvimento humano, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Foto: Arte/G1) Ranking mundial de desenvolvimento humano, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Foto: Arte/G1)
Ranking mundial de desenvolvimento humano, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Foto: Arte/G1)
América Latina
Na América do Sul, alguns países vizinhos ao Brasil apresentaram índices de desenvolvimento humano melhores.
O Chile, por exemplo, ficou em 38º lugar, com IDH 0,847; a Argentina, em 45º lugar (IDH 0,827); o Uruguai, em 54º lugar (IDH 0,795); e a Venezuela, em 71º lugar (IDH 0,767).
No Mercosul, o único abaixo do Brasil no ranking é o Paraguai, no 110º lugar (IDH 0,693). O país se enquadra naqueles com desenvolvimento humano “médio”, segundo a ONU. Outros países vizinhos, como Equador (IDH 0,739) e Colômbia (IDH 0,727), ficaram nas posições 89 e 95, respectivamente.
Na América Central, também há países melhores classificados do que o Brasil. Cuba, por exemplo, está no 68º lugar (IDH 0,775); Trinidad e Tobago, no 65º lugar (IDH 0,780); e Barbados, na 54ª posição (IDH 0,795).
Brics
Entre os Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o país está atrás somente da Rússia, no 49º lugar (IDH 0,804).
Na sequência, entre os países do grupo, aparecem China, no 90º lugar (IDH 0,738, excluída Hong Kong); África do Sul, na 119ª posição (IDH 0,666); e Índia, no 131º lugar (IDH 0,624).
Desigualdade
Ao elaborar o Relatório de Desenvolvimento Humano, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento também divulga o “IDH ajustado à desiguldade”.
Nem todos os países têm esse índice medido pela ONU. No caso do Brasil, o Pnud afirma que, se for levado em conta o “IDH ajustado à desigualdade”, o índice de desenvolvimento humano do país cairia de 0,754 para 0,561 e o Brasil cairia 19 posições no ranking mundial. Países vizinhos como Argentina e Uruguai também perderiam posições, 6 e 7, respectivamente.
Entre os 20 primeiros países do ranking, classificados entre as nações com desenvolvimento humano “muito alto”, somente Países Baixos, Islândia, Suécia e Luxemburgo ganhariam posições, se levada em conta a desigualdade social. Estados Unidos, Dinamarca e Israel, por exemplo, cairiam.
Escolaridade e expectativa de vida
Um dos itens que compõem o IDH é a expectativa de anos de estudo dos cidadãos. De 2010 a 2013, esse número subiu de 14 anos para 15,2 anos, mas, desde então, não aumentou, se mantendo o mesmo em 2014 e em 2015.
A média de anos de estudo, por outro lado, manteve neste ano a trajetória de crescimento que vem sendo registrada desde 2010. Naquele ano, eram 6,9 anos. O número, então, subiu para 7,2 anos em 2012 e para 7,7 anos em 2014, por exemplo, chegando a 7,8 anos em 2015. A média brasileira, porém, está abaixo das registradas no Mercosul e nos Brics.
Outro idem levado em conta na composição do IDH é a expectativa de vida ao nascer. Segundo o relatório divulgado nesta terça, a expectativa dos brasileiros manteve a trajetória de crescimento dos últimos. De 2014 para 2015, o índice subiu de 74,5 anos para 74,7 anos.
Desde 2010, o número tem subido. Naquele ano, eram 73,3 anos, depois, em 2011, passou para 73,6 anos; 73,9 anos (2012); e 74,2 anos (2013).
Metodologia
De acordo com a ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano leva em cosideração três fatores:
Saúde (expectativa de vida);
Conhecimento (média de anos de estudo e os anos esperados de escolaridade);
Padrão de vida (renda nacional bruta per capita).
Para formular o IDH, o Pnud informou que não coleta dados com os países analisados, mas, sim, checa bases de dados internacionais, como da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com as Nações Unidas, é comum, após a divulgação do IDH, países reivindicarem melhores avaliações conforme dados próprios, contrariando o “princípio de independência” que o Pnud defende para o ranking mundial.
O IDH divulgado nesta terça foi elaborado em 2016 com base nos dados de 2015. O relatório do Pnud abrange 188 posições (no caso da China, o IDH de Hong Kong é divulgado em separado).
Segundo a ONU, o índice foi criado como uma forma de se contrapor ao critério de desenvolvimento de um país tendo como base somente o resultado de crescimento econômico, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).
O organismo internacional diz que outros critérios, como acesso à educação e expectativa de vida, também devem ser usados para medir o desenvolvimento de um país.


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