(Foto: Alice Vergueiro/Futura Press)
Depois de mais de duas décadas de cumplicidade e impunidade, o Ministério Público de São Paulo, finalmente, decide investigar suspeitas de superfaturamento em obras públicas no estado de São Paulo.
Principais suspeitas recaem sobre metrô, Sabesp e Rodoanel.
O primeiro investigado é um… petista, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
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No Estadão
MP-SP vai investigar Fernando Haddad (PT) e integrantes do governo de Geraldo Alckmin (PSDB)
Na mira dos promotores também estão as obras do Metrô, Sabesp, DER, deputados e ex-diretores de estatais paulistas citados nas delações de oito executivos da Odebrecht
Por Fabio Serapião, Fabio Leite e Beatriz Bulla
07 Maio 2017 | 05h00
O Ministério Público do Estado de São Paulo deu início a instauração de uma série de inquéritos para investigar os crimes apontados pelos executivos da Odebrecht nos acordos de colaboração firmados com a Procuradoria-Geral da República envolvendo obras, agentes públicos e políticos paulistas. Entre outros, serão investigados o ex-prefeito da capital Fernando Haddad (PT), integrantes do governo Geraldo Alckmin (PSDB) — o governador é alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) — deputados estaduais e ex-diretores de estatais.
Na mira da Promotoria estão obras nas linhas 2,4,5 e 6 da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), um emissário submarino da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o trecho sul do Rodoanel e a Rodovia Carvalho Pinto, ambas tocadas pela Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), além de uma rodovia construída pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e uma obra não especificada pelos delatores da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
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