Ministro do STF denuncia: delações da Lava Jato são contraditórias e cheias de erro

É uma denúncia grave.

Quem denunciará e punirá o procurador-geral da República por embarcar nesse show criminoso?

Numa democracia, ninguém pode estar acima da lei, nem o procurador-geral!

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No Jornal GGN

STF expõe Janot com delações contraditórias e sem provas, entre outros erros

SEG, 08/05/2017 – 10:47
ATUALIZADO EM 08/05/2017 – 10:49

Jornal GGN – Folha de S. Paulo publicou no domingo (7) uma reportagem que tem como fonte um ministro do Supremo Tribunal Federal que não quis ter a identidade revelada, mas que expôs o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por erros do Ministério Público Federal na Lava Jato.

Segundo a matéria, Janot encaminhou ao Supremo um pacote com pedidos de inquéritos feitos a partir da delação da Odebrecht, cheio de erros “factuais, contradições e inconsistências”.

Entre os agentes políticos afetados pelo erro estão, por exemplo, Celso Russomanno, acusado pelos procuradores de receber caixa 2 em 2010, para campanha de deputado federal, quando, naquele ano, o parlamentar disputava o governo de São Paulo.

Outro peça sem sentido diz respeito a doação a Aloysio Mercadante, que também disputou o governo paulista em 2010. Dois delatores entram em conflito sobre o repasse. Um dia que foi de R$ 1 milhão, outro, de R$ 750. E um joga no colo do outro a responsabilidade pela negociação com Edinho Silva, chamado de tesoureiro da campanha de Mercadante, posto que ele nunca ocupou. O agravante é que um dos delatores desse caso é Benedicto Junior – um dos mais usados pela Lava Jato paara produzir manchetes de jornais.

A reportagem também citou Geraldo Alckmin e Marconi Perillo, ambos do PSDB, como vitimas dos erros da PGR. Contra eles, as delações teriam sido aceitas sem provas e até sem nenhuma conexão com os documentos apreendidos pela Lava Jato.

Leia mais aqui.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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