Os golpistas estão confusos.
O consórcio entre setores reacionários do judiciário com a mídia decretou guerra contra Gilmar Mendes, por causa de seu voto em favor da liberdade de José Dirceu.
Gilmar, apesar de juiz, não pertence ao partido do judiciário. É tucano demais, no sentido mais propriamente partidário, para isso. Ele já entendeu que, no andar da carruagem, a Lava Jato vai querer prender tucanos, e isso não pode acontecer.
Na minha opinião, Gilmar está certo: os meganhas do judiciário e do MP precisam ser contidos. Uma pena que Gilmar decida se tornar “garantista” só agora, depois de passar anos, desde pelo menos a Ação Penal 470, fazendo o jogo sujo da justiça partidária.
A Folha publica hoje uma matéria que é puro Fake News, uma notícia montada para tentar intimidar Gilmar Mendes e posições parecidas com a dele.
Olha que jogo sujo do jornal. Um monte de fonte anônima falando mal do Gilmar. E o jornalista ainda tenta uma explicaçãozinha vagabunda para o anonimato.
Ora, o jornalista “montou” uma matéria, um Fake News, porque também há um monte de desembargador, juiz e, sobretudo, juristas, que elogiam o voto de Gilmar Mendes em favor de José Dirceu.
A mídia brasileira continua tentando manter a opinião pública brasileira fechada dentro de sua bolha.
Um dos maiores juristas do mundo, Luigi Ferrajoli, deu um duríssimo depoimento, no parlamento italiano, contra a Lava Jato, contra Sergio Moro, e a nossa mídia não falou nada. Fosse em favor da Lava Jato, seria manchete de primeira página em todos os jornais e matéria no Jornal Nacional.
Ferrajoli chamou a Lava Jato de um processo parecido ao de Inquisição, e rejeitou absolutamente qualquer comparação com a Operação Mãos Limpas.
***
A Lava Jato e a imagem de Gilmar Mendes
POR FREDERICO VASCONCELOS
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, é um juiz muito bem informado. Deve saber o grau de apoio e de resistência dentro da magistratura às suas decisões e declarações.
O que o cidadão comum talvez não saiba é que, nos últimos dias, aumentaram as manifestações de insatisfação –dentro dos tribunais– com o andar da carruagem e o papel exercido por Gilmar Mendes nos julgamentos da Lava Jato.
Gilmar Mendes sempre demonstrou desassombro ao defender suas posições, despreocupado em desagradar juízes ou membros do Ministério Público. Há dez anos, criticou os magistrados pelo que chamou de “covardia institucional” ao receber “denúncias ineptas” oferecidas pelos procuradores.
Não se intimidou quando cerca de 400 juízes assinaram manifesto em apoio ao juiz federal Fausto Martin de Sanctis, que contrariou o ministro ao decretar a prisão do banqueiro Daniel Dantas.
O fato novo é que as críticas a Gilmar nesta semana partiram de desembargadores ponderados, que não costumam jogar lenha na fogueira, e de juízes que refizeram sua avaliação anterior sobre o ministro Edson Fachin.
*
O Blog preserva as fontes, mas transcreve algumas dessas opiniões:
*
– “Estamos diante de um típico caso de impeachment. Acho que nós, juízes de verdade, que trabalhamos de sol a sol, incansavelmente, em prol da Justiça, teríamos de nos mobilizar, exigindo um posicionamento da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)”.
– “Em sala de aula, valendo-me da liberdade de cátedra, há muito, em razão de fatos semelhantes, envolvendo essa mesma figura, já dei início à campanha”.
– “O Gilmar Mendes está pisando na Constituição do Brasil e nos códigos penal e criminal da nação. Gostaria de ver um cabra muito macho para acabar com essa farra”.
– “Sei da história de gente que se suicidou, depois de ter vendido empresa, perdendo tudo no investimento, feito com o dinheiro da venda, no tal Grupo X. Acho que está na hora de lançarmos uma campanha na base do boca a boca”.
– “Quando da indicação do Ministro Fachin, manifestei minhas dúvidas sobre a correção da indicação. Pois bem. Engulo minhas palavras. Eu talvez seja quem tem certezas além do que deveria. Fachin brilha. Além de, corajosamente, mandar o pedido de impeachment de Gilmar Mendes para parecer do Janot, ainda resolveu enviar o pedido de Habeas Corpus de Palocci para o Plenário do STF apreciar”.
– “A decisão colegiada –-principalmente a do Plenário do Supremo-– tem uma legitimidade imensa, e Fachin, também corajosamente, a prestigiou, em detrimento do que outros integrantes da segunda Turma pensariam, isto é certo. Esta é a opinião (sobre enviar ao Plenário) de 90% dos juízes com que falei”.
*
É compreensível o pedido de preservação das fontes. Como diz um desembargador, “não poderia assumir publicamente a bandeira do impeachment, nem comentar o caso julgado pelo ministro, porque eu, diferentemente do que ocorre com ele, respeito a Lei Orgânica da Magistratura”.
A propósito, sobre os limites para manifestações públicas de magistrados, continua atual a nota divulgada em dezembro de 2016 pela Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Ajufesp), transcrita a seguir.
*
NOTA DA AJUFESP
A Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul vem a público esclarecer que o Estatuto da Magistratura (Lei Complementar 35/1979, aplicável a todos os magistrados do Brasil) proíbe aos magistrados que manifestem “por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério” (art. 36, inciso III). Além disso, a Lei Complementar 35/1979 exige que todos os magistrados mantenham “conduta irrepreensível na vida pública e particular” (art. 35, inciso VIII).
Também assim o Código de Ética da Magistratura Nacional, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça em agosto de 2008, quando o órgão e o STF eram presididos pelo Ministro Gilmar Mendes.
Nesse contexto, causa espécie a sem-cerimônia com que o próprio Ministro Gilmar Mendes, magistrado do Supremo Tribunal Federal, vem reiteradamente violando as leis da magistratura e os deveres éticos impostos a todos os juízes do país, valendo-se da imprensa para tecer juízos depreciativos sobre decisões tomadas no âmbito da Operação Lava Jato e mesmo sobre decisões de colegas seus, também Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Nada impede que o Ministro Gilmar Mendes, preferindo a função de comentarista à de magistrado, renuncie à toga e vá exercer livremente sua liberdade de expressão, como cidadão, em qualquer dos veículos da imprensa, comentando – aí já sem as restrições que o cargo de juiz necessariamente lhe impõe – o acerto ou desacerto de toda e qualquer decisão judicial.
Enquanto permanecer magistrado da mais alta Corte do país, porém, a sociedade brasileira espera que ele se comporte como tal, dando o exemplo de irrestrito cumprimento das leis do país e dos deveres ético-disciplinares impostos a todos os juízes.
JULIO CEZAR DE OLIVEIRA
08/05/2017 - 12h47
pois é gilmar,agora você esta vendo como é o seu amigo aércio,você fez tudo para impedir que
a lava jato não o investigasse,agora ele te apunhala,ele e a globo.
carlos
07/05/2017 - 16h41
Ja falei vou repetir a culpa de tudo isso não é do Ministro Gilmar Mendes, ele não se tornou ministro pra legislar, ele é um quem julga então não me venham dizer que a culpa é do CNMP e do CNJ que não cumprem o seu papel de fiscalização.
Jason A-Mors
06/05/2017 - 23h19
Gilmar bom é Gilmar preso
Elias Costa Tenório
06/05/2017 - 20h18
O Gilmar Mendes agiu CORRETAMENTE… agiu DENTRO DA LEI… o que se observa atualmente no Brasil (e isso é MUITO PREOCUPANTE) são manifestações de cunho político clarividenciado na chamada “grande mídia” pagos pelos cofres públicos seja do Governo Federal, seja do Estado de São Paulo ou mesmo a Prefeitura de São Paulo, através de gordos valores à título escamoteado de “divulgação institucional”.
Com milhões de reais em jogo, essa imprensa age partidariamente até mesmo contra um Ministro do STF, se insurgindo a favor de uma posição político-interesseira.
Digo a todos: Pena que eu nunca seria chamado para ocupar o cargo de Ministro das Comunicações. Se isso acontecesse um dia, certamente muita coisa seria revista em relação à essa mídia-bandida, a começar com o impedimento de se receber dos cofres públicos para fazer a tal “divulgação institucional”, posto que, na minha opinião, a “função social” dos veículos de comunicação que atuam sob Concessão Pública, está, justamente, em divulgar as ações de governo DE INTERESSE DA SOCIEDADE, e não somente através de gordos e vergonhosos valores pagos pelos políticos da direita para que esses veículos atuem sob sua batuta…
carlos
06/05/2017 - 17h39
Pelo menos usou o mesmo critério, que o direito lhe confere, que é ser um guardião da constituição.
ANTONIO PAULO DA COSTA CARVALHO
06/05/2017 - 11h14
Os poderes, quando tornam-se partidários, perdem a credibilidade. O judiciário achando-se intocável, apoiou o golpe. Agora o golpe volta-se contra membros do judiciário. Fossem eles imparciais teriam mais respeito. A Direita usou Joaquim Barbosa, usou Gilmar e eles achavam que estavam usando a Direita (Globo e satélites). Nesta falta de compostura, ninguém por lá pode confiar em ninguém. Melhor juiz voltar a ser juiz. O povo alienado, nem sabe o que está acontecendo. Mas a vida é uma relação de causa e efeito. Se Gilmar tomou consciência, antes tarde do que nunca. Melhor o STF se reunir secretamente e acabar com esta farra do boi. Temer tem que ser retirado imediatamente. Mas atrás dele tem outros entreguistas. Aliás, trair os brasileiros deveria ser crime de lesa pátria, seja quem for discípulos de TIO SAN.
Rogério Rocha Passos
06/05/2017 - 11h02
Vejo as situações com olhar crítico , pois não devemos aceitar tudo da forma como elas nós são colocadas , entendo que no atual momento o jogo de interesses fala mais alto que a ética pertinente ao cargo exercido pelo nosso magistrado , mas triste fico por ver cidadãos como ele defendendo em causa própria , desta forma contra a vida , mas ainda existe a esperanca , temos as pessoas de bem que defendem a vida é que estão acompanhando e tomando atitudes melhores que as deste cidadão que tem uma colocação de poder e pensa que pode levar vantagem disto !
Bruno Csuzlinovics Pires
06/05/2017 - 10h46
Só foi o Gilmar ajudar o companheiro Dirceu que já virou herói do povo brasileiro para os petistas hahahahahaha
João Só
06/05/2017 - 09h29
Sugestão: na volta de Lula2017, começar a nomear ministros petistas puro-sangue. Assim, igual ao golpista nomeando o tucano Alexandre de Moraes.
Deste modo, as posições ficariam mais claras e os votos mais previsíveis.
Jason A-Mors
06/05/2017 - 23h19
Herói de que quem?
Rachel
06/05/2017 - 01h59
Lembram da história de que o Gilmar tinha sido grampeado?
Raimundo Medeiros
06/05/2017 - 02h32
Não considero esse ministro uma referência, concorde q ele está certo quando à ilegalidade das prisões provisórias alongadas. Mas q essa coluna da folha pareceu algo padrão Globo ou revista preferida do cachoeira, isso sim.
Jota Santos
05/05/2017 - 20h37
Facciosos com certeza. O Beiçola é altamente criticável, não nesse caso.
As pessoas querem que a constituição seja o que elas desejam, isso nem devia ser objeto de apreciação do STF, na verdade o STF já forçou a barra meses atrás, antes era em 3 instância, sequer sei porque estão debatendo isso.
Silvio Silva
05/05/2017 - 23h27
O recado é claro: Ou continua fazendo o que eu quero ou sou capaz de promover um linchamento tal que o levará ao impeachment. Quem manda nessa bagaça sou eu: A mídia corporativa.
eu
05/05/2017 - 20h08
“…Aí vem o desespero…machucando o coração…”
Eu fico tentando ter compaixão por esse pessoal que se perde na confusão da mentira, de causar sofrimento aos outros por ser refém do poder e do dinheiro. É lamentável mas compreensível, se a gente entende que isso é o que eles podem fazer nesse momento da vida deles, cegos para a destruição que promovem não só aos outros mas a si próprios.
E quando o barco está afundando tentam se agarrar a qualquer pedaço de mentira, mesmo que percam a noção de até aonde a mentira está sendo mentira pra virar uma piada que todo mundo enxerga.
Carmem Stewart
05/05/2017 - 22h53
No Brasil do golpe, esta valendo a lei do mais forte.
Ate o dallagnol ja tem quebra de braço com o gilmar mendes.
A unica coisa que não muda é a arrogancia de policial ao cidadão comum.
Alisson de Moura Ramos
05/05/2017 - 19h42
É o lado bom da soltura de Dirceu foi ver a esquerda festejando com a decisão de Gilmar Mendes – o qual sempre chamaram de ”tucano”.
A que ponto chegamos heim?!Petistas e seus arquirrival,unidos,juntinhos,contra a Lava Jato.Estou boquiaberto até onde vai a militância!
ari
05/05/2017 - 20h36
Se, na hora de sua execução, o carrasco resolver te libertar, vc vai brigar com ele? Se o Gilmar disser que a terra é redonda, eu vou discordar só porque ele é o Gilmar?
Independente de suas motivações, ele tomou uma decisão correta, o que não significa estar “juntinho” dele
Zenio Silva
05/05/2017 - 21h06
Não liga não Ari, recheio de coxinha é ‘merda’!
Só quem tem merda por dentro não percebeu a ‘jogada’ do Gilmar… Depois de soltar o Dirceu, que retorna logo para a cadeia, vão apurar o julgamento no TRF4, ele, o Dantas, digo Gilmar, sente-se confortável para soltar temer, primo, angorá, mineirinho e o que mais for…
Barbosa
05/05/2017 - 19h41
Não tenho nenhuma admiração por Gilmar Mendes, mas acredito que seu voto a favor do HC de Dirceu é um divisor de água. Espero que ele continue fazendo o diferencial neste lamaçal brasileiro.
Zenio Silva
05/05/2017 - 21h08
Só que não vai Barbosa, liberar o Dirceu é só um cala boca no PT para quando ele, o Gilmar, soltar temer e seus asseclas, mais o mineirinho do pó!
Miguel
05/05/2017 - 19h33
Miguel, o seu texto ficou um pouco confuso.
No segundo parágrafo, vc fala que o Gilmar não quer que a Lava Jato chegue nos tucanos do PSDB e no PMDB.
E no terceiro parágrafo, vc diz que ele tá certo em não permitir que a Lava Jato chegue nos tucanos?
É isso mesmo?
Augusto
05/05/2017 - 23h27
Ele afirma que Gilmar está certo em barrar os excessos do MP, não em proteger os tucanos.
José Das Couves
05/05/2017 - 22h29
Oh dó…
Lobo
05/05/2017 - 19h20
Estão desesperados…
José X.
05/05/2017 - 19h01
Será que a libertação do Zé Dirceu não foi uma manobra para justificar a soltura do Cunha ? Soltam o Cunha, e logo depois prendem de novo o Dirceu.
Barbosa
05/05/2017 - 19h42
Acredito que seja essa a intenção. Não tenho nenhuma admiração por Gilmar Mendes, mas acredito que seu voto a favor do HC de Dirceu é um divisor de água. Espero que ele continue fazendo o diferencial neste lamaçal brasileiro.
ari
05/05/2017 - 20h38
O tempo certamente responderá
Luiz Pereira
05/05/2017 - 18h58
Estranhos tempos esses em que eu, esquerdista assumido, acho razoável posturas do Gilmar Mendes, textos do Reinaldo Azevedo, concordo com discursos do Renan Calheiros e julgo corajosa a defesa de Katia Abreu à Dilma. Se alguns anos atrás me dissessem que concordaria com tais personagens, diria ou enlouqueci ou o mundo virou de ponta cabeça.
Miguel
05/05/2017 - 19h35
É porque vc torce para qualquer coisa que ajude a esquerda.
Se amanhã o Moro absolver Lula, e prender o Temer, vc vai achar o Moro lindo.
Luiz Pereira
05/05/2017 - 20h25
Não é verdade, eu concordo com o Gilmar Mendez quando ele se posiciona a favor dos princípios da presunção de inocência e contra o abuso das prisões preventivas, independentemente do preso ser de qualquer partido. Concordo com o Reinaldo Azevedo e Renan Calheiros quando eles apresentam posturas razoáveis. Se o Moro absolver o Lula por falta de provas, não vou achar ele lindo, mas correto; da mesma forma que se Moro prender o Temer, ou quem quer que seja, sem provas vou considerar errado. Não gosto do Temer, mas se for preso que seja estritamente seguindo todo o rito legal, com direito a ampla defesa e contraditório, não quero sua prisão se não for provada sua culpa. Que a justiça trate a esquerda da mesma forma que trata a direita: Lula, Cunha, Aécio, Alckmin ou qualquer outro envolvido devem ter suas garantias legais no processo. Torço sim que a esquerda ganhe, mas nas urnas, que a disputa entre esquerda e direita seja resolvida pela política e não pela polícia.
ari
05/05/2017 - 20h39
Se o Gilmar disser que a terra é redonda, vc discordará dele só porque é o Gilmar?
Luiz Pereira
05/05/2017 - 21h46
De forma alguma, minha posição a respeito do Gilmar ou dos outros que citei não é pessoal, mas contra o que defendiam. Antigamente as posições ideológicas deles costumavam ser contrarias as minhas, mas nesses tempos até os que costumavam ser mais críticos ao PT, estão manifestando bom senso, porque? Não sei, cada um sabe porque defende o que defende. Apenas comentei sobre a ironia da mudança do cenário, que ao menos para mim foi completamente imprevisível. Os que eu considerava extremados, se mostraram moderados perto dos novos extremados.
Elza Beserra
05/05/2017 - 21h19
Ele agora vai sentir na pele, o que Lula, Dilma Rousseff, José Genoino e alguns petistas sofreram dessa mídia golpista, não existe acaso, apenas o retorno. Só que não pensei que fosse ser tão rápido.
Gabriel Leandro Fosse
05/05/2017 - 22h11
E nem começou!
Elza Beserra
05/05/2017 - 22h13
Assim espero, todos os golpistas pagarão, aqui em vida ou partindo dessa para outra.