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Wanderley Guilherme lança manifesto anticrise: quebrar a ditadura do judiciário

Publicamos abaixo algumas ideias que o professor Wanderley Guilherme esboçou para superação da crise brasileira. O professor defende aprofundamento da democracia, com delegação de amplos poderes a um presidente eleito pela maioria da população. Não há necessidade de Constituinte. Além da delegação de poderes ao presidente eleito, teríamos também o fortalecimento do Legislativo diante do […]

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Publicamos abaixo algumas ideias que o professor Wanderley Guilherme esboçou para superação da crise brasileira.

O professor defende aprofundamento da democracia, com delegação de amplos poderes a um presidente eleito pela maioria da população.

Não há necessidade de Constituinte.

Além da delegação de poderes ao presidente eleito, teríamos também o fortalecimento do Legislativo diante do Judiciário, removendo o poder absoluto do STF.

Revogação da pompa togada e farisaica: nenhuma decisão não unânime do STF terá validade sem a convalidação do Senado Federal.

O novo presidente eleito deverá revogar toda a legislação anti-social e anti-nacional aprovada pela coalizão de golpistas.

É um alerta aos abutres nacionais e internacionais que pensam faturar com a privatização e com a perda de direitos.

Vão perder dinheiro!

Todos os estragos em curso hoje serão revertidos pelo povo brasileiro organizado.

***

Abaixo, o manifesto do professor, publicado originalmente no blog Conversa Afiada.

Estamos em preparação para o contragolpe: delegação de poderes ao próximo presidente popular.

Não há necessidade de Constituinte em que a maioria será o somatório da bancada da bala, dos ruralistas, evangélicos e trombadinhas oportunistas.

Delegação de poderes com agenda clara: revisão de toda a legislação anti-social e anti-nacional aprovada pela coalizão de sequestradores constitucionais – Executivo golpista, maioria Legislativa cúmplice na partilha do butim, ministério da propaganda que exterminou a liberdade de imprensa no país e um Judiciário cativo dos organismos proporcionados pela tirania da excepcionalidade.

Revogação da pompa togada e farisaica: nenhuma decisão não unânime do STF terá validade sem a convalidação do Senado Federal.

Participação obrigatória de representantes dos trabalhadores nos conselhos de administração de grandes corporações, sem voz ou voto para reivindicações salariais, mas com competência para deliberar sobre a política de investimento da corporação, variável determinante do futuro do mercado de trabalho.

Não me venham falar de remendos tributários, ajustes de câmbio ou recuperação industrial: cavalos de troia dos interesses empresariais.

A fonte do vigor capitalista é um mercado de trabalho dinâmico e com crescente poder de compra, protegido dos acidentes da vida e dos inevitáveis ciclos depressivos do capital.

A variável essencial da história sempre foi, e é, a capacidade de trabalho dos seres humanos: trabalho físico, administrativo, intelectual e inventivo.

O crescimento do PIB tem por finalidade elevar o estágio civilizatório da humanidade.

Como fazê-lo?

É a esse norte insubstituível que se devem submeter os debates reais, hoje mascarados pelas corporações profissionais de economistas, juristas, burocratas e diversos grupos de parasitas ocupacionais.

O resto é o luar de Paquetá.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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bob

06/05/2017 - 09h11

Além da movimentação em massa do povo que é imprescindível, todo e cada brasileiro progressista deveria declarar-se desobediente civil, registrar em cartório sua resolução em não aceitar nenhuma decisão desse governo usurpador, traíra e ilegítimo. Após seriam enviadas todas as declarações para uma entidade séria e confiável, que com a devida divulgação por movimentos sociais, sindicatos, centrais sindicais, associações etc, seriam milhões. Após eleição de um novo governo este seria o aval popular para as reformas tão necessárias que o nosso Brasil tanto merece e necessita.

Rachel

04/05/2017 - 13h50

”Revogação da pompa togada e farisaica: nenhuma decisão não unânime do STF terá validade sem a convalidação do Senado Federal.”

Acabou meu tempo aqui mas em principio me parece que aparece enfim boas ideias a se realizar.


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